domingo, 27 de março de 2016

Repertório para o Domingo da Páscoa

Canção Nova compartilha partituras para a Santa Missa de Páscoa

Este é o dia de celebrar a vitória de Cristo, que morreu e ressuscitou para nos trazer a salvação. Por isso, somos chamados a entoar cantos e hinos de louvor ao Senhor. É com muita alegria que o Canal da Música compartilha o repertório e as partituras de canções para a celebração da ressurreição de Jesus.

Foto: Wesley Almeida

Confira o repertório:

Canto de entrada: Ressuscitou – Com. Shalom / (partitura)

Ato penitencial: Oh, Senhor, tende piedade – Amor de Adoração / (partitura)

Hino de louvor: Glória – Amor e Adoração / (partitura)

Aclamação: Aleluia, ao ouvir tua voz / (partitura)

Ofertório: Nossa oferta de amor / (partitura)

Santo: Santo Coral Canção Nova / (partitura)

Cordeiro de Deus: Agnus Deis – Com. Shalom / (partitura)

Comunhão: Sacrifício de amor / (partitura)

Ação de graças: O Amor acredita em mim(partitura)

Canto final: Ressuscitou – Com. Shalom

http://musica.cancaonova.com/liturgia/repertorio-para-o-domingo-da-pascoa/

LITURGIA DOMINICAL - O Domingo – Crianças - 27 de março: Domingo da Páscoa

27 de março: Domingo da Páscoa

O Senhor ressuscitou!

Hoje é um dia muito feliz e especial, pois celebramos a vitória de Cristo sobre a morte. O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Esta certeza deve nos encher de alegria, pois a ressurreição de Jesus é garantia de que com ele também ressuscitaremos para uma vida nova e feliz. Demos graças a Deus, que nos ama com amor eterno!


Lição de Vida

Jesus é vida e esperança para toda a humanidade. A sua ressurreição nos motive a viver o amor fraterno, a misericórdia e a paz.

http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-criancas#.VviLTOIrK1s

LEITURA ORANTE DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 27/03/2016



LEITURA ORANTE

Jo 20, 1-9 - Quem ama acredita, o amor dá créditos

Jesus Ressuscitou!

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com os internautas do mundo inteiro e
os cristãos de todos os tempos e lugares:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Leio atentamente, na Bíblia,  o texto do Evangelho do Dia: Jo 20,1-9.
Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo e viu que a pedra que tapava a entrada tinha sido tirada. Então foi correndo até o lugar onde estavam Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse:
- Tiraram o Senhor Jesus do túmulo, e não sabemos onde o puseram!
Então Pedro e o outro discípulo foram até o túmulo. Os dois saíram correndo juntos, mas o outro correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. Ele se abaixou para olhar lá dentro e viu os lençóis de linho; porém não entrou no túmulo. Mas Pedro, que chegou logo depois, entrou. Ele também viu os lençóis colocados ali e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus. A faixa não estava junto com os lençóis, mas estava enrolada ali ao lado. Aí o outro discípulo, que havia chegado primeiro, também entrou no túmulo. Ele viu e creu. (Eles ainda não tinham entendido as Escrituras Sagradas, que dizem que era preciso que Jesus ressuscitasse.)
Refletindo
Maria Madalena vai bem cedo, ainda era escuro, ao túmulo. O texto diz o que Maria viu e, não o que não viu. Viu a pedra afastada e não viu o corpo de Jesus, Maria é a primeira mensageira do túmulo vazio. Por outro lado, os lençóis e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus, estavam lá, deixados, abandonados, pois uma pessoa viva não precisava deles. São prova mais evidente do que o sepulcro vazio. O "outro discípulo", João, o discípulo amado, viu o túmulo vazio e creu. Quem ama acredita, o amor dá créditos, gera a fé.

2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Pergunto-me:
para onde caminho?
Acredito?
Tenho fé e dou crédito nos testemunhos?
É o amor que me leva a descobrir e encontrar a vida nova, Jesus Cristo vivo na minha comunidade?
Leio e rezo, a bela  mensagem dos bispos, inspirada, no convite dos discípulos de Emaús:
“Fica conosco, pois cai a tarde e o dia já se declina” (Lc 24,29).
Fica conosco, Senhor, acompanha-nos ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-te.
Fica conosco, porque ao redor de nós as mais densas sombras vão se fazendo, e Tu és a Luz; em nossos corações se insinua a falta de esperança, e tu os faz arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas tu nos confortas na fração do pão para anunciar a nossos irmãos que na verdade tu tens ressuscitado e que nos tem dado a missão de ser testemunhas de tua ressurreição.
Fica conosco, Senhor, quando ao redor de nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade: tu, que és a própria Verdade como revelador do Pai, ilumina nossas mentes com tua Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em ti.
Fica em nossas famílias, ilumina-as em suas dúvidas, sustenta-as em suas dificuldades, consola-as em seus sofrimentos e no cansaço de cada dia, quando ao redor delas se acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua natureza. Tu que és a Vida, fica em nossos lares, para que continuem sendo ninhos onde nasça a vida humana abundante e generosamente, onde se acolha, se ame, se respeite a vida desde a sua concepção até seu término natural.
Fica, Senhor, com aqueles que em nossas sociedade são os mais vulneráveis; fica com os pobres e humildes, com os indígenas e afro-americanos, que nem sempre encontram espaços e apoio para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de sua identidade. Fica, Senhor, com nossas crianças e com nossos jovens, que são a esperança e a riqueza de nosso Continente, protege-os de tantas armadilhas que atentam contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças. Oh bom Pastor, fica com nossos anciãos e com nossos enfermos! Fortalece a todos em sua fé para que sejam teus discípulos e missionários!" (DAp 554).

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com Maria, a Mãe de Jesus, as alegrias da Ressurreição de seu Filho Jesus.
- Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!
- Porque quem merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia!
- Ressuscitou como disse, aleluia!
- Rogai a Deus por nós, aleluia!
- Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia!
- Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!
Ave, Maria...
- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos
Ó Deus, que alegrastes o mundo com a ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou cultivar um olhar de amor que acredita e por isto descobre na comunidade a Vida  e os sinais de Vida.

nção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

Leitura Orante
Páscoa, 27 de março de 2016


JESUS RESSUSCITOU DE TANTO VIVER

“…e viu a pedra retirada do sepulcro.” (Jo 20,1)

Texto Bíblico: Jo 20,1-9

1 – O que diz o texto?

O relato do Evangelho do domingo de Páscoa é uma verdadeira catequese: para quem viveu a experiência, trata-se do “primeiro dia da semana”; para Maria Madalena, no entanto, ainda é de noite: “está escuro”. Sabemos que para o autor do 4º Evangelho, a noite é sinônimo de obscuridade, confusão, ignorância; o “primeiro dia”, pelo contrário, faz alusão à “nova criação”.
Madalena levanta-se de madrugada, quando ainda está escuro; a dor por aquele que ama faz vencer o medo, coloca-a em movimento e põe-se a buscar . Não se resigna diante da ausência do seu amado, nem diante da ideia do fracasso e da morte.
Ao caminhar em direção ao sepulcro, lugar da morte e da desesperança, Maria Madalena é surpreendida ao observar que “a pedra tinha sido removida”, ou seja, que a morte tinha sido vencida. Ela busca desesperadamente um corpo sem vida; enquanto assim busca não poderá reconhecer Jesus. Ele já não está onde não há vida, porque onde Ele aparece toda vida se levanta. Se Ele está no centro, há vida até no fundo dos sepulcros.
Depois de ficar impactada diante do túmulo aberto, ela volta correndo à cidade para contar isso aos outros; é a primeira corrida de Maria Madalena.
Dois homens correm também para o sepulcro: um vê mas não entra, o outro entra e a princípio ainda não vê. Estão embaçados os seus olhos, é lenta a visão que busca um corpo conhecido, que pensa encontrar o já sabido, o já visto, o já esperado.
No final da corrida, uma tumba vazia, algumas faixas, um sudário e um vazio no coração. Pedro e João regressam pensativos ao refúgio, onde se encontram os outros discípulos.

2 – O que o texto diz para mim?

Maria Madalena é boa companheira quando atravesso circunstâncias de “vida sepultada”, quando não sei o que fazer diante da dor dos outros, quando estou próxima de pessoas que vivem realidades de desesperança, de não ver saída, de “pedras” que vão sendo colocadas em cima e deixam a vida paralisada; quando já estou tentada a dizer: "não há nada que fazer”, “as coisas não vão mudar”.
O sepulcro vazio é um convite a saber olhar com o coração para poder descobrir, nas “faixas” e no “sudário” de minha vida, o Ressuscitado, a Presença d’Aquele que é.
Ao chegarem ao sepulcro, Pedro e João não viram o Ressuscitado, mas “faixas” e “sudário”. Mas, tanto as faixas como o sudário não são elementos que por si mesmos fundamentam a fé na ressurreição.
O sentido do Evangelho do domingo de Páscoa é de uma riqueza extraordinária; ele começa realçando um amanhecer cheio de contrastes: escuridão, ida ao sepulcro, a pedra rolada, pôr-se a correr. Desconcerto. Ele não está. Quem O levou? Onde o colocaram?

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

“A pedra tinha sido removida”: imagem instigante e que me sugere algo profundamente sábio: debaixo de cada “pedra” que parece amassar-me, há vida que quer ressuscitar.
Mais profundamente ainda, não há nenhuma “pedra”, nada que seja capaz de sufocar a vida. Qualquer “pedra” que minha mente possa imaginar já foi “afastada”: o que sou, encontra-se sempre a salvo; a vida não pode ser derrotada.
Quando começa o amanhecer, a escuridão vai se dissipando. Mas ainda não se veem as coisas claramente. O coração anseia ver e encontrar. As sombras impedem ver; o sepulcro impede ver; as faixas impedem ver; as pressas impedem ver. Correm as mulheres; corre Simão Pedro; corre João.
No final, encontrar-se-ão com Ele quando estiverem quietos, a sós consigo mesmos.
Não encontro o Ressuscitado no sepulcro, mas na vida. Não encontro o Ressuscitado enfaixado e paralisado pela morte. Só posso encontrar o Ressuscitado livre como a brisa da vida.
Não “vejo” a Ressurreição contemplando os restos da morte; só posso contemplar o Ressuscitado no mistério da vida. Pois só existe a Vida. E “Jesus ressuscitou de tanto viver”. Aquele que viveu tão intensamente não podia permanecer na morte. Por isso, só no compromisso com a vida é que posso encontrá-Lo. A Ressurreição me revela: só existe a Vida; só me resta viver intensamente.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, diante da obscuridade daqueles que ainda não experimentaram o encontro com o Ressuscitado, as testemunhas proclamam: “Jesus ressuscitou” e “viver como ressuscitados” é a marca que identifica os(as) seguidores(as) d’Aquele que “ressuscitou de tanto viver”.
“Faixas” são todo desejo de superação, a vontade que sinto de ser melhor, a aspiração por viver, o amor aos outros e a capacidade de perdão; o desejo de plenitude; a beleza daquilo que me cerca; a vivência prazerosa, a esperança sustentada em meio ao sofrimento; o silêncio; a vivência do Presente; a oração; o encontro pessoal; a experiência de ser transformada; a mesa compartilhada...
À luz da Ressurreição, tudo isso ganha dinamismo e um novo impulso para viver em plenitude.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

Uma nova maneira de “olhar”. Descobrir nos sinais a Presença d´Aquele que está presente em tudo e tudo anima. Quem sabe “olhar” desse modo é “o outro discípulo, a quem Jesus amava”, a imagem do verdadeiro discípulo.
Sem dúvida só o amor me capacita para um olhar contemplativo; por isso, o amor “corre” mais depressa que a autoridade. Vem à memória palavras como as de Pascal: “O coração tem razões que a razão desconhece”; ou as do Pequeno Príncipe: “O essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração”.
É que o amor, por seu próprio dinamismo integrador e unificador, me faz descobrir a dimensão mais profunda da realidade que, de outro modo, me escapa. Para quem tem olhar contemplativo, as “faixas” já representam um grande sinal: apontam para uma Vida destravada e plena.
A todos aqueles(as) que hoje amanhecem “novos”, “criaturas novas”, uma Santa Páscoa.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas:  Jo 20,1-9
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Poema: Ressurreição – fx12 – 02´59”
Autor:  Zé Vicente
Intérprete: Reginaldo Ramos
Livro com CD: Tempos Urgentes - Poemas – editora: Paulinas
Gravadora:  Paulinas Comep

http://www.paulinas.org.br/radio/?system=news&id=12855&action=read

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 27/03/2016

ANO C


Jo 20, 1-9

Comentário do Evangelho

Experiência dos discípulos

Certamente, com este relato dos discípulos de Emaús, próprio a Lucas, estamos diante de uma das páginas mais belas do Novo Testamento. Há uma profunda transformação vivida por aqueles dois discípulos que, depois da morte de Jesus, voltavam para a sua pátria: da frustração e do abatimento à alegria e o encontro com a Comunidade iluminada e revigorada pela experiência de que o Senhor vive. É bom que se esclareça, agora, duas coisas: os relatos das “aparições do Senhor” não visam dizer como Jesus ressuscitou dos mortos, mas como os discípulos fizeram a experiência de que ele havia sido ressuscitado e estava presente no meio deles. A presença do Ressuscitado não é evidente; é preciso um “caminho” para chegar a reconhecê-lo.
A morte de Jesus representou uma forte frustração para aqueles que punham nele as esperanças do Messias. Há no relato um espaço de tempo que separa o “ver” do “reconhecer”. O nosso texto visa transmitir o fato que permitiu a passagem do ver ao reconhecer. O espaço teológico-espiritual entre o ver e o reconhecer permitiu a Jesus a lição de exegese. No tempo do reconhecimento os discípulos confessarão que foi ela que os transformou: “não ardia o nosso coração quando, pelo caminho, ele nos explicava as Escrituras?”. A explicação e a compreensão da Escritura, à luz da ressurreição do Senhor, abriram os olhos para o reconhecimento. A primeira ressurreição, para os discípulos, é a da memória. Eles compreenderam, então, que o Senhor que se apresenta vivo no meio deles, de alguma forma, estava presente em toda a Escritura, que, por sua vez, encontra nele sua plenitude e sentido. Quando do reconhecimento, o Senhor desapareceu da vista deles. É que a visão física não é mais necessária para “ver” o Senhor. Mesmo invisível aos olhos, o Senhor está e permanecerá presente. A invisibilidade não significa, no que diz respeito à fé, ausência. Fato, aliás, que eles nem sequer mencionam, como se a visibilidade não tivesse a menor importância. O que retém a atenção, e é objeto da mensagem deles aos demais discípulos, é o acontecido no caminho para Emaús, no tempo que precedeu o reconhecimento, tempo de escuta, em que o Mestre ressuscitado continua a instruir os seus discípulos. Se a morte dispersou os discípulos, a experiência do Ressuscitado os congrega.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que eu caia na tentação de viver distante de meus irmãos e irmãs de fé, pois o Senhor Ressuscitado nos quer todos reunios em seu nome.
FONTE: paulinas em 20/04/2014

Vivendo a Palavra

Tendo celebrado na Semana a morte de Jesus, a partir de hoje proclamamos a sua Ressurreição. Esta é a última palavra: Ressurreição! Hoje e em todos os dias da nossa vida, tenhamos sempre presente esta verdade, tão ricamente referida pelo o apóstolo Paulo em sua carta aos coríntios: se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento e é vazia a nossa fé.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Meditando o Evangelho

O SEPULCRO VAZIO

Os discípulos começaram a se dar conta da ressurreição do Senhor, ao se depararem com o sepulcro vazio. Maria Madalena, alarmada, pensou que o corpo de Jesus tivesse sido retirado, à surdina, e colocado num outro lugar. Pedro, tendo acorrido para se inteirar dos fatos, apenas constatou onde estavam o lençol e os demais panos com que Jesus havia sido envolvido. O discípulo amado, este sim, começou a perceber que algo de muito extraordinário havia acontecido. Por isso, foi capaz de passar da constatação do sepulcro vazio à fé: "Ele viu e acreditou".
O sepulcro vazio, por si só, não podia servir de prova para a ressurreição do Senhor. Seria sempre possível acusar os cristãos de fraude. Poderiam ter dado sumiço ao cadáver de Jesus, e sair dizendo que ele ressuscitara. Era preciso ir além e descobrir, de fato, onde estava o corpo do Mestre.
O discípulo amado, de imediato, cultivou a esperança de encontrar-se com o Senhor. Sua fé consistiu na certeza de que o Mestre estava vivo, não no sepulcro, porque ali não era o seu lugar. Senhor da vida, não poderia ter sido derrotado pela morte. Filho amado do Pai, as forças do mal não poderiam prevalecer sobre ele. Embora sem ter chegado ao pleno conhecimento do fato, a fé na ressurreição despontava no coração do discípulo amado.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Espírito de ressurreição, como o discípulo amado, creio que o Crucificado venceu a morte e as forças do mal.
http://www.domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2016-3-27

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Contemplemos o Cristo vivo entre nós

Acenda essa chama em seu coração, contagie sua mente, sua casa e família por essa verdade maravilhosa: Cristo está vivo e no meio de nós!
“De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos” (João 20, 9).


Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

http://homilia.cancaonova.com/homilia/contemplemos-o-cristo-vivo-entre-nos/

HOMILIA


Homilia do Domingo de Páscoa (27.03.16)

“O Senhor ressuscitou”

Abristes as portas da eternidade

No terceiro dia do Tríduo Pascal (Sexta, Sábado e Domingo), a Igreja continua o Aleluia feliz que proclamou na Vigília. Se Jesus não tivesse ressuscitado, vazia seria a pregação e vã seria nossa fé (1Cor 15,14), pois acabaria numa sepultura a misericordiosa encarnação de Jesus e sem definição de nosso futuro. Com sua Ressurreição está definitivamente implantado o reinado de Deus sobre o universo, está restaurada a condição humana e estão abertas as portas do Paraíso fechadas pelo pecado. Deus não fechou o Céu, foi o homem e a mulhers culpados por uma desgraça que passou a todos. Mais que o mal, o fulgor da Ressurreição invade todo o Universo. Chega à meta o grande desígnio de levar todos a entrarem em comunhão com a Trindade. Quando Jesus morreu, rasgou-se o véu do templo (Mt 27,51). Este véu separava o lugar onde estava a presença de Deus. Só o sumo sacerdote poderia ali entrar, uma vez por ano (Hb 9,7). Agora está aberto a todos. Essa passagem é o coração aberto de Jesus pela lança de onde surge a grande torrente de sangue e água que inundam o mundo. “Abriram-se as portas da Eternidade”, como rezamos na oração da missa. A oração continua convocando “a ressuscitar na luz da vida nova”. Certamente para muita gente essas palavras não significam nada, pois ainda não ousaram beber das fontes de águas vivas que vêm do coração de Jesus. Os discípulos, como Pedro, guardaram de Jesus a lembrança de que  passou por toda parte fazendo o bem (At 10,38). Quando começamos fazer o bem participamos da vida eterna. É preciso conhecer a própria condição de pecado e a certeza que Ele tira o pecado do mundo, pois, destruindo a morte e, ressurgindo deu-nos a vida (Prefácio).

João viu e creu

Relatando o dia da Ressurreição, João nos mostra uma realidade do ambiente, dando a perceber a surpresa e a incredulidade dos discípulos. Maria Madalena, sofrendo a perda de seu grande amigo, vai ao túmulo vazio. Corre para contar aos discípulos que correm ao túmulo. João, mais novo, chega mais depressa. Não entra. Vem Pedro entra e vê. João entra e crê. “Ainda não tinham compreendido as Escrituras, segundo a qual Ele devia ressuscitar dos mortos” (Jo 20,1,9). Para entender o mistério da Ressurreição é preciso o Espírito “que ungiu Jesus com poder” (At 10,38). Estamos chegando da grande preparação da Quaresma. Ela, por ação de Deus, nos purificou e nos alimentou com a Palavra. Podemos ser como João que viu e creu. Pedro nos faz lembrar que podemos ver sem entender. É preciso crescer.

Ressuscitemos para uma vida nova

A Ressurreição em nossa vida é um dom e um questionamento. Deus nos ressuscitou em Cristo e nós vivemos a ressurreição nas obras com o mesmo amor com que Cristo assumiu sua vida. Vivemos como ressuscitados?  Não se trata de um sentimento, mas de uma atitude. Viver ressuscitado é buscar a vida do alto (Cl 3,1). Quanto mais buscamos a coisas do alto, mais nos preocupamos com o amor que deve penetrar todas as atividades, pois amar a Deus e ao próximo são um só mandamento (Lc 10,26-27). Ressuscitar com Cristo não nos tira da realidade. Por isso, os sacramentos sempre são o sustento e o estímulo. Na celebração da comunidade temos a força e o caminho. A Eucaristia é o sacrifício pelo qual a Igreja renasce e se alimenta (Oração sobre oferendas). Renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos à luz da ressurreição (Pós Comunhão).

Leituras: Atos 10,34ª.37-43;Salmo 117;Colossenses 3,1-4; João 20,1-9

Ficha nº 1530 – Homilia do Domingo de Páscoa (27.03.16)

Sem a Ressurreição seria vã nossa fé. Por ela Jesus nos abriu as portas da Eternidade. O reinado de Deus é implantado em todo o Universo.
Para entender a Ressurreição não basta ver, é preciso crer. O Espírito que ungiu Jesus com poder. Na celebração da Quaresma fomos purificados e alimentados pela Palavra. Podemos ver e crer.
A Ressurreição é um dom e um questionamento. Deus nos ressuscitou em Cristo e vivemos a ressurreição nas obras com o mesmo amor com que Cristo assumiu sua vida por todos.

Dobrando os panos

Jesus ressuscitou. Quando os discípulos foram ao túmulo encontraram os panos dobrados. Há muitos sentidos para esse gesto. Na verdade podemos dizer que não voltará mais para o túmulo e começou uma vida nova.
Com sua Ressurreição abriram-se as portas da Eternidade. Não foi um momento imaginário, historinhas contadas para encantar. João conta como aconteceu: Madalena foi ao túmulo e viu que estava aberto sem o corpo. Achou que tinham levado o corpo. Pedro e João correm ao túmulo e confirmam. Pedro entrou e viu os panos dobrados. João entrou no túmulo e acreditou. Não basta ver, é preciso crer.
Pedro fala firme: “Nós que bebemos e comemos com Ele depois que ressuscitou dos mortos”. Morto não se alimenta.
A Ressurreição não é um fato que se refere só a Jesus. Mas a todo o Universo. Nós que cremos, ressuscitamos co Ele. Paulo lembra: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto onde Cristo está à direita de Deus” (Col 3,1-2). Com a Ressurreição temos garantido o Céu.
http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/liturgia-diaria/27/03/2016

REFLEXÕES DE HOJE


27 DE MARÇO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

No primeiro dia da semana… (Jo 20,1-9)

Nós costumamos passar distraídos por este adjunto adverbial. Precisamos corrigir esta distração. Não se trata de um dia qualquer. Não é apenas mais um número na folhinha. É o dia “inicial”.
Sim, com a ressurreição de Jesus Cristo, a história reparte de um novo início. A História recomeça do zero. Teilhard de Chardin percebeu claramente esta guinada dos tempos e dos homens: “Cristo ressuscitou. A ressurreição, nós procuramos com certo excesso olhar para ela como um evento apologético e momentâneo, como uma pequena revanche individual de Cristo sobre o túmulo. Mas ela é coisa bem diferente, e muito mais que isso… A ressurreição marca a efetiva tomada de posse por Cristo de suas funções de centro universal”.
O Domingo de Páscoa – o primeiro dia da semana – é um dia inaugural. Dia original. Estamos diante de uma re-Criação. O novo Adão, vivo, dá a partida para uma nova história da humanidade. Eis que tudo se faz novo! (Cf. Ap 21,5)
Claude Rault comenta: “Estamos nos primeiro dia da semana. Não no ruído do big-bang inicial, mas na reconstrução silenciosa do universo e do homem a partir de dentro. Uma reconstrução à qual estamos, doravante, pessoalmente associados porque, com Jesus, também nós saímos de nosso túmulo. Agora, o discípulo que crê deixa a morte atrás de si. É também aí que se enraíza a vocação do discípulo. Se eu creio no Ressuscitado, minha morte já não está à minha frente; ela passou, está atrás de mim. A fé é uma saída do túmulo e uma entrada na plenitude da Vida, como o acontecimento de uma nova primavera. É incrível! É impossível deter-se nesta descoberta sem ser tomado por uma vertigem!”
Por isso mesmo, é perda de tempo correr até o túmulo enquanto ainda está escuro (cf. Jo 20,1). O túmulo está vazio. Resta apenas em seu côncavo um casulo vazio e oco, formado pelas bandagens que envolviam o corpo de Jesus, mantidas firmes pela mirra e pelo aloés solidificados. A borboleta voou…
Se nós fôssemos “produzir” a ressurreição de Cristo, iríamos fazer um megaevento: luzes, pirotecnia, fumaça artificial e, claro, muito som! Mas não foi assim… Tudo acontece fora dos olhos humanos. Tudo corre em silêncio. O mais absoluto silêncio.
Foi este silêncio total que marcou os dois discípulos que entram no túmulo vazio. Nada para ouvir. Tudo para ver. E o discípulo viu e creu. Bandagens por terra. O sudário à parte, enrolado. Silêncio e harmonia.
Talvez, um dia, nossas celebrações recuperem o silêncio da Ressurreição…
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-27032016/


Oração Final
Pai Santo, dá-nos encantamento e gratidão para acolhermos no coração e na vida o dom de teu Filho Unigênito que se fez humano como nós para que nos tornemos com Ele teus filhos amados. Dá-nos, Pai, cheio de misericórdia, generosidade para partilhar com os companheiros peregrinos esse Dom que nos ofereces. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php