segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

LEITURA ORANTE DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 29/01/2017



LEITURA ORANTE

Mt 5,1-12a - Como ser feliz? Você quer ser feliz?

"Felizes são as pessoas que..."

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra
com todas as pessoas
que se encontram neste ambiente
virtual, lembrando-nos do que disse São Jerônimo:
“Sede praticantes da Palavra, e não, meros ouvintes. O sol, quando desponta de manhã, te encontre com a Bíblia aberta sobre os joelhos. E quando se puser, a tua face cansada repouse sobre uma página santa da Escritura” .
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 5,1-12a, e observo o estilo de Jesus Mestre.
Quando Jesus viu aquelas multidões,
subiu um monte e sentou-se.
Os seus discípulos chegaram perto dele,
e ele começou a ensiná-los.
Jesus disse:
- Felizes as pessoas que sabem que são
espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes as pessoas que choram,
pois Deus as consolará.
- Felizes as pessoas humildes,
pois receberão o que Deus tem prometido.
- Felizes as pessoas que têm fome e sede
de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará
completamente satisfeitas.
- Felizes as pessoas que têm misericórdia
dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
- Felizes as pessoas que têm o coração puro,
pois elas verão a Deus.
- Felizes as pessoas que trabalham pela paz,
pois Deus as tratará como seus filhos.
- Felizes as pessoas que sofrem perseguições
por fazerem a vontade de Deus,
pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.
Refletindo
O "Sermão da Montanha" é como a Constituição do povo de Deus, o manifesto do Mestre Jesus Cristo.
Jesus viu as multidões e sentado - atitude de que ensina - falou a elas. Este discurso é exigente, um convite a uma constante superação de si mesmo, uma denúncia às mesquinhezas e infidelidades e, ainda, oferece a misericórdia de Deus. Através daquela comunidade, Jesus Mestre se dirige a todas as comunidades de todos os tempos. Viver as bem-aventuranças é ser fermento de uma nova sociedade.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Releio o texto.
Reflito e me examino para ver se me enquadro entre estes felizes de que fala Jesus. Posso me questionar:
sou espiritualmente pobre?
Humilde?
Procuro fazer a vontade de Deus?
Tenho o coração puro?
Trabalho pela paz?
Meditando
Os bispos, em Aparecida, nos ajudaram a refletir sobre isto:
"No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitiram para conhecer o que Ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias." (DAp 139).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Vou rezar acompanhando a canção: Te gosto de Deus:


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo buscando a felicidade. Vou cultivar no meu modo de pensar e agir só o que vem de Deus, e é conforme o Projeto de Jesus Mestre e a sua Constituição, as bem-aventuranças.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém

Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Leitura Orante
4º domingo do tempo comum, 29 de janeiro de 2017


A LÓGICA SURPREENDENTE DAS BEM-AVENTURANÇAS

“Tomando a palavra, ensinava-lhes assim: Bem-aventurados...” (Mt 5,2)

Texto Bíblico: Mateus 5,1-12

1 – O que diz o texto?

O Evangelho que nos foi confiado é um programa para alcançar a felicidade, a vida ditosa, prazerosa, bem-aventurada. Na boca de Jesus brilha sempre a palavra chave: “Felizes”.
Os enunciados das bem-aventuranças soam à primeira vista como “idealistas”, “utópicas”, não possíveis de serem colocadas em prática no mundo em que vivemos. No entanto, pela sua provocação e questionamento, elas são a proposta mais realista, mais revolucionária e mais eficaz jamais pronunciada.
As bem-aventuranças são a exposição mais exigente e, ao mesmo tempo mais fascinante, da mensagem e da “intenção de Cristo”. Elas são a plenificação daquilo que é o mais humano em nós.
Poderíamos dizer que as Bem-aventuranças são a quinta-essência do seguimento de Jesus.
De fato, percebemos uma resistência surda frente às bem-aventuranças, não porque nosso coração não se reconheça nelas, mas porque parecem tão impossíveis, tão distantes estamos delas...; vivemos mergulhados em tantas contradições, profundos dramas e violências que nos parecem desmenti-las. Incomoda-nos e inquieta-nos sua mensagem de humildade, de mansidão, de paz, de pureza, de misericórdia... quando, na realidade, estamos envolvidos em construir, em fomentar um mundo que é arrogante, agressivo, violento, intolerante, excludente, injusto...
Temos resistências em escutá-las porque elas nos colocam de novo frente à verdade para a qual nascemos, diante do mais original de nosso coração e de nossas entranhas humanas. A ética de Jesus nas bem-aventuranças encontra resistência para ser assumida por nós precisamente em virtude de sua desconcertante humanidade.
As bem-aventuranças nos esperam no pequeno, no cotidiano, no próximo mais próximo, e nos impulsionam a proclamar: a paz é possível, a alegria é uma realidade, a justiça não é um luxo, a mansidão está ao alcance da mão... Elas nos dizem que nascemos para a bondade, a beleza, a compaixão...

2 – O que o texto diz para mim?

Aos olhos de Jesus nada é mais perigoso para o espírito humano do que vidas satisfeitas, acomodadas, sem desejos, sem a afeição das esperas e o desassossego das buscas; corações quietos, indolentes, medrosos, covardes, petrificados, sensatamente contentes com aquilo que são e têm.
Como são, ao contrário, humanamente repletos de vida os que quase nada são e têm, os que ainda se encantam com as buscas, os que sonham e lutam por um mundo novo. Sua vida é penosa, sem dúvida, mas repleta de razões, criatividade, entusiasmo e vitalidade.
As diferentes ciências (psicologia, filosofia, antropologia, etc) me fazem cair na conta de que todos os seres humanos desejam ser felizes. Também elas me permitem compreender que a felicidade não é uma situação existencial que posso agarrar e possuí-la. Também não é uma sucessão interminável de prazeres que acabam por me esgotar, mas uma forma de ser e de viver. Ela não emana do que tenho ou faço, mas do centro de meu ser.
As bem-aventuranças podem ser escutadas como uma mensagem que brota do mais profundo da vida e que tem como finalidade apresentar a qualquer pessoa o mais humano que existe no ser humano.
Ao proclamar bem-aventurados os pobres, os que choram, os perseguidos, os humildes... Jesus, certamente, jamais quis sacralizar a dor humana. Ele constata a situação do povo, de pobreza, humilhação, submissão; percebe o esforço que o povo faz para mudar a situação, e o proclama feliz nesta busca, porque esta busca mora no próprio coração de Deus.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

A felicidade, proclamada aqui por Jesus, é já uma realidade presente na sua pessoa e na sua missão.
Todas e cada uma das bem-aventuranças são autobiográficas. Jesus viveu-as durante 30 anos antes de proclamá-las. Elas são, portanto, a expressão do que constitui o centro mesmo da sua pessoa e da sua vida, dos seus sentimentos, atitudes; numa palavra, do seu mistério.
Poderia dizer que as bem-aventuranças são o auto-retrato de Jesus. Elas são o compêndio do ministério de Jesus. Não é lei que se impõe por si mesma; é confissão: “o Reino chegou”.
As Bem-aventuranças não são uma doutrina, mas um estilo de vida, um modo de proceder. Jesus não prega diretamente uma moral. Proclama a “irrupção” da graça, do amor, da misericórdia, da justiça de Deus na história da humanidade. 
Porque tem a certeza de que chegou a “hora” de Deus intervir na história, Jesus fica feliz e proclama “felizes” os até agora indefesos, oprimidos e marginalizados, mas que mantiveram viva a confiança em Deus.
Jesus fala da felicidade não no singular, mas no plural. Em outras palavras, o que Ele afirma é que a felicidade de cada um está em íntima relação com a felicidade dos outros, com quem cada um convive.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, todos sabem que nas igrejas fala-se muito mais da renúncia ao prazer, da mortificação, do sofrimento, da austeridade, do sacrifício, da suportabilidade e da resignação, ao passo que pouco se escuta sobre aquilo que deve mover as pessoas a buscar ser felizes, a deleitar-se com tudo aquilo que de bom Deus pôs no mundo e na vida, desfrutar o prazeroso, o sensível, o corporal. Não é comum encontrar pessoas que, espontaneamente, associem Deus e a religião à alegria de viver e, em geral, a tudo aquilo que me faz sentir melhor, sentir-me bem e ser mais feliz.
Portanto, o centro da fé cristã não está na religião com suas exigências de sacrifícios e renúncias, com suas verdades e suas normas, mas na felicidade dos seres humanos.
“A ética de Jesus é a ética do prazer de viver para todos, da felicidade compartilhada por todos, sem excluir ninguém. E isso é o que mais custa assumir e aceitar como projeto de vida, porque a ascética mais dura não é a da renúncia, mas sim da doação” (José Maria Castillo).

5 – O que a Palavra me leva a viver?

A felicidade que busco é o que realmente sou, e isto só se revelam quando a mente se cala. Ser feliz, portanto, consiste em experimentar na existência a plenitude de minha verdadeira identidade.
Ser feliz é deixar viver a criatura livre, alegre e simples presente dentro de mim.
A felicidade é, assim, o livre curso da vida, o fluxo contínuo da Vida em mim que se “entretece” com a vida dos outros.
Ao formular as bem-aventuranças, Mateus traça o perfil que caracterizará os seguidores de Jesus; elas condensam as atitudes básicas que os cristãos devem ter na relação com os outros, seguindo as pegadas do Mestre.
Jesus propõe a ventura sem limites, a felicidade plena para seus seguidores.
Deus não quer a dor, a tristeza, o sofrimento; Deus quer precisamente o contrário: que o ser humano se realize plenamente, que viva feliz...
Jesus acreditava na vida, e queria que todos vivessem intensamente.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas:  Mateus 5,1-12
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho.
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Música: Bem-aventurados – fx 03 (03:00)
Autor: Padre Zezinho, scj
Intérprete: Padre Zezinho, scj
CD: Cantigas de sabedoria
Gravadora:  Paulinas Comep
Fonte: Pe. Adroaldo Palaoro, sj
Postado por: admin_radio

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 29/01/2017

Ano A


Mt 5,1-12a

Comentário do Evangelho

Acolher a presença de Deus é o caminho da santidade.

As bem-aventuranças fazem parte do longo discurso denominado sermão da montanha (Mt 5–7); fazem parte de um gênero literário bastante atestado no Antigo Testamento. A primeira bem-aventurança é o fundamento de todas as demais: “Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos céus” (v. 3). Há um espírito dentro do ser humano; ele o recebeu de Deus, que o chamou à existência (cf. Gn 2,7). A pobreza de espírito é uma pobreza em relação a Deus: diante de Deus o ser humano se encontra “desnudo”. Viver essa realidade de maneira concreta é assumi-la com um coração puro, experimentá-la no mais profundo do ser, lá onde aflora a presença de Deus. Nesse sentido, as bem-aventuranças são um apelo ao discípulo a viver a vida referida a Deus e na confiança nele, num compromisso efetivo com o Reino de Deus e na esperança de que a recompensa vem do alto. O que cada bem-aventurança promete, a realidade escatológica, é o fundamento da vida moral, do modo de agir do cristão.
O livro do Apocalipse foi escrito com a finalidade de encorajar os cristãos a que, mesmo na perseguição implacável, guardassem a palavra de Cristo, não renunciassem à fé e aos valores da vida cristã. Ele tira para a vida dos cristãos as consequências do mistério pascal do Senhor. O que encoraja a Igreja peregrina é considerar a Igreja triunfante. A multidão numerosa vestida de branco são os que por Cristo deram as suas vidas e no Cristo participam da sua gloriosa ressurreição. São os que confiaram plenamente no Senhor: “Todo o que espera nele purifica-se, como também ele é puro” (1Jo 3,3).
É preciso, por fim, dizer que o que nos faz santos é a presença de Deus em nós. Acolher esta presença, deixar-se conduzir por ela, é o caminho da santidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 03/11/2013

Vivendo a Palavra

Assim o Evangelista Mateus inicia o Sermão da Montanha – o centro, a essência da Mensagem do Mestre de Nazaré. Ele não descreve virtudes de várias pessoas, mas faz um retrato de corpo inteiro de Jesus, o Bom Pastor que foi e quer que nós sejamos: pobres, puros de coração, amantes da justiça, corajosos, alegres e cheios de misericórdia.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2013

Recadinho

Você é feliz? - Você contribui para que seu próximo seja feliz? Como? - Como você encara a realidade da pobreza, a material e a espiritual? - Você tem consciência de que a misericórdia é tudo em nossa vida? - Qual a bem-aventurança que mais lhe agrada? Explique-se.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - santuario-nacional em 03/11/2013

Liturgia comentada

Assim perseguiram os profetas... (Mt 5,1-12)
Escrevi estas linhas sob o impacto do assassinato de Irmão Roger Schütz, fundador da Comunidade de Taizé. Um bem-aventurado? Sim. Pobre e puro de coração? Sim. Manso e pacificador? Sim. Misericordioso? Sem dúvida. Dedicou toda a sua vida a tecer pontes entre as Igrejas, semeando a paz e a concórdia. No entanto, para que fosse ainda mais visível a sua “bem-aventurança”, acabou assassinado por uma mulher desequilibrada, em plena reunião de oração.
Nesta conhecida passagem do “Sermão da Montanha”, que emocionava o próprio Mahatma Gandhi, Jesus não ilude o grupo de seus seguidores: “Foi assim que perseguiram os profetas antes de vós.” Ou seja, vocês também serão perseguidos. E, quando o forem, aí mesmo é que sereis verdadeiramente bem-aventurados!
Naturalmente, a “receita de felicidade” passada pelo Mestre pode decepcionar bastante aqueles que pensavam aproximar-se de Deus para resolver todos os seus problemas particulares. Com Deus, teríamos simultaneamente cura física, sossego e dinheiro no bolso. Tanto é assim que algumas igrejas fazem seu marketing a partir de frases do tipo: “Pare de sofrer!”
Entre os ingredientes amargos, pobreza e lágrimas, não-violência e misericórdia, fome e sede, injúria e perseguição. Sim, mas não em consequência de nossos erros e imprudências, mas “por minha causa” – diz Jesus. A bem-aventurança é inseparável do compromisso com o Evangelho de Jesus. Brota do choque entre a mensagem da Boa Nova e os projetos neopagãos.
Na verdade, a felicidade consiste exclusivamente no próprio Senhor, na vida em comunhão com ele. Se os primeiros mártires caminhavam para o cepo entoando alegremente hinos de louvor, é que ali mesmo tomavam posse da felicidade-em-Deus. Sabiam que faziam um excelente negócio em trocar a vida que passa pela vida que não passa.
Se ainda julgamos que o homem feliz é aquele que tem “muito dinheiro no bolso / saúde pra dar e vender” – como na valsinha natalina, acabaremos discordando de Jesus Cristo. Se, ao contrário, queremos viver como filhos de Deus (Mt 5, 9), entenderemos o convite à alegria...
Sou um bem-aventurado?
Orai sem cessar: “Feliz o homem que tem seu refúgio no Senhor!” (Sl 34,9)
Texto de  Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: Nossa Senhora Rainha em 03/11/2013

HOMÍLIA

SANTIDADE E FELICIDADE

Felizes são todos os santos, cuja memória hoje celebramos com alegria. O evangelho das bem-aventuranças mostra que, de fato, aqueles que chegaram à santidade são para nós inspiração e modelo de felicidade.
As pessoas, hoje como sempre, infelizmente valem pelas riquezas que têm, pelos cargos que ocupam. A felicidade é anunciada e buscada a todo custo como prosperidade econômica. E escandalosamente isso acontece também em Igrejas que se dizem cristãs, mesmo depois de Jesus ter proclamado o Sermão da Montanha.
Pois as bem-aventuranças de Jesus vão exatamente em sentido contrário. Felizes são os pobres em espírito, os que sentem a pobreza na pele, os que renunciam à cobiça, os simples e pequenos, os que estão vazios de tudo e só têm a Deus como defensor.
Renunciando à busca da felicidade que se confunde com comodidade ou mero bem-estar, os pobres entram em outra dinâmica: a lógica do reino de Deus. Nesse reino, felicidade é buscar a justiça divina, que supera em tudo o legalismo e a hipocrisia humana. A felicidade do reino é a que dura pela eternidade, mas necessariamente começa neste mundo. Ela consiste em se desgastar pelos outros, em sofrer e chorar com os outros e pelos outros, em construir juntos a paz. É a felicidade que se confunde com o perdão, porque a graça de Deus é infinita diante de nossos erros. Que se confunde com a perseverança diante das calúnias, tribulações e perseguições.
Na dinâmica do reino, a felicidade é algo que se conquista seguindo o exemplo do Mestre: doando a própria vida por amor, em tudo o que isso comporta de sofrimento. Olhando para todos os santos, renovamos hoje a esperança de que todo o amor que vivemos e doamos seja aceito por Deus, pois só levaremos para a eternidade o amor que tivermos deixado aqui. Que ele torne plena nossa vida e eternize nossa felicidade.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Fonte: Paulus em 03/11/2013

Meditando o evangelho

É POSSÍVEL SER SANTO

A santidade é uma meta a ser atingida por todos os cristãos. Ninguém é excluído deste apelo nem pode eximir-se de dar sua resposta. Mas importa nutrir um ideal sadio de santidade, sem se deixar levar por falsas concepções.
Ser santo é ser capaz de colocar-se totalmente nas mãos do Pai, contar com ele, sabendo-se dependente dele. Por outro lado, é colocar-se a serviço dos semelhantes, fazendo-lhes o bem, como resposta aos benefícios recebidos do Pai. O enraizamento em Deus desabrocha em forma de misericórdia para com o próximo.
A santidade constrói-se no ritmo da entrega da própria vida nas mãos do Pai, explicitada no serviço gratuito e desinteressado aos demais, deixando de lado os interesses pessoais e tudo quanto seja incompatível com o projeto de Deus.
Este ideal não é inatingível. E se constrói nas situações mais simples nas quais a pessoa é chamada a ser bondosa, a não agir com dolo ou fingimento, a criar canais de comunicação entre os desavindos, a superar o ódio e a violência, a cultivar o hábito da partilha fraterna, a ser defensor da justiça.
Qualquer cristão, no seu dia-a-dia, tem a chance de fazer experiências deste gênero. Se o fizer, com a graça de Deus, estará dando passos decisivos no caminho da bem-aventurança.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito bem-aventurado, coloca-me no caminho da santidade, a ser construída na entrega confiante de minha vida nas mãos do Pai, e na misericórdia para com meu próximo.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2017-01-29



Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito em nós nos ajude a compreender o programa de vida que está contido no texto que estamos meditando. E que nos dê coragem, força e perseverança para viver seguindo o modelo do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2013

Preces – IV Domingo do Tempo Comum – Ano A

Não teve as preces no site
Presbíteros

IV Domingo do Tempo Comum (Ano A)


IV Domingo do Tempo Comum (Ano A)

Leituras e subsídios para liturgia e homilia:
Fonte: http://www.presbiteros.com.br/site/

LITURGIA DOMINICAL - O Domingo – Crianças - 29 de janeiro: 4º Domingo do Tempo Comum

29 de janeiro: 4º Domingo do Tempo Comum

Felizes os que seguem Jesus no serviço aos irmãos

Jesus proclama as bemaventuranças, faz o anúncio da felicidade que vem de Deus. Somos convidados a fazer opção por elas, para vivermos, aqui na terra, o reino de fraternidade, paz, justiça e solidariedade. Celebremos o amor de Deus por nós e por todos os que são felizes porque sabem que o Senhor está com eles.


LIÇÃO DE VIDA

As bem-aventuranças proclamadas por Jesus são o caminho seguro para a plena manifestação do reino de Deus entre nós e para uma vida feliz para todos.

Sugestões de cantos para a Missa do 4º Domingo do Tempo Comum - Ano A - 29 de Janeiro de 2017