sábado, 24 de setembro de 2016

LEITURA ORANTE DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 25/09/2016



LEITURA ORANTE

Lc 16,19-31 - Quando é tempo de conversão


Preparo-me para a oração, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo,
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser,
eu vos adoro, amo e agradeço.
E invoco o Espírito Santo para que me ilumine na Leitura Orante:
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis.
E acendei neles o fogo do vosso amor.
- Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado.
- E renovareis a face da terra.
Oremos:
Ó Deus, que instruistes os corações dos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito e  gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso. Amém.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Começo lendo atentamente o texto do dia, possivelmente, na minha Bíblia : Lc 16,19-31.
Jesus continuou:
- Havia um homem rico que vestia roupas muito caras e todos os dias dava uma grande festa. Havia também um homem pobre, chamado Lázaro, que tinha o corpo coberto de feridas, e que costumavam largar perto da casa do rico. Lázaro ficava ali, procurando matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do homem rico. E até os cachorros vinham lamber as suas feridas. O pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão, na festa do céu. O rico também morreu e foi sepultado. Ele sofria muito no mundo dos mortos. Quando olhou, viu lá longe Abraão e Lázaro ao lado dele. Então gritou: "Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!"
- Mas Abraão respondeu: "Meu filho, lembre que você recebeu na sua vida todas as coisas boas, porém Lázaro só recebeu o que era mau. E agora ele está feliz aqui, enquanto você está sofrendo. Além disso, há um grande abismo entre nós, de modo que os que querem atravessar daqui até vocês não podem, como também os daí não podem passar para cá."
- O rico disse: "Nesse caso, Pai Abraão, peço que mande Lázaro até a casa do meu pai porque eu tenho cinco irmãos. Deixe que ele vá e os avise para que assim não venham para este lugar de sofrimento."
- Mas Abraão respondeu: "Os seus irmãos têm a Lei de Moisés e os livros dos Profetas para os avisar. Que eles os escutem!"
- "Só isso não basta, Pai Abraão!", respondeu o rico. "Porém, se alguém ressuscitar e for falar com eles, aí eles se arrependerão dos seus pecados."
- Mas Abraão respondeu: "Se eles não escutarem Moisés nem os profetas, não crerão, mesmo que alguém ressuscite."
Refletindo
Nesta parábola, que Jesus contou, está um forte apelo à conversão. Enquanto vivemos é tempo de conversão, mudança de vida, solidariedade, tempo de viver as propostas do Reino que é amor, perdão, justiça, fraternidade. Amanhã talvez, eu e você não tenhamos mais tempo. Depois da morte este tempo não existirá mais. E viveremos eternamente como fomos encontrados neste momento.

2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Pergunto-me se não estou deixando o tempo passar, deixando a conversão para depois.
O bem-aventurado Alberione recebeu de Deus e comunicou à Família Paulina, o apelo de viver em "contínua conversão".
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: “No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação. (DAp 351).

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Jesus me recomenda a dar aos outros o melhor, a partilhar, a viver a fraternidade.
Oração da CFE 2016

Deus da vida, da justiça e do amor,
Tu fizeste com ternura o nosso planeta,
morada de todas as espécies e povos.

Dá-nos assumir, na força da fé
e em irmandade ecumênica,
a co-responsabilidade na construção
de um mundo sustentável
e justo, para todos.

No seguimento de Jesus,
Com a Alegria do Evangelho
e com a opção pelos pobres.

Amém!.

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu olhar de contemplação é um olhar de conversão que cancela tudo aquilo que em minha vida é acomodação, indiferença, omissão, como evitar as pessoas que precisam de mim. Que Deus abençoe este meu propósito.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

Leitura Orante
26º domingo do tempo comum, domingo 25 de setembro de 2016


UMA PORTA E UM GRANDE ABISMO

“Um pobre, chamado Lázaro, estava deitado à porta, coberto de chagas, querendo saciar-se com o que caía da mesa do rico...” (Lc 16,20)

Texto Bíblico: Lc 16,19-31

1 – O que diz o texto?

Lucas, mais uma vez, nos introduz no tema de ricos e pobres, que, com esta parábola, alcança sua altura suprema.
A primeira parte da narração fala de um “rico” poderoso. Suas “vestes finas e elegantes”, indica luxo e ostentação. Só pensa em banquetes suntuosos todos os dias.
O rico não tem nome, pois não tem identidade humana. Não é ninguém. “Era tão pobre que só tinha riqueza”. Sua vida, vazia de amor solidário, é um fracasso.
Muito perto, junto à porta de sua mansão, está estendido um “mendigo”. Não está coberto de linho e púrpura, mas de feridas repugnantes. Não sabe o que é um festim; não lhe dão nem do que cai da mesa do rico para saciar sua fome. Só alguns cachorros de rua se aproximam para lamber suas feridas. Não tem ninguém. Não possui nada. Só um nome cheio de promessas: “Lázaro”, que significa “Deus é ajuda”.
O pobre está fora da porta, rodeado pelos cachorros da rua, mas só a uns passos da mesa do rico, que desperdiça comida em sua casa. O rico está dentro de casa, poucos metros os separam, mas há um abismo entre eles; não há palavras, não acontece nenhuma forma de comunicação entre eles.
Estão muito próximos, só os separa uma frágil porta, mas o rico não “vê” o pobre, não lhe interessa sua pobreza, não o olha, não o escuta...
A cena é insuportável. O rico tem tudo, sente-se seguro, não parece necessitar de ninguém. Vive fechado em si mesmo. Não vê o pobre que morre de fome junto à sua porta.
Lázaro, por sua parte, vive em extrema necessidade, faminto, enfermo, excluído, ignorado por aqueles que lhe podiam ajudar. Sua única esperança é Deus.
Jesus não pronuncia diretamente nenhuma palavra de condenação. Seu olhar penetrante está desmascarando a cruel injustiça daquela sociedade. As classes mais poderosas e os estratos mais oprimidos parecem pertencer à mesma sociedade, mas estão separados por uma barreira invisível: essa porta que o rico não atravessa nunca para aproximar-se de Lázaro. Deus, que é Pai de todos, não pode aceitar essa cruel separação entre seus filhos.
A segunda parte da narração nos situa diante de uma grande mudança de perspectiva. A reviravolta é total. Ambos morrem, a morte os iguala, de maneira que o tema das riquezas passa a um segundo plano. Só permanecem eles, suas vidas..., perduráveis, de formas diferentes.
O pobre se salva porque foi simplesmente pobre. Salva-se pela misericórdia de Deus, ou seja, por graça (porque Deus é Deus). Por isso, a salvação é dom, pura graça.
O rico se condena por si mesmo, porque ele escolheu, porque não foi capaz de ver – descobrir - ajudar os pobres que estavam ao seu lado. Nessa linha, a condenação é a rejeição da graça da vida: não ter descoberto o outro.

2 – O que o texto diz para mim?

A conclusão que se deduz da parábola não é que os pobres do mundo devem manter-se como estão, já que esperam a glória futura depois da morte, mas que se abra a porta que separa o pobre do rico, de forma que possam comunicar-se.
Este relato não fala da condenação e salvação futura, mas da nova forma de vida compartilhada que deve se estabelecer neste mundo. O relato não quer que o pobre e o rico continuem vivendo simplesmente em mundos que se encontram hermeticamente selados, afastados um de outro, senão que se encontrem, que o rico abra a porta e ofereça ao pobre um lugar em sua mesa.
Durante o tempo de sua vida, o pobre mendigo e o rico fechado em seu “banquete” egoísta e em seu luxo não se relacionavam entre si, mas poderiam tê-lo feito, pois Lázaro jazia diante da porta da casa do rico: uma porta evoca a possibilidade de comunicação.
Depois da morte não tem como mudar as coisas. O tempo de mudança é este, esta vida.
Aquela barreira invisível na terra se converte agora em um abismo intransponível. O objetivo da parábola não é descrever o céu nem o inferno, mas condenar a indiferença dos ricos e poderosos.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Deus é o primeiro que deseja que eu viva bem, ao aproximar me de uma mesa, eu tenha o que comer, que eu possa me vestir com dignidade. Deus se alegra quando vê a mesa cheia de alimentos e todas as cadeiras ocupadas, todos com bom apetite, vivendo a partilha com o coração pleno de alegria e fraternidade.
Onde está então o problema? Está numa porta. Cresce cada vez mais o número de portas que impedem de ver, portas que distanciam da fome, do sofrimento, da pobreza, da desnudez que há do outro lado. A grande tragédia está no fato de levantar muros, cercas de proteção, portões eletrônicos, que me impedem ver os rostos dos outros, que me isola dos outros, que me fecha sobre mim mesma como se ninguém mais existisse.
Diz o ditado que “comer demasiado mel nos faz perder o sabor”; o demasiado bem-estar me impede ver o mal-estar dos outros; o fato de não carecer de nada, me faz insensível diante daqueles que carecem de tudo; a abundância pode ser um obstáculo para sensibilizar-me frente à carência dos demais.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, ao ler o Evangelho, me dou conta de que Jesus, que não tinha nada, era muito sensível àqueles que careciam de tudo; em sua vida não havia nada que lhe impedisse ver a pobreza e o sofrimento dos outros. Isso despertava n’Ele a compaixão, o “sentir com” os outros. O que os olhos não veem não chega aos meus sentimentos. O que os olhos não veem não chega ao meu coração.
Claro que não basta ver. É preciso que o coração seja impactado. É preciso que a realidade me doa no coração. É preciso que a realidade me comova.
Não basta saber que existem os pobres; não bastam as estatísticas sobre a pobreza no mundo. É preciso dar um rosto ao enfermo, ao desnudo, ao faminto. A dor sem rosto não me diz nada. A nudez sem rosto não me afeta; a fome sem rosto não me impacta.
Nesta parábola Jesus desmascara e denuncia, com olhar penetrante, a realidade cruel da Galileia e também a do meu mundo atual.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

Escancarar as portas dos meus preconceitos.
Escancarar as portas da minha insensibilidade.
Escancarar as portas dos meus pré juízos...
Escancarar as portas que me fazem acostumar a ver famintos, necessitados, explorados...
Tudo isso pode me tornar insensível. O que Jesus lamenta é minha insensibilidade e minha indiferença frente àqueles que passam penúria. Esta é minha condenação radical: uma barreira de indiferença, cegueira e crueldade separa o mundo dos ricos do mundo dos famintos. A riqueza pode ser um grande estorvo no coração; a púrpura e o linho podem ser um escândalo em um mundo de pobreza; os grandes banquetes podem ser um insulto em um mundo onde impera a fome.
Trata-se de uma parábola forte, clara e inquietante, que corta a respiração e me situa, a partir de Deus, na dinâmica das relações humanas. Deixar que a parábola se explique, que me fale, que me questione e que ilumine minha vida, essa é a melhor atitude diante dela.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: Lc 16,19-31
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Música: O Tesouro
Autor: Benedikt Enderlene Nalerio Cipri
Intérprete: Antonio Cardoso
Coro: Maria Diniz , Rita Kfouri , Caio Flavio
CD: Antonio Cardoso – Diante de Ti
Gravadora: Paulinas Comep
http://www.nospassosdepaulo.com.br/2016/09/leitura-orante-26-domingo-do-tempo.html

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 25/09/2016

Ano C


Lc 16,19-31

Comentário do Evangelho

A Lei e os profetas são dados para esta vida ...

O risco dos contemporâneos de Jesus, que continua sendo o nosso, é viver a vida como se Deus não existisse e o Senhor não nos tivesse dado o mandamento do amor ao próximo. A riqueza pode cegar e a indiferença diante do sofrimento do outro revela o abandono do mandamento de Deus, para além das aparências. Só da região dos mortos, onde a situação do ser humano é irreversível, é que aquele rico anônimo compreende que a obediência à Lei é o meio de entrar no Reino de Deus. Pela fala de Abraão, todos os discípulos e com eles o leitor do evangelho é alertado de que o meio para entrar no Reino de Deus está na meditação da Escritura, a quem se deve dar ouvidos. Se esse meio é rejeitado, não há nada que poderá demover quem quer que seja de sua má conduta. A todos nós Deus oferece os meios para viver a vida de Deus. Esses meios estão consignados na Palavra de Deus, que é uma luz para o nosso modo de proceder. A Lei e os profetas são dados para esta vida em vista do Reino de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que nada neste mundo me impeça de ver o sofrimento de meu próximo e fazer-me solidário com ele.
Fonte: Paulinas em 20/03/2014

Vivendo a Palavra

Jesus mostra que é essencial ouvir e praticar a Palavra do Senhor. No texto ela está representada por Moisés e os Profetas, isto é, a Bíblia. O Pai nos fala pelo Filho, sua Palavra Viva. E se comunica também pelos sinais dos tempos, através dos irmãos, da Igreja, com sua tradição e magistério, e no silêncio íntimo dos nossos corações.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/03/2014

Vivendo a Palavra

O texto do Evangelho quer nos lembrar que no Caminho de Jesus, os meios de santificação já estão à nossa disposição desde agora. Não devemos esperar outros milagres, sinais e recados pessoais, além daqueles a que já nos acostumamos: a vida, a Igreja, as Escrituras, a consciência cristã. Aprendamos a valorizá-los e segui-los.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

O tempo santo da quaresma é tempo de conversão. Quando falamos de conversão, precisamos pensar antes de tudo nas suas motivações, pois delas depende a sua perseverança. O Evangelho de hoje nos mostra um dos principais elementos que devemos levar em consideração no que diz respeito à motivação para a conversão que é a questão dos valores. Para o homem rico, os valores fundamentais eram a quantidade de bens materiais e os prazeres do mundo. De nada lhe adiantaram Moisés e os Profetas porque, como não havia comunhão de valores, estes se tornaram discursos vazios e a religião foi reduzida a ritualismos. Nesta quaresma, precisamos assumir como próprios de todos nós os valores do Evangelho para que de fato nos convertamos.
Fonte: CNBB em 20/03/2014

Recadinho

Há pessoas exageradas que colocam sua felicidade na riqueza, no ter cada vez mais! O que dizer disso? - Há pessoas que, mesmo tendo o suficiente para viver, estão sempre insatisfeitas, à procura da riqueza pela riqueza em si! O que levarão no final? - Há pessoas que nada possuem e nada fazem a não ser reclamar da vida! Como poderão se realizar em tal situação? - Há pessoas que têm tão poucos bens e nota-se que na situação em que vivem são felizes! Alegremo-nos com elas! - Tiremos uma conclusão prática para nossa vida diária.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 20/03/2014

Meditando o evangelho

APELO À CONVERSÃO

A parábola do rico e do pobre Lázaro comporta um apelo à conversão, especialmente dirigido a quem está tão preocupado com os prazeres desta vida, a ponto de se tornar insensível às carências de seus semelhantes, mormente, os mais pobres.
A primeira cena exibe o rico, cujo nome é omitido, gozando os prazeres da vida, vestindo roupas caras e banqueteando-se esplendidamente. À sua porta, jaz um mendigo doente, de nome Lázaro, que significa "Deus ajuda", coberto de feridas. Nada lhe chega da mesa do rico que possa saciar-lhe a fome. Suas chagas são lambidas por cães vagabundos, os quais Lázaro não tem força para afastar.
A morte, porém, inverte as posições. Lázaro recebe a ajuda de Deus, por quem é acolhido. O rico, porém, é brindado com um destino de tormentos indizíveis, no inferno. Só, então, dá-se conta do quanto fora insensato, despreocupando-se com a própria salvação. Era tarde demais! O rico havia desperdiçado o tempo posto à sua disposição, escolhendo um modo de vida egoísta e folgazão. Caminho igualmente escolhido por seus cinco irmãos. Também eles recusavam-se a dar ouvido às Escrituras. Nem mesmo um milagre espetacular, como a ressurreição de um morto, seria suficiente para chamá-los à sensatez. Logo, estavam escolhendo a mesma sorte do irmão defunto, se não se convertessem imediatamente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito de sensatez, ensina-me a aproveitar o tempo que me é concedido para viver o amor, solidário com os pobres, de forma a me preparar para o encontro com o Senhor.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-25

REFLEXÕES DE HOJE


25 de SETEMBRO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

Púrpura e linho… (Lc 16, 19-31)

Neste Evangelho, estamos na Palestina romana. Os tecidos de púrpura vinham da Fenícia: na região de Tiro e Sidônia produzia-se a tintura extraída de um molusco do Mediterrâneo, o múrex. Os tecidos de linho eram importados do Egito. Nada que estivesse ao alcance do homem comum. Luxos da elite! Com duas rápidas pinceladas – púrpura e linho – o evangelista São Lucas mostra o refinado “padrão de vida” do ricaço.
Na escadaria de mármore da mansão, chagas e cães. E o pobre Lázaro, a única personagem das parábolas de Jesus que mereceu um nome próprio. A tal ponto que seu nome passou a ser usado como sinônimo de “leproso”. Mesmo no interior do Brasil, os hospitais que acolhiam os enfermos do Mal de Hansen eram chamados de “lazaretos”.
Lá dentro, esplêndidas festas. Fausto e desperdício. Cá fora, miséria e fome. Mas era uma situação provisória, como tudo o mais nesta vida. Afinal, todos morrem um dia: ricos e pobres. Também estes morreram: Epulão e Lázaro. E a situação se inverte: este último, repousa no seio de Abraão (metáfora para nosso céu); aquele, geme no inferno, “em tormentos”.
A linguagem simbólica da parábola apenas indica que os fossos que cavamos neste mundo temporal permanecem intransponíveis na eternidade. As pontes que não estendemos nesta vida, são impossíveis na outra.
Vendo baldadas suas tentativas de obter algum alívio em suas penas, o ricaço pede que seus irmãos (são outros cinco, vivendo a mesma vida!) recebam um aviso do além-túmulo. Uma mensagem assim, meio “espírita”, teria – pensa ele – a capacidade de chocar e despertar aqueles indiferentes…
De qualquer modo, seu pedido não é atendido. Afinal, seus irmãos já receberam inúmeros recados, repetidos avisos ao longo da história de Israel: Moisés e Isaías ficaram roucos de tanto gritar, mas não foram ouvidos. Ora, se a Lei e os profetas não conseguiram mover os corações de pedra, nenhum fantasma o conseguiria…
A lição é bem clara: nossa indiferença diante dos mais necessitados poderá custar muito caro. E é exatamente o pobre que convive conosco quem nos pode assinar o passaporte para o céu…
Orai sem cessar: “A ti, Senhor, o pobre se encomenda. ” (Sl 10 [9], 14)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-25092016/

Oração Final
Pai Santo, nós Te agradecemos porque nos destes ouvidos para ouvir. Dá-nos também, Pai amado, sabedoria para guardar, viver e proclamar diante dos irmãos a Tua Palavra Libertadora, que enviaste pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Preces – XXVI Domingo do Tempo Comum (Ano C)


Sacerdote: A Deus todo-poderoso, que dá alimento aos famintos e socorre o pobre em suas necessidades, elevemos confiantes as nossas preces:

Todos: Deus de bondade, ensinai-nos ter um coração pobre!

1. “Procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão” (1Tm 6, 11). Cumulai com vossos dons o Santo Padre e todos os Pastores da Igreja, para que conduzam as vossas ovelhas para o vosso redil, afastando para longe delas o lobo que rouba e dispersa. Rezemos ao Senhor.

2. “Ai dos que vivem despreocupadamente em Sião” (Am 6, 1). Abri os nossos olhos para vermos as várias misérias que afligem os nossos irmãos, e dai-nos prontidão para socorre-los generosamente em suas aflições. Rezemos ao Senhor.

3. “Ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos” (Sl 145, 7). Despertai a nossa caridade para reconhecermos nos que padecem fome, nos que estão presos, e em tantos outros, a sublime presença de vosso Filho, para que nossa devoção não seja vazia. Rezemos ao Senhor.

4. “Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico” (Lc 16, 21). Se em vossa misericórdia permitistes-nos ter um pouco mais do que precisamos, fazei-nos partilhar com alegria os bens que nos concedeis. Rezemos ao Senhor.

5. “Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado” (Lc 16, 25). Recebei em vossas moradas os nossos irmãos defuntos e recompensai-lhes todo bem que nos fizeram. Rezemos ao senhor.

Sacerdote: Deus eterno e todo-poderoso, que amais com predileção os pobres e os humildes, olhai para nós que nada temos, e vinde em auxílio de nossa fraqueza. Por Cristo, nosso Senhor.

Amém.

http://www.presbiteros.com.br/site/preces-%E2%80%93-xxvi-domingo-do-tempo-comum-ano-c/

XXVI Domingo do Tempo Comum (Ano C)


XXVI Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Leituras e subsídios para liturgia e homilia:
FONTE: http://www.presbiteros.com.br/site/

LITURGIA DOMINICAL - O Domingo – Crianças - 25 de setembro: 26º Domingo do Tempo Comum

25 de setembro: 26º Domingo do Tempo Comum

Deus olha com carinho para os esquecidos do mundo

O mundo de injustiças e desigualdades em que vivemos entristece o coração de Deus. Somos chamados a superar toda forma de egoísmo para olhar com amor para os pobres e abandonados e praticar o dom da generosidade e da partilha do que temos e somos. Hoje celebramos o dia da Bíblia, a Palavra que ilumina e conduz nossa caminhada cristã.


Compromisso de vida

Continuarei no meu compromisso de ler, meditar e viver a Palavra de Deus.

https://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-criancas#.V-c7MPkrK1s