domingo, 30 de outubro de 2016

LEITURA ORANTE DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 30/10/2016



LEITURA ORANTE

Lc 19,1-10 - Zaqueu hospeda Jesus. Eu sou capaz de hospedá-lo também?


Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 19,1-10.
Jesus entrou em Jericó e estava atravessando a cidade. Morava ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos. Ele estava tentando ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, pois Zaqueu era muito baixo. Então correu adiante da multidão e subiu numa figueira brava para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu:
- Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa.
Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar:
- Este homem foi se hospedar na casa de um pecador!
Zaqueu se levantou e disse ao Senhor:
- Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.
Então Jesus disse:
- Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido.
Zaqueu procura ver e conhecer Jesus. Era um cobrador de impostos, profissão arrendada pelos romanos que consistia em pagar pontualmente a quantidade estipulada pelo império. Nesta posição o coletor tinha ocasiões para fraudar, não o fisco, mas os cidadãos comuns. Por isso não era bem visto.

Refletindo
Quando Jesus entra em Jericó, Zaqueu deseja vê-lo. Seu perfil é de um homem muito rico, chefe dos cobradores de impostos e baixinho. Tentava ver Jesus e não conseguia. Por isso, sobe numa figueira. O texto diz que “Jesus olhou para cima”, viu Zaqueu e falou com ele. O fato ganha relevo porque Jesus lhe dá uma atenção especial. Não só! Diz o seu nome – Zaqueu – e ainda, como se já o conhecesse, lhe diz, com liberdade, que vai passar o dia na sua casa. Zaqueu responde “com muita alegria”, descendo da árvore. Sentia-se muito honrado em receber Jesus em sua casa. As demais pessoas, “começaram a resmungar”. Viam apenas aquele que era considerado pecador. Zaqueu, por sua vez, não perde tempo. Se regenera. De pé, diz a Jesus que vai dar metade dos seus bens aos pobres e, se roubou alguém, vai devolver-lhe o quádruplo.
E Jesus declara : “Hoje a salvação entrou nesta casa... O Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido”. A salvação é este encontro com Jesus Cristo e com os irmãos e se faz com a prática da justiça.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?

Meditando

Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Jesus, o Bom Pastor, quer nos comunicar a sua vida e se colocar a serviço da vida. Vemos como ele se aproxima do cego no caminho (cf. Mc 10,46-52), quando dignifica a samaritana (cf. Jo 4,7-26), quando cura os enfermos (cf. Mt 11,2-6), quando alimenta o povo faminto (cf. Mc 6,30-44), quando liberta os endemoninhados (cf. Mc 5,1-20). Em seu Reino de vida Jesus inclui a todos: come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2,16), sem se importar que o tratem como comilão e bêbado (cf. Mt 11,19); toca leprosos (cf. Lc 5,13), deixa que uma prostituta unja seus pés (cf. Lc 7,36-50) e, de noite, recebe Nicodemos para convida-lo a nascer de novo (cf. Jo 3,1-15). Igualmente, convida a seus discípulos à reconciliação (cf. Mt 5,24), ao amor pelos inimigos (cf. Mt 5,44) e a optarem pelos mais pobres (cf. Lc 14,15-24).”(DAp, 353)
E eu me interrogo:
Como me sinto dentro da cena do Evangelho de hoje?
Aceito que Jesus venha me visitar?
Tenho garantida a minha paz e a felicidade pela aceitação de Jesus Cristo, da mesma forma que Zaqueu?
Em que preciso me regenerar?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
(BV. Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido na minha casa, no meu trabalho, nos meus relacionamentos.

Bênção
Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

Leitura Orante
31º domingo do tempo comum, domingo 30 de outubro de 2016


ZAQUEU, CONQUISTADO POR UM AMOR EXAGERADO

“...hoje preciso ficar em tua casa” (Lc 19,5)

Texto Bíblico: Lc 19,1-10

1 – O que diz o texto?

Os protagonistas da cena do Evangelho de hoje, Jesus e Zaqueu, são duas pessoas completamente diferentes entre si, diametralmente opostas; porém, procuram-se mutuamente.
Ao redor deles, encontra-se uma multidão, que parece desordenada e crítica, que até se torna obstáculo: de um lado, impede Zaqueu de ver, e de outro, murmura contra Jesus, contestando-o por estar do lado “errado” ou com quem já estava perdido.
Zaqueu é a uma das poucas pessoas que, nos quatro Evangelhos, toma a iniciativa de encontrar-se com o Mestre gratuitamente: nada tem a dizer e nada tem a pedir.
Zaqueu não sabe o que deseja de Jesus, nem o que Jesus deseja dele; esta é a graça: encontrar-se com o “Mistério”, deixar-se “interpelar”... Ele não tinha uma ideia formada, consistente, sobre Jesus. Brota nele, talvez por curiosidade, uma decisão de simplesmente se encontrar com Ele.
No seu interior palpita um desejo estranho. Diz o texto que desejava “ver quem era Jesus”.
Mas Zaqueu é obrigado a “sair de si”, deixar seu “lugar”; não pode “trazer a si”, “mandar vir”... é forçado a se deslocar.
E, talvez pela primeira vez, esbarra-se de encontro ao muro da impotência. Não podia ver Jesus porque era de estatura baixa e havia muitas pessoas em volta do Mestre.
Provavelmente não foi apenas a quantidade de gente que o impediu de aproximar-se d’Ele; foi a sua condição de pessoa rejeitada pela multidão. Zaqueu, pequeno em estatura, baixo em ideais, atrofiado em seus sonhos..., alimentava dentro de si um grande desejo de “querer ver”; tal atitude desvela a busca pela verdade, pelo bem, pela vida verdadeira, que reina latente no coração de cada ser humano.
Jesus se coloca, precisamente, neste espaço, fazendo brotar no interior de Zaqueu o que era novo, surpreendente, enfim, a “hora” da salvação.

2 – O que o texto diz para mim?

Não faltava segurança econômica e nem social para Zaqueu. Porém, no fundo, talvez fosse um homem solitário, triste, marginalizado. Sentiu em seu coração um vazio profundo, que se transformou em desejo atormentador, ou seja, uma urgente necessidade de mudança.
Sentiu que não podia continuar indiferente diante da pessoa de Jesus.
A agitação, a pressa e o entusiasmo, com os quais se pôs à procura do Mestre, indicam a clara demonstração de que surgira nele uma estranha inquietude. O nome e a pessoa de Jesus tiraram o véu que encobria o vazio de seu coração, a solidão na qual se encontrava, a insignificância de seus próprios dias.
O encontro de ambos acontece na estrada, onde transitam, onde ocorrem os acontecimentos do dia-a-dia, onde a vida transcorre, onde passam os dias e os anos...
Zaqueu não se preocupa com mais nada: nem com a boa imagem ou com o que a multidão pensaria ao vê-lo sobre uma árvore; o respeito humano, o bom senso, o status social e o “bom nome” não lhe interessam mais. Enfrenta a limitação de sua baixa estatura, esquece a condição de ser um homem rico, “respeitável”, e sobe numa árvore, da qual pensa ver Jesus sem ser visto.
Jesus passa pelo caminho arborizado e vê Zaqueu em seu observatório, e o convida a descer:
“Desce depressa, porque hoje preciso ficar em sua casa”.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Não é uma visita passageira; é o amigo que deseja permanecer em sua casa. Não vai para deixar alguma coisa, vai para ser o próximo de Zaqueu. O próximo entra como amigo, sem impor condições, sem fazer pesar-lhe a sua situação de pecador. Chama-o finalmente pelo nome: “Zaqueu”.
Olham-se e entendem-se. O olhar profundo de Jesus, seu amor exagerado, seu convite inesperado, sua voz penetrante, transformam de imediato a vida daquele pequeno homem.
E, nada mais foi como antes!
Mas o verdadeiro encontro entre os dois se dá em casa, entre as paredes da vida cotidiana. Jesus quer a mesa de Zaqueu; não lhe importa a sua estatura. O “Senhor”, como dom gratuito e inesperado, entra na casa e no coração de Zaqueu, à busca de quem estava perdido.
Somente depois daquele encontro, fulminado pelo olhar e pelas palavras de Jesus, com o coração transbordante de alegria, Zaqueu se sente renovado e tudo, ao seu redor, lhe parece novo e diferente.
Durante a refeição, partilhando do mesmo pão e do mesmo vinho, ambos se conhecem melhor.
Não há perguntas, não há conselhos, nem muito menos repreensões, mas apenas uma conversa amigável, sentimentos manifestados, experiências confrontadas.
Jesus não pede nada a Zaqueu: é seu hóspede e se contenta de estar perto dele, partilhar com ele uma refeição. Contudo, o vinho novo de Jesus arrebenta os odres velhos de Zaqueu.
Assim, o chefe dos publicanos se torna transbordante, apaixonado, protagonista de uma vida nova.
Ele passa da solidão à partilha, da tristeza à alegria...

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, Zaqueu não está mais sozinho e não se sente mais uma pessoa insignificante. O olhar d’Aquele homem encheu-lhe o coração; a sua casa, agora, não está mais vazia; a tristeza não o sufoca mais. Finalmente, ele descobriu a luz de um olhar e experimentou a ternura de ser procurado e amado.
Zaqueu foi amado “excessivamente” e decide corresponder com a mesma moeda, sem medidas. Ele viu, por um instante, a sua vida na nova visão: “Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres; e se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
E o hóspede sela esta jornada, iluminando o acontecimento e interpretando-o no seu significado de graça, de libertação: “Hoje, a salvação entrou nesta casa”.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

O encontro com Jesus significou para Zaqueu abrir-se aos pobres, partilhando seus bens com eles.
Tal encontro faz Zaqueu alargar seu espaço interior para se encontrar com os outros; ou melhor, amplia seu coração para deixar os outros entrarem em sua vida. Um encontro que desencadeia outros encontros.
Jesus é a única porta, e esta não dá para o vazio; esta porta dá para os outros que possuem um nome, uma identidade, uma história...
Os “outros” conseguiram tirar Zaqueu do bloqueio da sua solidão e começou a ver e a ouvir, a caminhar em direção deles e com eles. Este é o sinal claro e evidente de que o próximo foi acolhido.
Em Zaqueu aconteceu uma mudança de perspectiva decisiva, radical. Anteriormente contemplava os outros a partir do observatório do próprio ego. Agora que se encontrou com o Senhor e que saiu de si para conhecê-lo e acolhê-lo, enxerga os outros a partir da perspectiva de Jesus.
Ele sente que não apenas a sua casa está habitada, mas, sobretudo a sua morada interior, onde o seu “eu” tem vivido como um estranho, onde jamais encontrou segurança.
Não bastou descer da árvore: “Não, Zaqueu! Desce! Desce mais! Até o fundo de ti mesmo!”
No fundo de meu pobre coração, entulhado de ídolos, como um quarto de despejo, é aí que o Senhor ajeita um cantinho para sentar-se e ficar à minha espera.
É dentro do meu próprio coração que Deus me espera.
Compete eu alimentar o desejo do encontro com Ele.
Descer ao mais profundo de mim mesma e ali, diante da presença misericordiosa do Senhor, estabelecer um diálogo íntimo com Ele.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: Lc 19,1-10
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Música: É incomparável – fx 07 (03:39)
Autor e Intérprete: Antonio Cardoso
Coro: Paulinho Campos, Ringo, Maria Diniz, Rita Kfouri
CD: Pede um amor às estrelas
Gravadora: Paulinas Comep

http://www.nospassosdepaulo.com.br/2016/10/leitura-orante-31-domingo-do-tempo.html

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 30/10/2016

Ano C


Lc 19,1-10

Comentário do Evangelho

“Hoje aconteceu a salvação para esta casa”.

Com este relato de Zaqueu, próprio de Lucas, o leitor é convidado a aprender um paradoxo do encontro entre Jesus e Zaqueu: Jesus vinha procurar e salvar Zaqueu antes mesmo que este buscasse vê-lo e conhecê-lo.
Zaqueu é apresentado em função de Jesus, que devia passar por lá e que Zaqueu queria ver. O centro de atração de Zaqueu e da multidão é Jesus. O relato visa, por um lado, à revelação da identidade perdida de Zaqueu, como homem de fé (“Filho de Abraão – v. 9) e, em segundo lugar, Zaqueu vai descobrir em Jesus seu Senhor: No v. 3 o narrador diz que Zaqueu procurava ver quem era Jesus; no v. 8, ele disse ao Senhor: “Pois bem, Senhor…” Esta transformação foi possível pela iniciativa de Jesus. Jesus, o Senhor, não é só o ato da transformação, ele a provoca.
Toda a dinâmica do relato vai na direção da identidade profunda de Zaqueu e Jesus. Procurando ver Jesus, Zaqueu foi visto por ele. O encontro com Jesus transformou a vida de Zaqueu, inclusive do ponto de vista ético: “Senhor, a metade dos meus bens eu darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais.” (v. 8). A salvação vem por Jesus sem que seja preciso esperar mais: “Hoje aconteceu a salvação para esta casa” (v. 9).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Fonte: Paulinas em 19/11/2013

Vivendo a Palavra

Às vezes nós nos colocamos na posição de Zaqueu e, de cima da árvore (pensando em nos manter à margem da história) tentamos ver Jesus passar. Tomemos consciência de que Ele nos chama e desçamos para acolher o Mestre em nossa casa, dispostos a reparar a omissão ou o medo que nos escravizam.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2013

Vivendo a Palavra

Todos nós estamos procurando a nossa figueira, para vermos Jesus. Ele já nos enxergou, e nos diz para descermos do nosso comodismo e o acolhermos em nossa morada, pois Ele precisa disto. E nos envia seus representantes: os pobres, os desvalidos da sociedade, os que sofrem. Com eles, a salvação entrará em nossa casa.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação.
Fonte: CNBB em 19/11/2013

Recadinho

Dou testemunho público de minha fé ou tenho vergonha de declarar minha religião? - Será que preciso corrigir alguma coisa na rota de minha vida como Zaqueu? - O que levou Zaqueu a se converter? O que me leva a viver minha fé? - Jesus estendeu sua mão amiga a Zaqueu. Procuro agir como discípulo missionário de Jesus? - A meta primordial do cristão é fazer-se pequeno diante dos homens, para ser considerado grande diante de Deus! Faça sua parte. E verá que Deus passará a habitar na casa de seu coração!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 19/11/2013

Meditando o evangelho

A BUSCA DOS DESGARRADOS

A missão de Jesus consistiu em buscar os filhos de Deus desgarrados pelo egoísmo e pelo pecado. Missão de reconduzir os filhos ao Pai, reuni-los pelos vínculos do amor e do afeto. Missão de reconciliar quem rompeu com o Pai, afastando-se da casa paterna.
Daqui se entende o interesse e o carinho de Jesus para com os pecadores, os marginalizados por um sistema religioso cruel, vítimas de um juízo inclemente. Sua ação orienta-se numa direção contrária a estes esquemas. Ele vai "buscar e salvar quem estava perdido". É o bom pastor, preocupado com a sorte de cada uma das ovelhas, especialmente as que vagam, longe do rebanho.
Esta preocupação de Jesus era motivo de escândalo para os legalistas, empenhados na observância cega de certas normas. Por isso, a alegria de Zaqueu e os claros sinais de sua conversão contrastam as críticas dos que julgavam inconveniente ter Jesus ido hospedar-se na casa de um pecador.
Zaqueu, homem rico e fraudulento, funcionário dos dominadores romanos, insensível em relação aos pobres, fechado em seu egoísmo, estava na mira de Jesus. Para sua surpresa, o Mestre mandou-o descer da árvore e comunicou-lhe que iria hospedar-se em sua casa.
O desejo que Zaqueu tinha de ver Jesus era um bom sinal. Jesus soube aproveitá-lo, e conquistou-o para o Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito que reconduz os pecadores, leva-me para junto de Jesus, e ajuda-me a ensinar aos pecadores o caminho que conduz a ele.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-10-30

REFLEXÕES DE HOJE


30 DE OUTUBRO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

VEJA AQUI MAIS OPÇÕES DE VÍDEOS

HOMÍLIA DIÁRIA

O Senhor quer estar em nossa casa

O Senhor quer estar em nossa casa, em nosso coração, porque Ele quer que a salvação aconteça na vida de todos nós
“Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa” (Lucas 19, 5).



Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova


http://homilia.cancaonova.com/homilia/o-senhor-quer-estar-em-nossa-casa/

Liturgia comentada

Restituir o quádruplo! (Lc 19, 1-10)

Em pleno banquete, cercado de gente conhecida, Zaqueu se toca com a presença de Jesus em sua casa e manifesta publicamente a decisão de restituir os valores que arrecadara em excesso, de modo fraudulento. Estamos diante de um caso de “reparação”.
Quando nos confessamos e recebemos uma “penitência”, o sentido profundo dessa prática é exatamente a reparação do mal causado por nossos pecados. Arrependidos de nossos vícios e crimes, pedimos (e recebemos!) o perdão de Deus, mas ainda estamos obrigados a reparar o mal que cometemos.
Assim nos ensina o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2487): “Toda falta cometida contra a justiça e a verdade impõe o dever de reparação, mesmo que seu autor tenha sido perdoado. Quando se torna impossível reparar um erro publicamente, deve-se fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não pode ser diretamente indenizado, deve-se dar-lhe satisfação moralmente, em nome da caridade. Esse dever de reparação se refere também às faltas cometidas contra a reputação de outrem. Essa reparação, moral e às vezes material, será avaliada na proporção do dano causado e obriga em consciência.”
O gesto de reparação é a prova cabal de um coração contrito e arrependido. Tanto que Jesus não consegue evitar o comentário final: “Hoje, a salvação entrou nesta casa!”
Quando os órgãos de imprensa lançam lama sobre a reputação de gente inocente, raramente tentam reparar os erros cometidos. A manchete de lama vem na primeira página; o “erramos” vem no miolo do jornal, em letrinhas bem pequenas. Nós não podemos ser assim.
Conta-se que uma mulher procurou por Santo Afonso de Ligório para se confessar. Seu pecado de estimação era a calúnia. O Santo teria deixado a confissão interrompida, ordenando que a penitente fosse a casa, pegasse uma galinha e voltasse até a igreja, depenando a pobrezinha. Já de volta ao confessionário, recebeu a penitência: recolher todas aquelas penas que viera jogando ao longo das ruas. A infeliz disse: – “Mas isto é impossível! O vento já espalhou todas elas…” E o Santo: “Assim também não há como recolher todas as calúnias que você tem feito contra os outros…”
Orai sem cessar: “Feliz o homem cujo pecado foi absolvido!” (Sl 32, 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-30102016/

Oração Final
Pai Santo, fazei-nos compreender que o Zaqueu do texto lido não é apenas um homem baixinho que vivia naquele tempo, mas somos cada um de nós, que queremos ver Jesus, mas meio escondidos, sem coragem de nos entregarmos inteiros à maravilhosa aventura de seguirmos O Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão, pelos caminhos desta Vida.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php