sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

LEITURA ORANTE DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 19/02/2017




LEITURA ORANTE

Mt 5,38-48 - Não mais "olho por olho, dente por dente"


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando,
com todos que hoje se encontram neste ambiente virtual
e nas comunidades locais onde participam da celebração:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente na Bíblia  o texto: Mt 5,38-48.
- Vocês ouviram o que foi dito: "Olho por olho, dente por dente." Mas eu lhes digo: não se vinguem dos que fazem mal a vocês. Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também. Se alguém processar você para tomar a sua túnica, deixe que leve também a capa. Se um dos soldados estrangeiros forçá-lo a carregar uma carga um quilômetro, carregue-a dois quilômetros. Se alguém lhe pedir alguma coisa, dê; e, se alguém lhe pedir emprestado, empreste.
- Vocês ouviram o que foi dito: "Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos." Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal. Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.
Se você for ouvir pessoas diferentes sobre este discurso de Jesus, vai ter opiniões as mais diversas. A maioria pensa e reage com a lei de talião ou do “olho por olho, dente por dente”. A lei de talião (do latim Lex Talionis: lex: lei e talis: tal, parelho), também conhecida como pena de talião, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação, ou revide, ou ainda, vingança. É uma das mais antigas leis existentes. Os primeiros indícios da lei de talião foram encontrados no Código de Hamurabi (1780 a.C.), na Babilônia.
Como é a proposta de Jesus para superar a vingança? Jesus propõe uma atitude nova, diferente, com o objetivo de eliminar pela raiz o círculo da violência. A resistência ao ofensor ou inimigo não deve ser feita com as mesmas armas usadas por ele, mas através do comportamento que o desarme. Essa é a grande novidade trazida por Jesus -o mandamento do amor -  a essência do cristianismo que consiste em amar e  perdoar não só aos amigos, mas também aos inimigos
O apóstolo são Paulo também fala do assunto, no capítulo 12 aos romanos: “Amados, não façam justiça com as próprias mãos... Se o inimigo tiver fome, dê-lhe de comer, se tiver sede, dê-lhe de beber; desse modo, você fará o outro corar de vergonha. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem” (Rm 12, 19-21).

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Sinto que minha vida é carregada das cores da Palavra de Deus?
Ou ainda tenho vestígios da lei de talião?
Minha presença é iluminadora, aponta caminhos de paz, de reconciliação e de amor?Recordo uma frase do papa Bento XVI:  “ a reconciliação e o perdão são, sem dúvida alguma, condições para construir uma verdadeira paz” (Sacramentum Caritatis, 89).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo, se for pela manhã, com a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
“Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma moeda: quando o discípulo está enamorado de Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só Ele salva (cf. At 4,12). Na realidade, o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (DAp, 146).

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
Em nome do Pai...

Ir. Patricia silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
Fonte: Leitura Orante da Palavra em 23/02/2014

Leitura Orante
7º domingo do tempo comum, 19 de fevereiro de 2017


QUE FAZEIS DE EXTRAORDIRIO?

“E, se acolheis somente vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? (Mt 5,47)

Texto Bíblico: Mateus 5,38-48

1 – O que diz o texto?

No evangelho de hoje, Jesus pergunta aos seus seguidores o que fazem de extraordinário.
Isso nos leva a pensar que o cristão deve ser aquele que tem atitudes extraordinárias, comportamentos extraordinários, ações extraordinárias, etc... Portanto, esta é uma das características do cristão: ser extraordinário.
No entanto, quando pensamos em “extraordinário”, pensamos em enormes obras, coisas estrondosas, mirabolantes, etc...
O que é “extraordinário”? A palavra nos sugere pensar o seguinte: “extra” + “ordinário”.
“Ordinário” é o que está na ordem do dia, nas regras, nos comportamentos ditos normais de todos, na mesmice do dia a dia. Isto é o ordinário: acordar, trabalhar, estudar, casar, comprar, consumir, morrer,…
Milhões de pessoas passam a vida fazendo o ordinário. E simplesmente “passam”.
Aqueles que fazem coisas “além desse ordinário”, ou seja, “extra”, são pessoas “extraordinárias”.
Portanto, tudo aquilo que vai além da normalidade, do comportamento geral, isso é extraordinário.
Dessa forma, tiramos do conceito de “extraordinário” a necessidade de “coisas enormes”. Mas, coisas mais profundas, com mais sentido, com “sabor diferente”, com “características diferenciadas”.
O seguimento de Jesus é para aqueles que querem “algo mais”, que querem o “extraordinário”.
Com estas palavras, Jesus estabelece a diferença entre o modo pagão e o modo cristão de viver o cotidiano.
A “cotidianidade” de nossa vida está tecida de coisas “ordinárias”, contraposta ao que ocorre de maneira “extraordinária”.
A maioria das pessoas vive restrita ao ordinário com o anonimato que ele envolve.
No entanto, no seio do ordinário pode brotar uma mudança, uma transformação.
“Se, às vezes, há um fastio na rotina, não raro ela revela um mistério insondável” (Cláudio Van Balen).
Quando assumimos o nosso ordinário e o vivificamos com injeções de novidade e de criação, ele se torna o “lugar” das experiências.
E a “experiência é a sabedoria da vida”.
No ordinário se encontram as “pequenas práticas com sucesso”.
O ordinário pode significar um avanço na aceitação do “pequeno”, das coisas mais simples... tudo tem sentido, tudo é digno de ser cuidado.
Nesse sentido, o ordinário que conserva, também pode provocar o surgimento do novo.
O ordinário que aliena, também está grávido de utopia.
O ordinário que nos acomoda, também pode ser o lugar da audácia e da iniciativa.

2 – O que o texto diz para mim?

A espiritualidade é a contracorrente do ordinário.
Se, de um lado, o ordinário me arrasta para a repetição e a conservação, de outro lado, a espiritualidade me impulsiona para a busca e a descoberta.
Se permaneço simplesmente no ordinário, então me tornarei medíocre e me  contentarei com o “menos”.
A espiritualidade cristã é a espiritualidade do cotidiano, que conserva sua força transformadora, que é capaz de despertar o espanto e a admiração, apontando sempre para um horizonte mais amplo e mais rico; é a espiritualidade que reacende desejos e sonhos novos, que suscita energias em direção ao mais; é a espiritualidade que faz descobrir, escondida no ordinário, uma Presença absoluta que me envolve; é a espiritualidade que faz saborear o eterno e o Absoluto no ritmo doméstico e cotidiano da vida... é a espiritualidade que projeta a vida a cada instante; abre espaço à ação do Espírito para que Ele me expanda, me alargue e me impulsione para horizontes novos.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Tem muitas pessoas extraordinárias no mundo hoje, felizmente.
Ocorre que os grandes meios de comunicação, ordinários (em todos os sentidos da palavra), não divulgam o que elas vivem: não retribuem violência com violência, são capazes de entregar o manto e de não dar as costas a quem pede emprestado; amam os inimigos e rezam por aqueles que as perseguem.
Vivem de maneira extraordinária. Tais pessoas fazem a diferença.
Uma pessoa certa vez disse: “todos nós somos chamados a sermos santos; e santo não é aquele que faz coisas extraordinárias, mas santo é aquele que faz as coisas ordinárias de forma extraordinária”.
Há aqui um sentido profundo: ser uma pessoa “normal”, mas que faz tudo de forma extraordinária. Fazer bem as coisas, com responsabilidade, com ética, com respeito, com justiça…
Na vida cotidiana, as pessoas correm o risco de serem apenas imitadoras ou repetidoras, pois temem se perderem na busca do novo; as respostas são confirmadas, mesmo que estas sejam velhas e desfocadas e as perguntaso silenciadas.
Fechado em si mesmo o ordinário torna-se pesado, desinteressado e frustrado.
As “ações cotidianas insensatas” podem ser “sensatas” (com sentido), se eu perceber Deus presente nelas.
Descobrir a presença divina escondida no ordinário é encontrar-me acolhida pelo abraço do Criador que me envolve.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, é a “mística” que me desperta da letargia do cotidiano. E desperta, descobrirei que o cotidiano guarda segredos, novidades, energias ocultas, forças criativas... que podem sempre conferir novo sentido e brilho à vida.
O Reino se revela no pequeno, no anônimo, no ordinário e não só no espetacular, no grandioso.
É o cotidiano que me prepara para as grandes decisões.
Falo de uma cotidianidade humana, isto é, daquelas atividades de minha vida diária que, embora irrelevantes em sua aparência, tem uma razão de ser, uma motivação e um modo de serem feitas que não se deve à mera casualidade ou a um impulso instintivo de repetição ou automatismo.
O cotidiano é o que vivo ou faço a cada dia: o conjunto de circunstâncias, atividades e relações que formam a trama da minha vida através da qual Deus se revela presente e atuante.
Com essa inspiração, o cotidiano torna-se o “lugar” das experiências.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

Ser cristão é aquele ou aquela que na realidade diária é chamado ou chamada a viver em comunhão com Deus e a deixar-se conduzir pelo mesmo Espírito que animou Jesus e o levou a inserir-se na trama humana, assumindo o risco da história.
Ser cristão inserido no mundo, em meio às agitações cotidianas, é acima de tudo ter Jesus como referência de vida: suas palavras, suas ações, seu modo de relacionar-se com o Pai e com os irmãos...
Quando a vida cotidiana do cristão se torna monótona e se faz “normal”, é necessário sacudi-la com algum “detalhe não normal”, que ajuda para revigorá-la e dar-lhe fecundidade.
Neste sentido, os tempos de oração são os momentos privilegiados para que toda pessoa, consciente de sua responsabilidade social e empenhada na transformação de seu “entorno”, possa encontrar em sua vida cotidiana a fonte e sua fecundidade transformadora.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas:  Mateus 5,38-48
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho.
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Música: Os dois caminhos – Fx: 10 (03:00)
Autor: Pe. Zezinho, scj
Intérprete: Pe. Zezinho, scj
CD: Verdades
Gravadora:  Paulinas Comep

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 19/02/2017

Ano A


Mt 5,38-48

Comentário do Evangelho

A novidade de Jesus

A novidade de JesusÀ luz da santidade de Deus, o trecho deste domingo do livro do Levítico interpela o povo de Deus a tirar as consequências para a vida de sua vocação à santidade. É em relação ao próximo que essa vocação se realiza. “Próximo”, aqui, é o membro do povo de Deus (cf. Lv 19,18). O reconhecimento da santidade de Deus implica da parte do povo de Deus atitudes em relação ao próximo: não permitir que o ódio e o desejo de vingança tomem conta do coração e sejam a motivação de uma ação em relação ao próximo; ao contrário, a atitude que deve caracterizar a relação entre os membros do povo de Deus é o amor.
O texto do evangelho deste domingo parte do longo “sermão da montanha” (Mt 5–7), apresenta duas antíteses, entre outras presentes no capítulo 5 do primeiro evangelho (vv. 21-26; 27-32; 33-37; 38-42; 43-48), que dão conteúdo ao que significa a justiça dos discípulos, a qual deve superar a dos escribas e fariseus (cf. Mt 5,20). Na primeira antítese de nosso trecho, trata-se de superar a lei do talião (talis = tal). Em resumo, a lei do talião era a reparação exigida do criminoso e devia ser proporcional ao mal causado por ele a alguém. Para os discípulos de Jesus, essa superação da lei do talião exige a capacidade de perdoar, assim como do alto da cruz, no mais absoluto abandono, Jesus o fez: “Pai, perdoai-lhes…” (Lc 23,33). “Não resistir ao malvado” significa não se deixar levar pela sede de vingança, não pagar o mal com o mal. A antítese seguinte (vv. 43-48) amplia em muito a exigência do amor. A “nova justiça” exige o amor aos inimigos. É a atitude própria de quem é misericordioso (cf. Mt 5,7) e promove a paz (cf. Mt 5,9). A conclusão do conjunto das antíteses (v. 48) pode servir à conclusão de todas as demais: a perfeição de Deus está na universalidade de seu amor. O amor de Deus não tem nenhum tipo de fronteira. Sendo assim, o povo de Deus deve, na sua vida, imitar o modo como ele é amado por Deus. É no amor, do qual o perdão é um imperativo, que se realiza a justiça superior exigida dos discípulos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, cria em mim um coração dócil ao Espírito, modelando-o segundo o teu modo de ser, e coloca-me no caminho da verdadeira perfeição.
Fonte: Paulinas em 23/02/2014

Vivendo a Palavra

No Levítico, o mandado do Senhor: “Sejam santos, porque eu, Javé, sou Santo.” No Evangelho, Mateus, em outras palavras, repete o mesmo, ensinando a relação proposta por Jesus no ‘Sermão da Montanha’: o amor indiscriminado, que inclui até os inimigos, e a oração pelos que nos perseguem. Sigamos esta trilha de santidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/02/2014

Recadinho

O Pai do céu faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons e faz chover sobre os justos e sobre os injustos! - Você reza pelos que lhe fazem mal? - Consegue retribuir o mal com o bem? - Tente encontrar algo de positivo em quem lhe prejudica. - Já teve vontade de retribuir o mal com outro mal?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 23/02/2014

Meditando o evangelho

PERFEITOS COMO O PAI CELESTE

O modelo de perfeição apresentado por Jesus a seus discípulos visava preservá-los da mediocridade em que viviam tantas pessoas religiosas da época. Satisfeitas consigo mesmas, julgavam ter alcançado toda a perfeição possível a um ser humano. Em geral, tais pessoas estão sempre a um passo da soberba e, se auto-comparando com as demais, julgam-se superioras a todas.
Tendo Deus como modelo de perfeição, o discípulo não é exortado a ser tornar um outro deus e sim a ter sempre diante de si as virtudes próprias de Deus, deixando-se guiar por elas. Com isso, estará em condições de cultivar ideais mais elevados, sem correr o risco de se tornar mesquinho. Por outro lado, haverá de cultivar sempre a humildade, ao tomar consciência do quanto está longe da perfeição divina. Deixar-se dominar pelo desânimo seria uma atitude inconveniente ao discípulo, uma vez que desconfia de sua capacidade pessoal de seguir adiante. Isto não corresponde ao desejo de Jesus.
A busca da perfeição, inspirada em Deus, acontece na obediência ao mandato de Jesus. Entretanto, ela será infrutífera se o discípulo pretender alcançá-la por própria iniciativa, excluindo qualquer ajuda.
A perfeição é uma ação de Deus no coração do discípulo. Quanto maior for sua docilidade, tanto mais o Espírito poderá conformá-lo como o modo de ser divino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, cria em mim um coração dócil ao Espírito, modelando-o segundo o teu modo de ser, e coloca-me no caminho da verdadeira perfeição.

REFLEXÕES DE HOJE


19 DE FEVEREIRO-DOMINGO

HOMILIA DIÁRIA

Viva a santidade de Deus em sua vida!

Não tenha vergonha, receio, medo, não tenha outra meta na sua vida a não ser buscar a santidade, com todas as forças da sua alma, do seu coração e da sua existência!

”Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).

Todo bom filho deseja se parecer com o pai naquilo que este tem de melhor, ou procura, pelo menos, imitá-lo naquilo que ele tem de mais imitável, agradável. Nosso Pai é maravilhoso, perfeito, eterno, santo; e uma vez que o Nosso Deus é santo, a nossa obrigação também é sermos santos, imitarmos e vivermos a santidade de Deus em nossa vida.
Deixe-me dizer uma coisa: santidade não é luxo ou privilégio de alguns homens e mulheres que puderam viver uma santidade num sentido mais radical da palavra, como os santos a quem nós conhecemos e amamos tanto. Santidade é obrigação de todo batizado, de todo homem e de toda mulher que se tornam discípulos (as) de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não existe receita melhor para fazer a vontade de Deus, para viver conforme Deus deseja que vivamos no meio deste mundo, do que buscarmos viver a santidade. Não tenha vergonha, receio, medo, não tenha outra meta na sua vida a não ser buscar a santidade com todas as forças da sua alma, do seu coração e da sua existência! É por isso que Jesus nos dá hoje a direção e o caminho para vivermos a santidade.
O Evangelho de hoje está dizendo: ”Não faça como os antigos que tratavam tudo no olho por olho e dente por dente” (Mt 5, 38). O Senhor nos aconselha a fazer diferente: se alguém lhe dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda (cf. Mt 5, 39 ). Para um bom entendedor fica claro que a vingança não é de Deus, nós não devemos nos vingar pelo mal que as pessoas nos fazem. Nós não somos de tratar mal a quem nos trata mal, nós respondemos com a resposta de Deus para o mal que as pessoas nos fazem. Se nos fazem o mal, nós fazemos o bem a eles; se não nos cumprimentam, nos os cumprimentamos; se olham para nós com uma cara fechada, nós respondemos a eles com um sorriso singelo, discreto, mas verdadeiro.
Além do mais, o discípulo de Jesus não odeia a quem não o quer bem; ele ama o seu próximo, mas ama também os seus inimigos e reza por quem o persegue, ele quer bem a todos! Por isso, aquele que se faz discípulo de Jesus Cristo não cultiva qualquer espécie de mágoa ou quaisquer sentimentos negativos que nos levam a fazer distinção de pessoas. A alguns nós queremos bem, a outros nós não queremos tão bem assim ou até queremos mal. Contudo, alguém vai dizer assim: ”Nossa! Mas eu não tenho sangue de barata! Eu não tenho capacidade para querer fazer bem a quem me faz mal”.
É por isso que recebemos em nós o Sangue de Cristo, o Corpo d’Ele, para nos revestirmos d’Ele e aprendermos as Suas obras de amor e bondade. Não vale a pena retribuir com a mesma moeda, só quem perdoa o seu próximo, só quem sabe amar o seu inimigo, só quem sabe querer bem a quem lhe quer mal é quem se propõe a viver santidade com seriedade!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Caão Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 23/02/2014

Oração Final
Pai Santo, ajuda a tua Igreja, santa e pecadora, a perseverar no Caminho da conversão. Nós te pedimos, Pai amado, discernimento, força e coragem para testemunhar nas nossas relações com os companheiros de peregrinação, que Tu já habitas o nosso coração. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/02/2014

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

LITURGIA DOMINICAL - O Domingo – Crianças - 19 de fevereiro: 7º Domingo do Tempo Comum

19 de fevereiro: 7º Domingo do Tempo Comum

Chamados à santidade, que é amor e misericórdia

A liturgia de hoje nos convida à santidade, que é a vivência do amor ao próximo. Na missa o Senhor sustenta nosso esforço de protegermos o coração do ódio, da vingança, do rancor e da desunião, buscando sempre o bem com  alegria e generosidade.


COMPROMISSO DA SEMANA

Tenho algum amigo ou amiga com quem estou brigado ou chateado? Que tal fazer as pazes, dando-lhe um grande abraço de reconciliação?

Sugestões de cantos para a Missa do 7º Domingo do Tempo Comum - Ano A - 19 de Fevereiro de 2017