domingo, 25 de junho de 2017

LEITURA ORANTE DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 25/06/2017



LEITURA ORANTE

Mt 10,26-33 – "Não tenhais medo!"


Preparo-me para a Leitura Orante com
Oração do Brasil na missão continental
Senhor, Deus da vida e do amor,
enviastes o vosso Filho
para nos libertar das forças da morte
e conduzir-nos no caminho da esperança.
Movei-nos pelo dom do vosso Espírito!
Fazei-nos discípulos,
comprometidos com o anúncio do Evangelho em
nosso Pátria, em comunhão com a Missão Continental.
Fazei-nos missionários,
caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs,
acolhendo a todos, sobretudo os jovens,
os afastados, os pobres, os excluídos.
Virgem Mãe Aparecida,
Intercedei junto ao vosso Filho,
para que sejamos fiéis ao nosso compromisso
de discípulos missionários . Amém!

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 10,26-33, e observo as
recomendações de Jesus aos discípulos e missionários
"Não tenham medo de ninguém. Tudo o que está coberto vai ser descoberto; e tudo o que está escondido será conhecido. O que estou dizendo a vocês na escuridão repitam na luz do dia. E o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente. Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Porém tenham medo de Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo. Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso aconteça. Quanto a vocês, até os fios dos seus cabelos estão todos contados. Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos.
- Se uma pessoa afirmar publicamente que pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no céu, que ela pertence a mim. Mas, se uma pessoa disser publicamente que não pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, direi diante do meu Pai, que está no céu, que ela não pertence a mim.
Jesus é claro. Quem se faz seu discípulo e missionário não é candidato a disputar cargos e carreira. Não pode ser uma pessoa medrosa. Deve ser transparente e confiar em Deus.“Vocês valem mais do que muitos passarinhos a quem o Pai tem cuidado especial”. Importa afirmar com a nossa vida e nossas palavras que pertencemos ao Reino de Jesus.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Como é meu seguimento de Jesus Cristo?
O bispos, em Aparecida, disseram:
A Igreja deve cumprir sua missão seguindo os passos de Jesus e adotando suas atitudes (cf. Mt 9,35-36). Ele, sendo o Senhor, fez-se servo e obediente até a morte de cruz (cf. Fl 2,8); sendo rico, escolheu ser pobre por nós (cf. 2 Cor 8,9), ensinando-nos o caminho de nossa vocação de discípulos e missionários. No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser pobres seguindo a Jesus pobre (cf. Lc 6,20; 9,58), e a de anunciar o Evangelho da paz sem bolsa ou alforje, sem colocar nossa confiança no dinheiro nem no poder deste mundo (cf. Lc 10,4 ss). Na generosidade dos missionários se manifesta a generosidade de Deus, na gratuidade dos apóstolos aparece a gratuidade do Evangelho.” (DAp 31).
Sou transparente e confio em Deus que cuida de mim?
Levo o Reino para outras pessoas comunicando a elas do amor e misericórdia de Deus?

3.Oração (Vida)
Novena  a São Paulo Apóstolo
- Graça e Paz a todos! Comecemos fazendo com o apóstolo Paulo nosso ato de fé. 
(Ouvir no CD Palavras Sagradas do Apóstolo Paulo (Paulinas COMEP) ou ver no Youtube o vídeo no link indicado).
Canto: Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei (1Tm 1,12)
eu sei eu sei seu sei em quem acreditei
link - https://www.youtube.com/watch?v=urXCXGNTWAE

Em  preparação à festa de São Paulo Apóstolo, (na solenidade litúrgica do martírio de São Pedro e São Paulo, que neste ano celebramos no dia 2 de julho), iniciamos esta novena ( do dia 24 de junho a 2 de julho) com o desejo de que São Paulo nos dê a graça de crescermos no conhecimento e na comunicação de Jesus Cristo.


Se pudermos acendamos  duas  velas: uma de cor verde, cor do manto de São Paulo. É cor verde representa a cor da natureza, a cor da vida, do renascimento.  Representa a vitória da vida sobre a morte. Acendamos outra vela de cor vermelha que aparece  na túnica de São Paulo. Representa o amor, o sacrifício, o martÍrio, a oferta da vida por causa de Jesus Cristo.. 

Canto: Aquele que vos chamou (1Ts 5,24)
link - https://www.youtube.com/watch?v=cjtFGgMreBI

Dir. Antes de rezarmos a oração que segue, apresentemos os nossos pedidos a Deus por meio da intercessão de São Paulo. 
(Coloque seus pedidos e intenções)
Dir.: Agora,   Leiamos a frase do dia, nas cartas de Paulo e façamos um momento de silêncio e reflexão:
1º dia -  Não nos cansemos de fazer o bem  (Gl 6,9)
2º dia - É Cristo que vive em mim (Gl 2,20)
3º dia - Se Deus é por nós quem será contra nós?  (Rm 8,31)
4º dia - Ele me amou e se entregou por mim (Gl 2,20)
5º dia - Tudo posso naquele que me dá força  (Fl 4,15)
6º dia - Tudo contribui para o bem daqueles  que amam a Deus (Rm 8, 28)
7º dia - Se alguém está em Cristo é nova criatura  (2 Cor 5,17)
8º dia - Toda língua proclame Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai (Fl 2,11)
9º dia -  Até que Cristo se forme em nós  (Gl  4,19)

Canto: A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração. (Rm 10,8)
link - https://www.youtube.com/watch?v=mRX_w1-Ld20

Dir.: Agora rezemos com Paulo. Antes de rezarmos a oração , podemos lembrar e dizer uma característica que admiramos em São Paulo.

Oração:
Ó São Paulo, mestre dos gentios,
olhai com amor para a nossa Pátria!
Vosso coração dilatou-se
para acolher a todos os povos no abraço da paz.
Agora, no céu, o amor de Cristo vos leve a iluminar
a todos com a luz do Evangelho
e a estabelecer no mundo o Reino do amor.
Suscitai vocações, confortai os que anunciam o Evangelho,
preparai as pessoas para que acolham o Cristo, divino Mestre.
Que o nosso povo encontre e reconheça sempre a Cristo,
como o Caminho, a Verdade e a Vida;
busque o Reino de Deus e trabalhe em sua realização,
para que a sua luz resplandeça diante do mundo,
iluminai, animai e abençoai a todos!
Amém.

São Paulo apóstolo, rogai por nós!

Canto:  Por tudo dai graças  (1Ts 5,18)
https://www.youtube.com/watch?v=lqAenXfoZyk

- Graça e Paz!

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Disseram os bispos em Aparecida: “O olhar cristão sobre o ser humano permite perceber seu valor que transcende todo o universo: Deus nos mostrou de modo insuperável como ama cada homem, e com isso confere a ele uma dignidade infinita”(DAp 388).

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Leitura Orante
12º domingo do tempo comum, 25 de junho de 2017

EVANGELIZAR NOSSA INTERIORIDADE

“Cuidado! Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, sede cautelosos como serpentes e inofensivos como pombas.” (Mt 10,16)

Texto Bíblico: Mateus 10,16-33

1 – O que diz o texto?

À luz do evangelho deste domingo, vamos considerar os “conflitos internos”. E a questão primeira que surge é esta: como integrar, pacificar, harmonizar... os “animais interiores”, para que o seguimento de Jesus Cristo não termine num combate espiritual que desgasta, tornando pesada a vivência cristã e levando ao sentimento de impotência e desânimo?
Somos como a “arca de Noé”, no grande Oceano da vida, carregando em nosso interior todos os animais, com seus instintos selvagens e primitivos; e o maior desafio é, justamente, a harmonia e a convivência, onde cada um deles tem sua importância, seu papel sagrado e revelador da nossa identidade humana. São eles que nos facilitarão o acesso às nossas riquezas interiores.
Algumas vezes agimos como uma cobra, ficamos ariscos e escondidos como uma onça, rugimos como um leão ou atacamos como um cão feroz. Outras vezes, até agimos igual a animais ruminantes que mastigam continuamente os rancores e mágoas do passado.
Eles não cessam de ladrar enquanto não lhes damos atenção.
É preciso, antes de tudo, pacificar nossos animais interiores. Trata-se de conhecê-los, aprender a linguagem deles, fazer amizade com eles para que eles não nos destruam por dentro.
Sob o impulso do Espírito, somos chamados a conhecer, reconhecer, nomear e integrar os animais que nos habitam. E caminhar fraternalmente com eles.
Cada um deles representa os instintos, impulsos, paixões, fragilidades, sensualidade, sentimentos... que, quando não pacificados e integrados, criam uma desarmonia interior.

2 – O que o texto diz para mim?

Os conflitos são constantes no caminho da fidelidade ao Evangelho: conflitos externos que surgem a partir da presença inspiradora e provocativa dos(as) seguidores(as) de Jesus; conflitos internos que afloram quando a mensagem evangélica ressoa na interioridade de cada um, desvelando seus contraditórios impulsos, tendências, dinamismos, forças...
O ser humano vive tencionado entre dois polos: entre luz e escuridão, céu e terra, fragmentação e unidade, espírito e instinto, solidão e vida comum, medo e desejo, amor e ódio, razão e sentimento, sagrado e profano..., enfim, entre animalidade e humanidade.
Não se trata de alimentar uma luta entre esses dois impulsos, como um combate entre o bem e o mal; tampouco se tratam de uma leitura moralista diante da presença das chamadas “tentações”.
O combate dualístico desemboca no puritanismo, no farisaísmo, no legalismo, no perfeccionismo, no voluntarismo..., esvaziando a pessoa de toda densidade humana.
A questão de fundo é saber qual dos dois dinamismos eu alimento; é aqui que entra a liberdade (ordenada) para deixar-me conduzir pelo Espírito. O centro é o Espírito.
Só quando digo sim a esta tensão básica de minha vida é que consigo superar a divisão interna.
Faz parte da maturidade e crescimento pessoal encontrar e entender, em mim, a mensagem e o desafio de animais interiores como a pomba, o cachorro, o corvo, a serpente, a raposa, a perdiz, o lagarto, o falcão, o lobo, o leão... Cada animal deve ser verbalizado, integrado harmoniosamente no tempo certo e no lugar adequado. Ao fazer isso, descobrirei as diferentes dimensões da ecologia espiritual, paradisíaca e harmônica, para bem viver a maravilha da vida plena e em abundância.
Quando todas as energias animais são ordenadas, elas colaboram para o conhecimento pessoal, o refinamento da identidade e a busca da autenticidade, elas são fonte interior de sabedoria e de desfrute espiritual. Então, os animais pacificados irão me conduzir ao mais profundo e me mostrar onde o tesouro está escondido, e ajudar-me a desenterrá-lo. Aqui está o lado “humanizante” da vida.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Viver uma “vida segundo o Espírito” significa, antes de tudo, chegar à compreensão e integração das polarizações internas, dos dinamismos opostos, dos movimentos contraditórios... que me mantêm “desperta” e que dão calor e sabor à minha existência.
É próprio do Espírito, reunir, integrar, conciliar, pacificar, conduzir-me a um “lugar interior”, a um centro de calma, onde tudo tem seu lugar, onde tudo encontra seu espaço.
Sua discreta presença me move a acolher em mim meu potencial de ternura, de cuidado e de resistência diante de todas aquelas situações e forças que desintegram a vida.
A atitude fundamental é a de ser dócil para me deixar conduzir pelos impulsos do Espírito, por onde muitas vezes não entendo e não sei.
Fui forçada, durante minha formação cristã, a viver uma espiritualidade que me ensinou a reprimir e a manter presos todos os animais na gruta interior e a levantar junto dela um edifício de “grandes ideais”. Lutar contra os animais interiores é permanecer na superfície de si mesmo e não ter acesso às reservas de riqueza do próprio coração.
Tal vigilância e suspeita me levaram a viver constantemente com medo de que os animais pudessem fugir e me devorar. Fui obrigada a fugir de mim mesma, ficar com medo de olhar para dentro de mim, pois poderia correr o risco de me deparar com eles. Quanto mais o amarro, tanto mais perigosos eles se tornam; eles me atacam por dentro, tirando a disposição, o ânimo de viver.
Com isso me excluo do prazer de viver, porque tudo é reprimido e minha animalidade é violentada.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor sei que tudo quanto reprimo faz falta à minha vida. Os “animais selvagens” tem muita força. Quando os prendo, gera um desgaste muito grande e fica me faltando a sua força de que tenho necessidade para o meu caminho para Deus, para mim mesmo e para os outros.
Meu compromisso deveria ser a de travar um diálogo amoroso com os animais dentro de mim. Então tornar-se-á realidade o que o profeta Isaías prometeu: “O cordeiro e o leão andarão juntos, e a pantera se deitará com o cabrito...” (Is. 11,6ss).
O compromisso com o Reino requer de todos uma forte dose de coragem e uma alma ágil, animada e vivificada pelo sabor da aventura e da novidade.
Vencido o medo, eu me tornarei autêntica, criativa e audaz seguidora de Jesus.
“Entrar na arca” significa “buscar e encontrar a Deus” exatamente em minhas paixões, em meus traumas, em minhas feridas, em meus instintos, em minha impotência e fragilidade...
Viver uma nova espiritualidade significa, então, não buscar “ideais de perfeição”, mas dialogar com minhas paixões, minhas fragilidades, minhas carências...

5 – O que a Palavra me leva a viver?

Onde está o meu medo pode estar também o meu tesouro enterrado.
“Não tenhais medo deles. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha a ser conhecido” (Mateus 10,26).
Sem a superação cotidiana desse medo, minha missão estará comprometida; perderá sua força inovadora, garantida pela novidade do Projeto de Deus.
Na vivência cristã, o que importa é ter a coragem de entrar na “arca interior” e dialogar amigavelmente com todos os animais. Então eles indicarão o caminho do tesouro escondido. Este tesouro pode ser “uma nova vitalidade e autenticidade, um sonho ousado, uma intuição, um dom especial, o encontro com o verdadeiro eu, a imagem que Deus faz de cada um de nós...”
Poderia me interrogar o que é que Deus deseja me revelar por meio delas, e como justamente através delas Ele deseja me conduzir ao tesouro escondido no interior de minha vida.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: Mateus 10,16-33
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Música: Descer no profundo – Fx 13 - (4:21)
Autor: Pe. Jorge Trevisol
Intérprete: Pe. Jorge Trevisol
CD: Mistério, amor e sentido
Gravadora: Paulinas Comep

Fonte: Pe. Adroaldo Palaoro, sj
Postado por: admin_radio

HOMÍLIA DOMINICAL - Mt 10,26-33 - (CANÇÃO NOVA) - 25/06/2017

OUÇA E/OU LEIA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Testemunhemos o nosso amor por Deus

Precisamos demonstrar aos outros que Deus é o amor maior e mais sublime do nosso coração

“Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus” (Mateus 10,32).


Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 25/06/2017

Ano A


Mt 10,26-33

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Três elementos são destacados na celebração atual: medo, instabilidade e sofrimento. Três elementos que mexem com a vida de cada pessoa e atinge também quem se faz discípulo de Jesus ao assumir o compromisso evangelizador. Jesus não é ingênuo e sabe que o medo, a instabilidade emocional e a ameaça do sofrimento afetam a vida dos discípulos e, por isso, vai direto ao assunto: “não tenhais medo dos homens”. Jesus mostra que o Senhor absoluto da vida é o Pai. Deus tudo sabe e cuida de nós mais do que os pardais. Nossa vida está em sua mãos. Por isso, não devemos ter medo de ser coerentes com o que cremos. Não precisamos ter medo de manifestar nossa fé de modo sereno, equilibrado e com argumentos capazes de questionar e calar quem julga que viver é seguir modas, que, como bem sabemos, são passageiras. Façamos dessa celebração uma súplica confiante ao Senhor e peçamos que ele nos encoraje a não ter medo de ser testemunhas vivas e coerentes de nossa fé.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste dia do Senhor, nós, a Igreja dos batizados e batizadas, nos reunimos ao redor da mesa da Palavra e da Eucaristia para bendizer e louvar o Pai por todas as bênçãos que Ele nos concedeu na semana que passou e consagrar a Ele uma nova semana que se inicia. Todo nosso ser exulta diante do Senhor que nos dá coragem e tira de nós o medo, para enfrentarmos as lutas do dia a dia, pois sabemos, pela fé, que Ele está conosco e não nos deixa sozinhos. Por esta Eucaristia, entremos em comunhão solidária de oração com todos os migrantes, neste dia nacional a eles dedicado.

Comentário do Evangelho

O medo é contrário à Fe

Os versículos 24 e 25 são o centro do discurso sobre a missão. Trata-se da identificação do discípulo com seu mestre; da dependência radical do servo ao seu Senhor. Toda a vida cristã deve ser vivida nesse dinamismo de identificação entre o enviado e Aquele que envia.
O ideal para o discípulo, na vida cristã, é a configuração de sua vida com Jesus Cristo: “... ao discípulo basta ser como o seu mestre, o servo como seu Senhor” (v. 25a). A causa da perseguição dos discípulos é sua identificação com o Mestre.
“Não tenhais medo” (vv. 26.28.31). O medo não pode inibir a proclamação tipicamente cristã, nem intimidar a palavra, pois ela está destinada às pessoas às quais se é enviado. O medo, não nos esqueçamos, é contrário à fé. Enquanto não superarmos o medo, não seremos suficientemente livres para nos deixarmos conduzir pelo Espírito de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a perseguição malvada dos que pretendem levar-me a ser infiel à missão recebida de Jesus jamais me impeça de seguir adiante, com coragem.
Fonte: Paulinas em 22/06/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Cristo mais uma vez nos exorta para não termos medo. Mas, o espaço interior onde morava o medo não deve ficar vazio: no lugar dele devemos colocar a confiança filial no Pai Misericordioso – que tem coração de Mãe! – e viver como testemunhas da Fé, prontos para confessar, para quem quiser conhecer, a razão da nossa Esperança.

Recadinho

Qual sua atitude quando alguém lhe confia um segredo? - Você tem oportunidade de anunciar o Evangelho? Como e quando? - Você confia na Providência? - De que você tem medo? - Você professa publicamente sua fé?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 22/06/2014

Meditando o evangelho

A INTREPIDEZ DO DISCÍPULO

Uma das virtudes que se requer do discípulo de Jesus é a intrepidez, de modo especial quando se trata de dar testemunho público de sua fé, no exercício do ministério apostólico recebido do Mestre. Sem ela, tenderá a capitular diante da primeira dificuldade. Por isso, Jesus exorta os seus seguidores a serem valorosos nas tribulações, mostrando-se intrépidos, mormente, diante dos adversários e perseguidores. As provações não haveriam de abater as pessoas simples e receptivas. Os perseguidores sim, deixar-se-iam tomar pelo ódio, ao ver os discípulos proclamarem, com toda a coragem as palavras do Mestre. Porque o Evangelho do Reino, proclamado "em cima do telhados", de maneira pública e sem meias palavras, poria a descoberto as mazelas desses adversários, constituindo-se numa verdadeira denúncia de sua injustiça e maldade.
Obviamente, a reação deles seria tentar eliminar quem os denunciava. Caso o discípulo fosse fraco e temeroso, ou não abriria a boca ou pôr-se-ia em fuga diante da menor ameaça, numa evidente infidelidade à missão recebida.
A coragem do discípulo brota de sua confiança na proteção divina. O Pai é o Senhor da vida do discípulo. Ele abate a prepotência dos perseguidores. Basta ao discípulo ser fiel à missão recebida, e entregar-se, confiante, nas mãos de Deus. Assim, sua vitória estará garantida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me intrepidez bastante para que possa dar testemunho de teu Reino, sem me intimidar diante das ameaças e da violência dos adversários.

HOMILIA

«Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo»

Hoje, o Evangelho fala claramente de viver o “momento presente”: não voltar ao passado, mas, ceder em Deus e sua misericórdia. Não atormentar-se pela manhã, mas, confiar na sua providência. Santa Teresinha do Menino Jesus: «Só me guia o abandono, e não tenho outra bússola!».
A preocupação jamais tem resolvido algum problema. O que resolve problema é a confiança, a fé. «Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje está aí e amanhã é lançada ao forno, não fará ele muito mais por vós, gente fraca de fé?» (Mt 6,30), disse Jesus.
A vida não é por si mesma por demais problemática, é o homem que precisa de fé... A existência não é sempre fácil. As vezes é pesada; com frequência nos sentimos feridos e escandalizado pelo o que sucede em nossas vidas ou nas dos demais. Mas, enfrentemos tudo isto com fé e tentemos viver dia após dia, com a confiança que Deus cumprirá suas promessas. A fé nos levará a salvação.
«Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá sua própria preocupação! A cada dia basta o seu mal» (Mt 6,34). O que isso significa? Hoje buscas viver de maneira justa, segundo a lógica do reino, na confiança, na simplicidade, a procura de Deus, o abandono. E Deus se ocupará do resto...
Dia após dia. É muito importante. O que nos esgota muitas vezes é todas essas lembranças do passado e o medo do futuro; enquanto que, quando vivemos no momento presente, de maneira misteriosa, encontramos a força. O que tenho que viver hoje, tenho a graça de Deus para vivê-lo. Se amanhã devo fazer frente a situações mais difíceis, Deus dará sua graça. A graça de Deus se dá ao momento, no dia a dia. Viver o memento presente significa aceitar a fraqueza: renunciar o passado ou dominar o futuro e contentar-se com o presente.
Fonte Comentário: P. Jacques PHILIPPE (Cordes sur Ciel, França)
Fonte: Liturgia da Palavra em 22/06/2014

REFLEXÕES DE HOJE


25 DE JUNHO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

HOMILIA DIÁRIA

Não tenhamos vergonha de testemunhar Deus ao mundo!

Não temos vergonha de ser diferentes e dizer para o mundo que Deus faz diferença! Precisamos em primeiro lugar testemunhar com a nossa vida qual é o tamanho do amor que nós temos por Deus!
“Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus” (Mateus 10, 32).
A Palavra de Deus hoje nos convida a não termos medo de testemunhar o amor de Deus no mundo em que nós estamos. Não ter medo porque sabemos que, em muitos lugares, a Palavra de Deus não vai ser aceita, o Evangelho não vai ser aceito e, por causa disso, muitas vezes, podemos nos sentir intimidados, envergonhados e o temor tomar conta do nosso coração: “Tenho medo de declarar o meu amor por Deus; tenho medo de reconhecer diante dos homens aquilo que eu sou!”
Mas deixe-me dizer uma coisa a você: quando nós falamos em não ter medo, não quer dizer que nós precisamos subir em cima da mesa do nosso escritório, no nosso trabalho e ali obrigar e brigar para que as pessoas se convertam. Não significa que nós precisamos criar brigas, confusões e discussões por causa do nome do Senhor.
O que nós precisamos, em primeiro lugar, é testemunhar com a nossa vida qual é o tamanho do amor que nós temos por Deus. Aqui se trata de não ter medo de ser diferente; sim, aquele que se declara por Deus é diferente, ele se veste diferente, ele fala diferente, ele não é melhor do que ninguém, ele não se veste melhor do que ninguém, não fala melhor do que ninguém; mas ele tem uma opção de vida, ele pauta a sua vida segundo o Evangelho.
Tem gente que tem vergonha de não beber, por exemplo, porque todo o mundo bebe. ”Se eu não beber vão me chamar de ‘carola’, vão me chamar disso e daquilo”. Não, você se tomou por convicção por causa de Deus que beber e se embriagar não é de acordo com a vontade de Deus. Não tenha medo de testemunhar que essa vida não convém a você! E isso também vale para a forma de se vestir, de se comportar, e em tudo. Nós não precisamos ter medo de declararmos a nossa convicção de vida.
Nós não somos melhores do que ninguém, mas é verdade que somos diferentes. Nós fizemos a opção pelo Evangelho, e aquele que se declara diante dos homens, em favor do nome de Jesus, não precisa ter receio, porque Ele vai se declarar diante do Pai em favor de mim e de você que não temos vergonha d’Ele, que não temos vergonha de ser de Deus, vergonha de não nos comportarmos como todos. Não temos vergonha de ser diferentes e dizer para o mundo que Deus faz a diferença.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/06/2014

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 22/06/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que a nossa vida seja transparente! A tua Luz, acolhida em nosso coração, ilumine os caminhos da nossa comunidade. Juntos com os irmãos nós jamais nos esqueçamos de te dar graças e sempre saibamos repartir os dons que nos ofereces com tanto amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.