segunda-feira, 19 de junho de 2017

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 18/06/2017

Ano A


Mt 9,36-10,8

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Temos como tema central nessa liturgia do décimo primeiro domingo do tempo comum, o chamado e o envio dos discípulos para a missão, sob os comandos de Deus amoroso que nos guia com poder e força. é importante destacar que Jesus, quando chama, chama à todos, independentemente de quem seja a pessoa, a oportunidade é dada a todos, igualmente, porém a resposta que damos a Ele é que é diferente. Que levemos sempre a esperança curativa, que resgata o sentido da vida e a torna plenamente realizada como Deus a quer. É essa a missão dos discípulos e missionários de Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Bem vindos, irmãos e irmãs, à celebração o Dia do Senhor. Somos a nação santa, o povo eleito e sacerdotal que, ao redor deste altar, eleva sua ação de graças ao Pai, por Jesus, na força do Espírito Santo. Como todos os domingos, o Senhor nos congrega para ouvir a sua voz e para nos dispor a obedecê-lo. Neste domingo, como Bom Pastor, Ele olha para nós e sente compaixão. Agradeçamos o consolo que o Senhor nos dá por meio dos pastores que Ele colocou à frente do seu rebanho.
HOMILIA

Messe é grande, vocação dos apóstolos

A passagem relata uma experiência interior do Senhor Jesus, que ao contemplar a multidão que sai em sua busca, sente compaixão deles “porque estavam cansados e abandonados, como ovelhas que não têm pastor.”
A primeira reação do Senhor ao ver a multidão “como ovelhas sem pastor” é a de convidar os seus discípulos para rogar “ao dono da colheita que mande trabalhadores à messe”, dado que “a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos”.
Ante a abundância da colheita há que se pedir ao “dono”, ou seja, a Deus que envie mais operários para ajudar na messe. A oração de petição é fundamental. Também Moisés, séculos atrás, havia elevado a Deus esta oração: «Que o Senhor… ponha um homem à frente desta comunidade, um que saia e entre diante deles e que os faça sair e entrar, para que não fique a comunidade do Senhor como rebanho sem pastor.» (Nm 27, 15-17)
Logo depois de convidar a todos os seus discípulos à oração, chamou “os doze”, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar toda enfermidade e doença, e os enviou a proclamar que “o Reino dos Céus está próximo”. O Senhor não só convida à oração, que é o primeiro e essencial, mas sim responde com a ação. O ministério confiado aos doze” brota da compaixão de Cristo e é, ao mesmo tempo, resposta a essa oração.
Deu-lhes poder. De que poder se trata? É o poder que possui o Senhor Jesus, poder divino, poder sobre toda enfermidade, sobre o pecado, sobre a morte, sobre o maligno e o mal. O Senhor lhes comunica seu mesmo poder divino para que com grandes milagres pudessem sustentar a verdade de seu anúncio.
Uma vez revestidos de Seu poder, “os doze” foram enviados pelo Senhor com uma missão específica: proclamar aos filhos de Israel que o Reino dos Céus está próximo. É o mesmo anúncio que João, o Batista, e também Jesus faziam até então (ver Mt 3,1-2; 4,17). É um chamado à conversão, a preparar os corações para acolher ao Messias divino, seu Evangelho e o dom da Reconciliação dado por Ele. “Os doze” –cujos nomes o Evangelista considera necessário designar– são os primeiros “operários” –mas não os únicos– chamados a prolongar a missão do Senhor Jesus naqueles lugares não alcançados ainda por sua pregação (ver Jo 20,21).
O Senhor, naquela primeira missão, envia os doze” exclusivamente às ovelhas desencaminhadas de Israel, porque a Israel tinha prometido Deus um Messias, porque a Israel tinha prometido a boa nova da salvação por meio dos antigos profetas. Em Jesus Cristo, Deus cumpre aquela antiga promessa feita a Israel. O envio, restringido em um princípio somente “às ovelhas perdidas de Israel”, será estendido pelo Senhor a todos os homens de todas as culturas e épocas antes de ascender glorioso aos Céus: «Ide e façam discípulos a todos os povos» (Mt 28,19).
«De graça o receberam, dêem de graça», diz o Senhor. E o que recebemos de graça? Cristo! E o que temos que dar de graça? Cristo! Quem se encontrou com Ele, quem –como diz São Paulo– foi “alcançado” por Ele (Fl 3,12), experimenta o que não pode ficar somente para si mesmo, que não pode conter seu anúncio! Com efeito, o autêntico encontro com o Senhor Jesus, enche de sentido e gozo a própria existência e leva a desejar comunicar também aos outros a imensa alegria que se experimenta em si mesmo.


VIVENDO A PALAVRA

Prestemos atenção às qualidades dos escolhidos de Jesus, para desenvolvê-las em nós e, assim, sermos incluídos entre os Apóstolos do Reino. Não existia entre eles nenhum doutor, rico, ou poderoso aos olhos do mundo. Que também nós sejamos simples, humildes, sinceros e capazes de opções radicais na vida.

Meditando o evangelho

A GRANDEZA DA MESSE

A contemplação das multidões cansadas e abatidas, semelhantes a ovelhas sem pastor, permitiu a Jesus constatar a vastidão do trabalho evangelizador a ser levado a cabo. Recorrendo a uma metáfora tirada do ambiente agrícola, ele constatou que "o campo semeado é imenso e está a ponto de ser ceifado. Mas faltam operários para fazer a colheita". Qual seria o sentido desta declaração?
No processo de evangelização, existe um trabalho prévio, independente da ação do evangelizador. É a ação divina no coração humano, predispondo-o para acolher a mensagem da salvação. Sem este trabalho prévio, fica inviabilizada qualquer tentativa de fazer o Reino frutificar na vida de quem escuta a Palavra.
A percepção de Jesus ia muito além da multidão que tinha diante de si. A imensidão da seara abarcava todos quantos ansiavam pela chegada do Reino de Deus e eram vítimas de falsos messias. A experiência de terem sido enganadas levava as pessoas ao desânimo, fazendo-as perder as esperanças, ou as fazia passar de messias em messias, sem encontrarem uma palavra que as satisfizesse.
Urgia que operários zelosos e fiéis se pusessem à disposição do Pai, como seus colaboradores, para levar a cabo a obra divina no coração da humanidade sedenta de salvação. Os apóstolos de Jesus somar-se-iam ao número dos servidores do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, toma-me como teu servidor e transforma-me em colaborador de tua obra em favor de humanidade sedenta de salvação.

REFLEXÕES DE HOJE


18 de JUNHO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia-nos o teu Espírito para que vivamos desde agora a realidade do Reino de Amor que já mora em nós, mas deve ser conquistado e partilhado com os irmãos. Dá-nos, Pai amado, entusiasmo e alegria para cumprirmos nossa missão de mensageiros Teus neste mundo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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