sábado, 24 de setembro de 2016

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 25/09/2016

Ano C


Lc 16,19-31

Comentário do Evangelho

A Lei e os profetas são dados para esta vida ...

O risco dos contemporâneos de Jesus, que continua sendo o nosso, é viver a vida como se Deus não existisse e o Senhor não nos tivesse dado o mandamento do amor ao próximo. A riqueza pode cegar e a indiferença diante do sofrimento do outro revela o abandono do mandamento de Deus, para além das aparências. Só da região dos mortos, onde a situação do ser humano é irreversível, é que aquele rico anônimo compreende que a obediência à Lei é o meio de entrar no Reino de Deus. Pela fala de Abraão, todos os discípulos e com eles o leitor do evangelho é alertado de que o meio para entrar no Reino de Deus está na meditação da Escritura, a quem se deve dar ouvidos. Se esse meio é rejeitado, não há nada que poderá demover quem quer que seja de sua má conduta. A todos nós Deus oferece os meios para viver a vida de Deus. Esses meios estão consignados na Palavra de Deus, que é uma luz para o nosso modo de proceder. A Lei e os profetas são dados para esta vida em vista do Reino de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que nada neste mundo me impeça de ver o sofrimento de meu próximo e fazer-me solidário com ele.
Fonte: Paulinas em 20/03/2014

Vivendo a Palavra

Jesus mostra que é essencial ouvir e praticar a Palavra do Senhor. No texto ela está representada por Moisés e os Profetas, isto é, a Bíblia. O Pai nos fala pelo Filho, sua Palavra Viva. E se comunica também pelos sinais dos tempos, através dos irmãos, da Igreja, com sua tradição e magistério, e no silêncio íntimo dos nossos corações.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/03/2014

Vivendo a Palavra

O texto do Evangelho quer nos lembrar que no Caminho de Jesus, os meios de santificação já estão à nossa disposição desde agora. Não devemos esperar outros milagres, sinais e recados pessoais, além daqueles a que já nos acostumamos: a vida, a Igreja, as Escrituras, a consciência cristã. Aprendamos a valorizá-los e segui-los.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

O tempo santo da quaresma é tempo de conversão. Quando falamos de conversão, precisamos pensar antes de tudo nas suas motivações, pois delas depende a sua perseverança. O Evangelho de hoje nos mostra um dos principais elementos que devemos levar em consideração no que diz respeito à motivação para a conversão que é a questão dos valores. Para o homem rico, os valores fundamentais eram a quantidade de bens materiais e os prazeres do mundo. De nada lhe adiantaram Moisés e os Profetas porque, como não havia comunhão de valores, estes se tornaram discursos vazios e a religião foi reduzida a ritualismos. Nesta quaresma, precisamos assumir como próprios de todos nós os valores do Evangelho para que de fato nos convertamos.
Fonte: CNBB em 20/03/2014

Recadinho

Há pessoas exageradas que colocam sua felicidade na riqueza, no ter cada vez mais! O que dizer disso? - Há pessoas que, mesmo tendo o suficiente para viver, estão sempre insatisfeitas, à procura da riqueza pela riqueza em si! O que levarão no final? - Há pessoas que nada possuem e nada fazem a não ser reclamar da vida! Como poderão se realizar em tal situação? - Há pessoas que têm tão poucos bens e nota-se que na situação em que vivem são felizes! Alegremo-nos com elas! - Tiremos uma conclusão prática para nossa vida diária.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 20/03/2014

Meditando o evangelho

APELO À CONVERSÃO

A parábola do rico e do pobre Lázaro comporta um apelo à conversão, especialmente dirigido a quem está tão preocupado com os prazeres desta vida, a ponto de se tornar insensível às carências de seus semelhantes, mormente, os mais pobres.
A primeira cena exibe o rico, cujo nome é omitido, gozando os prazeres da vida, vestindo roupas caras e banqueteando-se esplendidamente. À sua porta, jaz um mendigo doente, de nome Lázaro, que significa "Deus ajuda", coberto de feridas. Nada lhe chega da mesa do rico que possa saciar-lhe a fome. Suas chagas são lambidas por cães vagabundos, os quais Lázaro não tem força para afastar.
A morte, porém, inverte as posições. Lázaro recebe a ajuda de Deus, por quem é acolhido. O rico, porém, é brindado com um destino de tormentos indizíveis, no inferno. Só, então, dá-se conta do quanto fora insensato, despreocupando-se com a própria salvação. Era tarde demais! O rico havia desperdiçado o tempo posto à sua disposição, escolhendo um modo de vida egoísta e folgazão. Caminho igualmente escolhido por seus cinco irmãos. Também eles recusavam-se a dar ouvido às Escrituras. Nem mesmo um milagre espetacular, como a ressurreição de um morto, seria suficiente para chamá-los à sensatez. Logo, estavam escolhendo a mesma sorte do irmão defunto, se não se convertessem imediatamente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito de sensatez, ensina-me a aproveitar o tempo que me é concedido para viver o amor, solidário com os pobres, de forma a me preparar para o encontro com o Senhor.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-25

REFLEXÕES DE HOJE


25 de SETEMBRO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

Púrpura e linho… (Lc 16, 19-31)

Neste Evangelho, estamos na Palestina romana. Os tecidos de púrpura vinham da Fenícia: na região de Tiro e Sidônia produzia-se a tintura extraída de um molusco do Mediterrâneo, o múrex. Os tecidos de linho eram importados do Egito. Nada que estivesse ao alcance do homem comum. Luxos da elite! Com duas rápidas pinceladas – púrpura e linho – o evangelista São Lucas mostra o refinado “padrão de vida” do ricaço.
Na escadaria de mármore da mansão, chagas e cães. E o pobre Lázaro, a única personagem das parábolas de Jesus que mereceu um nome próprio. A tal ponto que seu nome passou a ser usado como sinônimo de “leproso”. Mesmo no interior do Brasil, os hospitais que acolhiam os enfermos do Mal de Hansen eram chamados de “lazaretos”.
Lá dentro, esplêndidas festas. Fausto e desperdício. Cá fora, miséria e fome. Mas era uma situação provisória, como tudo o mais nesta vida. Afinal, todos morrem um dia: ricos e pobres. Também estes morreram: Epulão e Lázaro. E a situação se inverte: este último, repousa no seio de Abraão (metáfora para nosso céu); aquele, geme no inferno, “em tormentos”.
A linguagem simbólica da parábola apenas indica que os fossos que cavamos neste mundo temporal permanecem intransponíveis na eternidade. As pontes que não estendemos nesta vida, são impossíveis na outra.
Vendo baldadas suas tentativas de obter algum alívio em suas penas, o ricaço pede que seus irmãos (são outros cinco, vivendo a mesma vida!) recebam um aviso do além-túmulo. Uma mensagem assim, meio “espírita”, teria – pensa ele – a capacidade de chocar e despertar aqueles indiferentes…
De qualquer modo, seu pedido não é atendido. Afinal, seus irmãos já receberam inúmeros recados, repetidos avisos ao longo da história de Israel: Moisés e Isaías ficaram roucos de tanto gritar, mas não foram ouvidos. Ora, se a Lei e os profetas não conseguiram mover os corações de pedra, nenhum fantasma o conseguiria…
A lição é bem clara: nossa indiferença diante dos mais necessitados poderá custar muito caro. E é exatamente o pobre que convive conosco quem nos pode assinar o passaporte para o céu…
Orai sem cessar: “A ti, Senhor, o pobre se encomenda. ” (Sl 10 [9], 14)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-25092016/

Oração Final
Pai Santo, nós Te agradecemos porque nos destes ouvidos para ouvir. Dá-nos também, Pai amado, sabedoria para guardar, viver e proclamar diante dos irmãos a Tua Palavra Libertadora, que enviaste pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário