quinta-feira, 17 de agosto de 2017

HOMÍLIAS DOMINICAL DO EVANGELHO, COMENTÁRIOS DOMINICAL DO EVANGELHO, REFLEXÕES DOMINICAL DO EVANGELHO DO DIA 20/08/2017

ANO A


Lc 1,39-56

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A solenidade de hoje, é um momento de alegria e de louvor pela Salvação que Deus, concretamente, realiza em Maria, nossa Mãe. Damos graças a Deus porque pela Ressurreição de Jesus, a nossa humanidade, na pessoa da Virgem Maria, já se encontra em Deus e, ao mesmo tempo, garante que cada um de nós poderá participar desse mesmo destino. Há uma mensagem muito clara na atual solenidade litúrgica: não nascemos para a terra, para finalizarmos na poeira, mas para viver na eternidade. A Assunção de Maria indica, portanto, o nosso destino; mostra que a nossa vida está destinada a participar da glória e da santidade de Deus. Hoje, como que antecipadamente, podemos cantar que o Senhor “fez em nós maravilhas”, porque ele mesmo nos destina a viver na eternidade. Hoje, celebramos a vocação religiosa. Como o Pai chamou Maria para gerar seu Filho Jesus, assim ele chama homens e mulheres para servirem nos mais diferentes lugares e setores da vida humana levando sua Palavra. Nesta semana da vida consagrada, rezemos por todos os nossos religiosos.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, que Deus seja bendito agora e sempre! Hoje, céu e terra se unem num hino de louvor a Deus pois Ele encheu com sua glória a Mãe de Jesus, nosso Senhor. Na Solenidade da Assunção da Virgem Maria contemplamos o dia em que ela, criatura, mulher, mãe e discípula de Jesus, entrou na plenitude da glória de Deus. E enquanto bendizemos a Deus por mais essa manifestação de amor por Maria, nós aguardamos confiantes o dia feliz de nossa participação na glória de Deus. Exultantes, cantemos nossos louvores a Deus, unidos a Maria, nossa Mãe. Trazemos também nesta celebração o serviço e a consagração de tantos homens e mulheres que deixaram tudo para consagrar-se totalmente ao Senhor.

Comentário do Evangelho

Maria mostra-se pronta para servir

O relato da visita de Maria à prima Isabel é a conclusão dos relatos das duas anunciações (Lc 1,5-25.26-38). Assim como a gravidez de Isabel é objeto de revelação a Maria, do mesmo modo a de Maria é objeto de revelação a Isabel. A revelação de Isabel vem do fato de a criança pular em seu ventre: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e ela ficou repleta do Espírito Santo” (v. 41). A Isabel, pela graça do Espírito Santo, é dado conhecer não somente que Maria está grávida, mas que o menino é o Messias: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (v. 43). Pulando de alegria no ventre de Isabel, João começa a realizar sua missão de precursor. A cada uma das mães Lucas atribui um cântico. A Isabel, o do v. 42: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre”. A Maria, o Magnificat (vv. 46-55), um hino de louvor a Deus, composto com um mosaico de referências bíblicas.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
Fonte: Paulinas em 31/05/2013

Vivendo a Palavra

Maria pôs-se a caminho para visitar Isabel e, séculos afora, continua visitando quantos necessitam e buscam seu amparo maternal. A festa que hoje celebramos visa a nos lembrar que a Mãe de Jesus e nossa Mãe deve ser nossa referência na caminhada rumo ao Reino – quer na alegria ou nas horas difíceis.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/05/2013

Vivendo a Palavra

«Você é bendita entre as mulheres e é bendito o fruto do seu ventre!» esta saudação nos é familiar; nós a repetimos todos os dias... Mas, ai mesmo reside o perigo: o de nos acostumarmos e apenas repeti-la, sem nos colocarmos, cheios de gratidão e respeito, no ambiente da casa de Isabel. Ave Maria...
Fonte: Arquidiocese BH em 21/08/2016

Reflexão

O encontro de Maria com Isabel nos mostra um pouco do que deve ser um encontro de verdadeiro amor entre duas pessoas. Por um lado, vemos Maria, que vai ao encontro de Isabel assim que sabe da sua situação, vai para servir, fazer com que seu amor se transforme em gesto concreto. Quando encontra Isabel, a saúda, pois valoriza aquele momento de encontro e também a pessoa com quem se encontra. Por outro lado, vemos Isabel que, ao ver sua prima, exalta imediatamente todos os seus valores como mãe do seu Senhor, assim como as suas virtudes. E este encontro termina com um cântico de exaltação ao amor de Deus.
Fonte: CNBB em 31/05/2013

Recadinho

Hoje, festa da Visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel, é uma grande oportunidade que a Igreja nos dá de refletir sobre o canto do “Magnificat”. Temos tantos motivos para dar glória a Deus! E mesmo que nossa vida seja de cruzes e dores! Maior generosidade oferecendo tudo a Deus aqui, maior será a recompensa que nos está reservada no céu! Só nos resta, com Maria, fazer um ato de fé no amor misericordioso de Deus. Saber servir, sendo verdadeiros mensageiros do Evangelho!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 31/05/2014

Meditando o evangelho

SANTIFICADA PELO AMOR

A assunção de Maria ao céu deve ser entendida no contexto da totalidade de sua vida. Sem este enraizamento histórico, correr-se-á o risco de divinizá-la, a ponto de esquecer que o desfecho de sua vida está em perfeita sintonia com sua caminhada terrena. E mais: deve ser entendida como o reconhecimento divino de sua plena adesão ao desígnio que Deus tem reservado para cada ser humano. Maria soube viver com radicalidade este projeto.
Refletindo sobre a visita de Maria a Isabel, é possível detectar o elemento centralizador de sua existência: o amor entranhado pelo próximo, caminho de santificação.
Ao saber da gravidez da prima Isabel, Maria pôs-se, apressadamente, a caminho. Sem medir esforços nem intimidar-se pelos eventuais perigos que poderia encontrar ao longo do caminho, ela se sentiu no dever de colocar-se a serviço da parenta. Assim, durante três meses, a "humilde escrava do Senhor" tornou-se a "humilde serva de Isabel". O serviço à prima era uma forma de desdobramento do serviço a Deus. Ou então, o serviço a Deus concretizava-se no serviço à sua parenta.Este testemunho de amor gratuito e generoso não constituiu um fato isolado na vida de Maria. Ela se dispôs a servir a Isabel, e sempre esteve disponível para servir também a quantos dela precisassem. Por isso, mereceu ser acolhida na plenitude do amor de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de amor gratuito e generoso, coloca-me no mesmo caminho de santificação trilhado por Maria, colocando-me sempre a serviço de quem carece de minha ajuda.

REFLEXÕES DE HOJE


20 DE AGOSTO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

Liturgia comentada

Mãe do meu Senhor… (Lc 1, 39-56)

Na solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria aos céus, elevada e assumida por Deus em corpo e alma, a Igreja atualiza antiga tradição que remonta ao Séc. VI, quando a liturgia bizantina já celebrava a festa da “Dormição da Mãe de Deus” (em grego, “koimésis tes Theotokou”). Os ícones orientais mostram os apóstolos reunidos em torno do ataúde de Maria, enquanto, em segundo plano, Jesus Cristo abraça a alma da Virgem Mãe, sob a forma de uma criança de colo. No alto, cercada de anjos, Maria, viva, sobre aos céus.
Desde o Concílio de Éfeso (431 d.C.), ao condenar a heresia de Nestório, a Igreja reconheceu a Virgem Maria como “Mãe de Deus” – “não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne”. Aliás, a Igreja sempre ensinou que toda a grandeza da Virgem Maria deriva de sua missão única, ao ser escolhida por Deus para gerar na carne o Salvador.
Como Evangelho para a liturgia da solenidade de hoje, a Igreja escolheu o episódio da Visitação a Isabel. Esta, cheia do Espírito Santo, ao receber a visita de Maria, pergunta: “De onde me vem esta honra de vir a mim a Mãe do meu Senhor?” Ora, o Senhor de Isabel, filha do povo de Israel, era Adonai, o único Deus. Assim, quando a Igreja invoca a Maria com o título de Mãe de Deus, reconhece o seu papel insuperável na encarnação da Segunda Pessoa da Trindade, por obra do Espírito Santo.
De fato, a Bem-aventurada Virgem Maria é a ponte (S. Bernardo de Claraval usa o termo “aqueduto”) pela qual Deus se uniu à humanidade. Jesus Cristo, ao mesmo tempo Deus verdadeiro e Homem verdadeiro, unindo duas naturezas – humana e divina – em sua única Pessoa, realiza em si mesmo a antiga promessa de uma Aliança entre Deus e os homens. A partir de sua encarnação, a família humana entrou em consórcio com a Família divina. Assim, o Pai do Filho é nosso Pai. O Filho é nosso irmão. O Espírito do Pai e do Filho habita em nós.
E Maria é a Mulher especial, preparada por Deus para sua insigne missão. Como espelho e modelo da Igreja, a Mãe de Deus nos ensina e nos anima a ser ponte entre Deus e a humanidade, gerando Cristo para o mundo de hoje e estendendo pontes entre o Senhor e todos os povos e nações. Depois de tudo isso, a Virgem Mãe tem plena razão ao exclamar: “O Senhor fez em mim maravilhas!
Orai sem cessar: “Bendito é o fruto do teu ventre, Jesus! ” (Lc 1, 42)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 21/08/2016

HOMÍLIA DIÁRIA

Que nosso corpo esteja à disposição do Reino dos Céus

Que nosso corpo, templo vivo do Espírito Santo, seja conservado puro, para que em nós Deus seja glorificado
“Então, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 11;12,1).
Hoje, temos a alegria e a graça de celebrarmos a Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Celebramos aquilo que Deus fez na vida de Maria, e ela mesma canta: “O Todo-poderoso fez em mim grandes coisas e santo é o seu nome!”. Reconhecemos realmente que Deus é justo, verdadeiro e cuida dos Seus filhos.
Maria foi toda de Deus, entregou toda sua vida aos desígnios e planos d’Ele, para que Ele fosse tudo nela. Maria foi de Deus em corpo e alma, não consagrando a Ele somente o seu espírito. Muitos dizem: “Eu busco a Deus no meu espírito! Busco a Deus no meu coração!”. Mas temos de buscá-lo de forma íntegra, total, completa e plena.
Não podemos deixar que nosso espírito vá em uma direção e nosso coração em outra, porque não separamos as duas coisas. Maria foi toda de Deus, por isso, hoje, ela toda está sendo assunta aos Céus de corpo e alma, porque, em sua integridade, foi inteira do Senhor.
Quando nós morremos, nossa alma e nosso espírito vão ao encontro do Senhor, e o nosso corpo vai aguardar a ressurreição final. Nosso corpo é manchado pela marca do pecado original, coisa que não aconteceu com a bem-aventurada sempre Virgem Maria. Uma vez preservada do pecado, ela permaneceu para sempre livre e longe do pecado. À Maria, em primeiro lugar, por mérito do seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor, foi concedida essa grande graça de entrar no Reino dos Céus de corpo e alma.
Deus nos espera inteiros lá no céu! Por isso, é importante que nosso corpo seja preservado do mal, das injustiças, da fornicação e das impurezas; é preciso que todo o nosso corpo esteja à disposição do Reino do Senhor. É preciso que nosso corpo também, lugar da morada de Deus, templo vivo do Espírito Santo seja conservado puro, íntegro, sem mancha, para que em nós Deus seja glorificado e exaltado.
Celebrando, hoje, a Assunção de Maria aos Céus, reconhecemos a grandeza de Deus, que faz grandes coisas nas almas pequenas e humildes, que se colocam à disposição da vontade do Senhor.
Olhamos para a Virgem Maria e queremos aprender com ela, do jeito dela, a sermos todos inteiros de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/08/2016

Oração Final
Pai Santo, muito mais do que veneração, Maria – a Mãe que nos deste – merece ser seguida por nós. Seu exemplo de humildade, sua fé – capaz de acolher os teus desígnios sem compreendê-los, apenas os guardando no coração, desafiam a nossa pretensão de penetrar nos teus Mistérios. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/08/2016

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