ANO A
Mt 21,33-43
Comentário do
Evangelho
História do amor de Deus.
A liturgia da palavra deste vigésimo sétimo domingo do Tempo
Comum trata de dois aspectos paradoxais: de um lado, o cuidado e proteção de
Deus a seu povo e, de outro, a infidelidade do povo a esse imenso amor de Deus.
No centro do texto do profeta Isaías, encontramos esta pergunta comovente de
Deus: “O que mais eu devia fazer por minha vinha que eu não tenha feito?” (v.
4). No trecho de Isaías como no de Mateus, encontramos duas parábolas da vinha.
A parábola presente no primeiro evangelho é inspirada pela parábola do capítulo
quinto de Isaías. Nos quase oito séculos que separam um texto do outro, a
situação praticamente não mudou: Deus continua fiel e amando o seu povo, mas o
povo continua afundando na areia movediça da ingratidão e da infidelidade.
Ao ler esse trecho de Isaías, tem-se a impressão
de que o autor faz uma releitura da criação e do pecado da humanidade (Gn 1–3).
Deus plantou uma vinha para que ela pudesse dar frutos. Deus criou a humanidade
e elegeu o seu povo para que pudesse viver no seu amor e corresponder a ele por
uma vida santa. Mas isso não aconteceu; o fruto não foi o esperado. Muitos
dentre os membros do povo de Deus perverteram a justiça e se deixaram seduzir
pelo mal (cf. Is 5,20).
O evangelho de hoje também é, através da linguagem
própria à parábola, história do amor de Deus. Mas a menção da rejeição e morte
do filho do dono da vinha dá à parábola um alcance cristológico. No Antigo
Testamento, a vinha é símbolo do povo de Deus (cf. Is 5,7), povo que Deus criou
e escolheu e que Ele cuida com amor, como vimos na leitura de Isaías. Entre os
membros do povo de Deus, há aqueles que Deus escolheu para, em seu nome,
cuidarem e protegerem o povo que a Deus pertence. Nossa parábola denuncia, em
primeiro lugar, aqueles que, ao invés de cuidarem do povo, querem se apossar da
vinha do Senhor. Para isso, rejeitaram todos os que foram enviados por Deus
para alertá-los e exortá-los à fidelidade. Trata-se de uma menção ao fim
trágico de muitos profetas. Em segundo lugar, e essa é a intenção mais
importante da parábola, ele faz o leitor compreender que a morte de Jesus foi premeditada
e é fruto da ganância, da maldade deliberada dos chefes do povo (cf. vv.
38-39). Apesar do v. 42, a parábola não possui um juízo condenatório; ela é,
isso sim, um forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus, a viver em
conformidade com esse dom e, nele, produzir bons frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, transforma-me numa vinha fecunda onde
encontres os frutos de amor, justiça e solidariedade tão esperados. Que eu
jamais te decepcione, levando uma vida estéril.
Vivendo a
Palavra
Nosso Mestre nos lembra que ao nascermos,
encontramos a vinha já plantada, em plena produção para ser usufruída, mas
também para ser repartida com os companheiros de caminhada. Nós não somos donos
da fonte, mas guardiões, colocados junto a ela para assegurar que seja
partilhada por todos.
Recadinho
Será
que temos consciência de que não há vida cristã sem cruz? - Você procura cuidar
bem da “vinha” que é seu coração? - Você procura fazer sua parte para que haja
mais justiça na sociedade? - Há muita ingratidão entre nós? - Consegue ser
solidário e generoso em seu contexto de vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
QUANDO SE AGE
DE FORMA INSENSATA
A relação entre Jesus e
a liderança judaica de sua época foi muito tensa e problemática. O Mestre se
dava conta da profunda rejeição de que era vítima. Percebia que seus
adversários opunham-se à sua pregação. Diante disto, era inútil esperar deles
uma mudança de mentalidade que os direcionasse para o Reino.
Jesus questionou a
indisposição dos sacerdotes e dos anciãos do povo contra ele. A parábola da
vinha mostra que eles herdaram uma mentalidade muito antiga em Israel. Há muito
tempo, Deus vinha esperando de seu povo atitudes compatíveis com sua fé. Os
servos, enviados para receberem o lucro devido aludem aos que, ao longo dos
tempos, tinham vindo em nome de Deus, para conclamar o povo para a conversão e
exigir uma mudança radical de vida. Contudo, foram rejeitados. O envio do
filho, identificado com Jesus, foi a última tentativa por parte do dono da
vinha. O fato de ser o herdeiro da vinha teve seu peso: também ele foi
assassinado.
A recusa resultou em
aniquilação dos primeiros arrendatários e a cessão da vinha a outro povo que a
fizesse frutificar. A insensatez dos líderes do tempo de Jesus custou-lhes
caro. Eles não perceberam que era preciso agir logo e dar frutos, antes que fosse
tarde demais. A tolerância divina teve seus limites.
Oração
Senhor
Jesus, que eu seja suficientemente sensato para produzir os frutos que tu
esperas de mim.
(O comentário
do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese
Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus eterno e
todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que
merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que
nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES
DE HOJE
DIA 05 DE OUTUBRO-DOMINGO
VEJA AQUI MAIS HOMILIAS PARA O
PRÓXIMO DOMINGO
5 de outubro – 27º DOMINGO COMUM
Por Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj
I. INTRODUÇÃO GERAL
O tema da vinha é
predominante na liturgia de hoje. Trata-se de parábola comum ao Antigo e ao
Novo Testamentos, da qual primeiro os profetas e, depois, Jesus se serviram
para falar do amor de Deus e da ingratidão do ser humano. Na primeira leitura,
Isaías descreve a história de Israel como a história da vinha que o Senhor
plantou e à qual deu condições para que produzisse bons frutos. O evangelho
resume a metáfora de Isaías e a desenvolve, falando de outros imensos
benefícios realizados por Deus, primeiramente o envio dos profetas e, enfim, o
envio do Filho como prova suprema de amor. A segunda leitura pode ser tomada
como um convite à gratidão para com Deus e como compromisso de nossa parte para
darmos abundantes frutos de boas obras.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. Evangelho (Mt 21,33-43): Entregarão os frutos no tempo certo
Numa releitura do texto
de Isaías, o evangelho de hoje vem acentuar a importância dos líderes
religiosos no exercício de sua missão na comunidade: cuidar da vinha.
O cultivo da vinha exige
muita dedicação, porque ela representa frequentemente os escolhidos de Deus,
muito valiosos para ele. O dono da vinha esteve distante até o tempo em que ela
deveria dar frutos e a confiou a “empregados”. Jesus está dizendo a seus interlocutores
que eles são apenas servos de Deus, que a função deles é entregar os frutos
para o verdadeiro dono, mas eles quiseram fazer as coisas do jeito deles.
Os servos quiseram a
parte que pertencia a Deus. Mas somente o Senhor tem a última palavra na
condução do povo. E somente a Deus pertence o louvor, não aos líderes
religiosos. Então a liderança religiosa já não estará com aquele grupo; caberá
a quem fizer a vinha produzir frutos para Deus.
Essa realidade criticada
pelo evangelho está presente na Igreja em todos os tempos, porque o ser humano
é sempre tentado a usurpar o lugar de Deus. Para aprendermos a assumir nosso
papel na liderança da comunidade, basta olhar para Jesus, que não se apegou a
seu ser igual a Deus, mas assumiu a condição de servo (cf. Fl 2,6-7). E ele é o
herdeiro da vinha. Por isso, Jesus é o caminho a ser seguido, não somente pelos
líderes religiosos, mas também por todos os que queiram realizar, na sua vida,
a vocação humana e cristã: ser para Deus. Se realizarmos essa vocação, certamente
a vinha do Senhor dará muitos frutos no seu tempo.
2. I leitura (Is 5,1-7):
Esperava que produzisse uvas boas
O poeta canta em versos a história de amor entre seu amigo e a
vinha. Primeiramente destaca o cuidado que seu amigo teve para com ela: preparou
a terra, plantou mudas selecionadas; deu-lhe proteção permanente com vigias,
construindo uma torre; evitou que as uvas se estragassem, fazendo um tanque de
amassar uvas. Esses cuidados fizeram dela uma “vinha preciosa” (Jr 2,21).
Contudo, a vinha não correspondeu às expectativas de seu proprietário. Para
Isaías, a vinha é Israel, e Judá, a totalidade do povo de Deus. Que
expectativas não foram correspondidas? O exercício da justiça e do direito.
O poeta afirma que seu
amigo, o proprietário da vinha, identificado com o Senhor dos exércitos,
convoca os moradores de Jerusalém para julgar a vinha. O proprietário faz duas
perguntas: a primeira sobre as próprias atividades, e a segunda sobre a
produção da vinha. No final, o proprietário dá uma sentença, anunciando o que
fará. E suas atividades para com a vinha serão o oposto dos cuidados iniciais.
O ápice é o v. 7, no qual estão em contraste as expectativas de Deus e a
resposta negativa do povo.
A vinha não produz os
frutos esperados, o povo não realiza obras que agradam a Deus, especificamente
a justiça e o direito. Essas palavras da primeira leitura são bem atuais; hoje
elas se dirigem a nós que somos povo de Deus em Jesus Cristo.
3. II leitura (Fl 4,6-9):
Ocupai-vos com tudo o que é bom
O texto da segunda leitura traça um itinerário para que o
cristão possa ter uma práxis que seja fruto de seu relacionamento com Deus.
Primeiramente diz: “Não
vos preocupeis com coisa alguma”. Isso não significa ser irresponsáveis nas
tarefas, nas atribuições, nas profissões, nos relacionamentos familiares etc.,
e sim que as preocupações com o cotidiano não devem tomar demasiado espaço em
nossa vida. Quanto mais se confia em Deus, tanto mais os pensamentos ficam
livres de aflições e ansiedades (cf. Mt 6,25 e 1Tm 5,8).
Se alguma situação se
torna muito difícil para nós, então devemos nos reportar a Deus com orações e
súplicas. A palavra “súplica”, no idioma em que o texto foi escrito, denota o
sentido de algo do qual necessitamos muito, de alguma coisa vital para nós. Mas
as orações e súplicas devem estar unidas à ação de graças, porque devemos
agradecer a Deus antes mesmo de receber a resposta dos nossos pedidos. Talvez
Deus não realize exatamente o que esperamos, mas sabemos que ele sempre
responde às nossas orações e por isso devemos agradecer imediatamente.
Em seguida, após
depositarmos nossas dificuldades nas mãos de Deus, já não estaremos tão
estressados como antes e poderemos saborear “a paz que supera todo
entendimento” (v. 7). Sentimos paz não porque a situação foi resolvida, mas
porque ela já não nos sufoca – afinal, somos a vinha bem cuidada de Deus.
E como nossa mente já
não está sobrecarregada com preocupações e ansiedades, então podemos nos ocupar
com o que é essencial (v. 8): levar uma vida exemplar no mundo (dar testemunho),
sendo verdadeiros, sabendo respeitar a dignidade do outro, sendo amáveis, sendo
puros, enfim, praticando as virtudes.
Paulo termina dizendo
que os filipenses aprenderam esse comportamento observando o modo pelo qual ele
se comportava. Quem dera as pessoas pudessem também aprender essas coisas pelo
testemunho dos cristãos. Então o mundo inteiro seria uma vinha que produz
frutos agradáveis para Deus.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
Também para os membros da Igreja valem as palavras de Isaías e
de Jesus; por isso a homilia deve evitar estabelecer contraposição entre Israel
e Igreja, para não deixar os cristãos numa posição muito confortável. Se a
vinha, que é a vida de cada fiel na Igreja, não der frutos, Jesus dirá hoje as
mesmas palavras que dirigiu aos líderes religiosos da sua época.
Estamos iniciando o mês
missionário, e todo batizado deve ser “vinha do Senhor”, dar frutos e evitar o
comodismo que freia a missão. Esta não deve ser entendida como atividade
individual e fruto de recursos e capacidades humanas, mas sempre como
colaboração com a obra missionária de Cristo, pois ele é a origem e fonte de
toda atividade missionária na Igreja.
Aíla
Luzia Pinheiro Andrade, nj
Graduada em
Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade
Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje – BH), onde também cursou mestrado e
doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona
na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas
as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com
http://vidapastoral.com.br/roteiros/5-de-outubro-27o-domingo-comum/
5 de outubro: 27º Domingo do Tempo Comum
O REINO ENTREGUE AO
POVO
A vinha é usada ao longo da Bíblia para simbolizar o povo de Deus. A
parábola dos vinhateiros, contada por Jesus às autoridades do seu tempo, é
particularmente significativa hoje no Brasil, dia de eleições. Ecoa como
advertência, sobretudo aos que assumem funções de liderança e responsabilidade.
Procuram-se líderes autênticos, responsáveis e preocupados com o bem do
povo. Líderes que conduzam o povo a um protagonismo que não deixa entregue à
sorte, mas constrói um destino.
Jesus deixa claro que o povo pertence a Deus, é propriedade sua. Mas a
confiança que Deus depositara nas lideranças foi frustrada, quando seus servos,
os profetas, foram espancados e mortos; quando seu próprio Filho Jesus foi
humilhado e morto.
O povo é de Deus, e para sempre será. Esta é a primeira certeza. A
segunda, é que Deus colherá os frutos que deseja, confiando sua vinha a bons
agricultores.
Aos que exercem cargos de liderança em todos os níveis, sejam políticos
ou religiosos, cabe o questionamento: Quais são os frutos que Deus espera de
sua vinha? Como não se corromper pelo poder, mas servir responsavelmente ao bem
coletivo?
A todos nós, povo a quem está confiado o reino, cabe também a reflexão:
Estamos conseguindo ser, cada um à sua medida, agricultores fiéis à missão de
produzir os frutos da justiça que Deus espera? Esperamos apenas dos outros, das
autoridades, ou acreditamos que a partir de Jesus, a pedra angular, cada um de
nós pode e deve ser sujeito ativo na transformação do mundo, no cultivo da
vinha, no florescimento da justiça?
Em vez de buscar possuir aquilo que só a Deus pertence, a parábola da
vinha nos convida a caminhar na consciência de ser corresponsáveis com Deus por
toda a criação. O reino foi confiado a nós, povo vocacionado a produzir frutos,
na participação e comunhão.
Pe. Paulo Bazaglia,
SSP
Dia 05 – 27°
DOMINGO COMUM
ORAÇÃO E AÇÃO
Mês das Missões e
do Rosário: dois aspectos importantes que se completam nesta nossa caminhada
histórica. Enviados para evangelizar, somos chamados a viver confiantes na
oração que fazemos, pedindo ao Senhor da messe as luzes necessárias para bem
conduzirmos nossa missão.
A experiência de
suas necessidades e a consciência de seus deveres levam a Igreja a procurar
ajuda para além da esfera humana e temporal. Para cumprir o mandado
missionário, ela recorre à oração, solicitando aquela assistência que Jesus
Cristo, no término de sua permanência visível, promete aos seus apóstolos: “Eis
que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).
E eis que, neste
recurso à operante ação do Senhor, na alma católica do povo cristão se produz
algo comuníssimo e espontâneo, mas sempre singular: o fato de recorrer à
intercessão e à mediação.
A quem recorremos e
a quem queremos chegar? Recorremos, especialmente, a Maria Santíssima, para
chegar ao seu Filho, Jesus. Sabemos muito bem que “há um só Deus e um só
mediador entre Deus e a humanidade: Cristo Jesus, que se entregou como resgate
por todos” (1Tm 2,5-6); somente Cristo é “causa de salvação eterna para todos
os que lhe obedecem” (Hb 5,9). Mas sabemos também que a história da salvação
contempla importante cooperação humana, segundo os desígnios de Deus.
Como exemplo dessa
cooperação, no mês de outubro, dedicado ao Rosário, vemos reflorescer a sua
recitação, valiosa meditação do mistério redentor elevada à Mãe Santíssima, a
maior mestra de contemplação e oração. O Rosário nos fixa em Cristo, nos
episódios da sua vida, auxiliando-nos na contemplação dos mistérios. Maria nos
ajuda com a presença materna, ela que mais o compreendeu e o amou: “Maria
guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração” (Lc 2,19).
Oremos: “Derramai, ó Deus, vossa graça em
nossos corações, para que, conhecendo, pela mensagem do Anjo, a encarnação do
Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição
pela intercessão da Virgem Maria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém!” (missa de Nossa Senhora do Rosário).
D. Orani João Tempesta, O. Cist.
Cardeal Arcebispo de São Sebastião do RJ
Reflexão:
Pistas para a
reflexão:
I leitura: A comunidade
é a vinha do Senhor, da qual ele cuida com carinho e espera frutos de amor e
justiça.
II leitura: A celebração
é o momento privilegiado para aprendermos a ser ternos, apesar dos conflitos.
Evangelho: Todos somos
trabalhadores do reino de Deus e também responsáveis pelo seu crescimento.
Homilia do 27º
Domingo do Tempo Comum, por Pe. Paulo Ricardo
Os frutos do amor
Deus nos cerca de carinho, faz em nós
um lagar (um coração) capaz de amar, constrói uma torre de guarda que nos
proteja. Mas depois de todo este amor, ele viaja para o estrangeiro, se esconde
de nós, e espera os frutos do nosso amor. O mistério da parábola dos vinhateiros
é o mistério de um Deus que se faz mendigo do amor humano. O onipotente
espera o nosso amor, os nossos frutos no tempo devido…
Liturgia de 05.10.2014 - 27º DTC
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A Voz do Pastor - 27º Domingo Comum - Domingo 05/10/2014
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arqrio
Mateus 21,33-43.45-46 - 01/03/2013
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Fundação Nazaré de Comunicação
Palavra de Vida Eterna | São Mateus 21,33-43- 05/10/2014
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Fundação Nazaré de Comunicação
HOMILIA
A PEDRA
REJEITADA PELO CONSTRUTORES Mt 21,33-43
No evangelho de hoje Jesus conta a parábola dos
trabalhadores maus. Esta história contada por Jesus retrata a incredulidade do
povo de Israel, numa primeira fase e na segunda de cada um de nós quando
deixando-nos orientar pelo orgulho, pela ganância nos apoderemos dos bens que
pertencem a Deus e nos rebelamos ante o convite à partilha.
Os enviados por Deus são os profetas que
exortou Israel, mas não só não foram ouvidos, mas ainda foram mortos; um
exemplo disso é o profeta Isaías, que foi serrado vivo. Não olhando pela grande
perda do profeta, Deus misericordiosamente, envia o seu próprio Filho, Jesus.
Porém, Ele barbaramente também foi crucificado e morto, assim como o foram os
profetas que o antecederam.
Continuando com a parábola, Jesus pergunta: E
agora, quando o dono da plantação voltar, o que é que ele vai fazer com aqueles
lavradores? O povo responde, dizendo: Com certeza ele vai matar aqueles
lavradores maus e vai arrendar a plantação a outros. E estes lhe darão a parte
da colheita no tempo certo.
Jesus então conclui a parábola, dizendo: Vocês
não leram o que as Escrituras Sagradas dizem? A pedra que os construtores
rejeitaram veio a ser a mais importante de todas. Isso foi feito pelo Senhor e
é uma coisa maravilhosa!.
Falando da pedra Jesus quer que os judeus se recordem do grande acontecimento, a quando da construção do templo de Jerusalém. Assim segundo se conta que, na construção do famoso templo de Jerusalém, os pedreiros haviam rejeitado uma enorme pedra julgando que não servia para nada. Por causa do seu tamanho, peso e forma, os Com a pedra rejeitada eles acentaram o alicerce da obra. Eles colocam uma pedra aqui, outra ali, até chegar à esquina. Ao chegar ao canto, notaram que faltava uma pedra adequada para amarrar a fundação, para dar sustentação à obra. Depois de muito procurar em vão, resolvem experimentar aquela pedra rejeitada. E, para a surpresa de todos, essa pedra não só se encaixou perfeitamente naquele lugar, mas ainda passou a ser a principal pedra de toda aquela construção, dando sustentação à obra.
Falando da pedra Jesus quer que os judeus se recordem do grande acontecimento, a quando da construção do templo de Jerusalém. Assim segundo se conta que, na construção do famoso templo de Jerusalém, os pedreiros haviam rejeitado uma enorme pedra julgando que não servia para nada. Por causa do seu tamanho, peso e forma, os Com a pedra rejeitada eles acentaram o alicerce da obra. Eles colocam uma pedra aqui, outra ali, até chegar à esquina. Ao chegar ao canto, notaram que faltava uma pedra adequada para amarrar a fundação, para dar sustentação à obra. Depois de muito procurar em vão, resolvem experimentar aquela pedra rejeitada. E, para a surpresa de todos, essa pedra não só se encaixou perfeitamente naquele lugar, mas ainda passou a ser a principal pedra de toda aquela construção, dando sustentação à obra.
Essa pedra, mais tarde, numa visão profética,
passou a simbolizar a obra redentora de Cristo. Jesus, como aquela pedra, foi
rejeitado pelos homens, morto e sepultado. Mas, depois da ressurreição, ele se
tornou no principal instrumento de Deus para salvar a humanidade. Era, pois, a
Jesus que o salmista se referia ao dizer: A pedra que os construtores
rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular (Salmo 118.22).
Qual foi a razão última pela qual os dirigentes
de Israel não entraram no novo Reino como povo escolhido? Diríamos que a razão
imediata era o seu interesse material na religião que a transformava numa fonte
de rendas, e portanto numa visão espúria da espiritualidade religiosa.
Em segundo lugar, seu orgulho que não permitia
alguém interpretar a lei de modo diferente do seu. Segundo sua interpretação os
pobres estavam longe de Deus, considerando a pobreza como uma espécie de
rejeição e castigo divinos, como era interpretada a doença. Quem pecou, este ou
os pais para nascer cego? Perguntarão os discípulos(Jo 9,2). Do mesmo modo a
pobreza era considerada como a pior dos castigos divinos e a riqueza como a
melhor dos benefícios. Nós vemos no evangelho uma clara alusão a esta
cosmovisão, quando, após Jesus declarar que um rico dificilmente entrará no
Reino dos céus, a pergunta dos discípulos será de um desânimo total: Então quem
poderá se salvar? (Mt 19,25). A doutrina de Jesus devia escandalizar os
legistas e peritos da lei quando em suas bem-aventuranças declara o Reino como
herança dos pobres.
Com respeito à razão última, é Paulo que o
explica na sua epístola aos romanos: Tanto judeus como gentios se tornaram
pecadores. Na frase de Paulo estão sob o império do pecado(9,13). Mas Deus
gratuitamente pela fé em Cristo salva o homem porque se a lei veio para que
proliferasse a falta, porém onde proliferou o pecado superabundou a graça.(
5,21) E logicamente a graça foi maior ao admitir os pagãos ao Reino.
Podemos perguntar: e nós? Qual é a razão para
que o Reino não seja o valor principal – o tesouro, a pérola – em nossas vidas?
Cada um de nós poderá dar uma resposta particular, mas existe uma geral e comum
nos tempos modernos: o estado de bem-estar, confundido com a felicidade final,
que nos transforma em verdadeiros ricos num mundo de quase absoluta pobreza
espiritual. E no lugar das bem-aventuranças, dirigidas aos pobres, aos que
sofrem, aos que choram, aos que são perseguidos, encontramos as censuras de
Jesus que atingem os ricos, os fartos, os que aparentemente são felizes.
Com que pedras tens construído a tua casa? Quero lembrar-te de que Cristo é a base de tudo: da nossa vida, da nossa família, do nosso trabalho e da nossa felicidade eterna. Quem não tem Cristo como o fundamento de sua vida, afundará quando vierem as dificuldades da vida. Quem, porém, tem Cristo como o fundamento de sua vida, se manterá firme, mesmo quando a tempestade começar a soprar.
Com que pedras tens construído a tua casa? Quero lembrar-te de que Cristo é a base de tudo: da nossa vida, da nossa família, do nosso trabalho e da nossa felicidade eterna. Quem não tem Cristo como o fundamento de sua vida, afundará quando vierem as dificuldades da vida. Quem, porém, tem Cristo como o fundamento de sua vida, se manterá firme, mesmo quando a tempestade começar a soprar.
Muitos homens fazem castelos sobre a areia, de
Cristo não se lembram nem buscam seu auxílio. Estes seus castelos nas águas não
subsistem, pois só Cristo é o fundamento da vida verdadeira. Cristo é a pedra,
a pedra angular: mas muitos homens não o querem aceitar. Creia neste Cristo,
caminho verdadeiro, é Ele quem nos guia à salvação eterna.
Caso contrario, como disse Jesus, o Reino de
Deus nos será tirado e dado para as pessoas que produzem os frutos do Reino.
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Deus fala pela boca dos Seus enviados
Abra as portas do seu coração, abra as portas
da sua casa, da sua vida para acolher aquilo e aqueles que Deus envia a você, a
sua casa, a sua vida, envia a sua família.
“Por isso, eu vos digo: o Reino de Deus vos
será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos” (Mateus 21, 43).
O longo Evangelho que escutamos neste domingo conta-nos
justamente uma das tantas parábolas ou explicações que Jesus faz, de modo
comparativo, para que os Seus contemporâneos possam compreender a Palavra de
Deus e o sentido do Reino dos Céus. Aquilo que Jesus explica a eles é o que Ele
deseja explicar também a nós, ainda que, muitas vezes, os termos e as
expressões não sejam comuns à nossa linguagem atual.
Mas a verdade é que o
proprietário, que plantou a vinha, cercou de cuidados, de carinho, de proteção,
viaja para o estrangeiro – que representa o próprio Deus, representa o próprio
Pai, Criador de todas as coisas, Criador do mundo –, que confiou aos homens
cuidar da sua vinha, cuidar da sua plantação, que é a Terra, que o é mundo em
que nós vivemos.
Assim como o
proprietário mandou empregados para ver a situação em que se encontrava a sua
vinha, o Pai também enviou os patriarcas, enviou os profetas, enviou homens e
mulheres que vieram em Seu nome. Mas estes foram rejeitados, não foram
acolhidos por aqueles que receberam a responsabilidade e a missão de cuidar e
de administrar a vinha; cuidar e administrar a Terra.
Por último, o
vinhateiro, que represente Deus Pai, então disse: “Vou enviar meu filho. O meu
filho irão respeitar. Pois assim não terei mais quem mandar. Ao meu filho, com
certeza, irão acolher”. Mas, vimos que o final foi muito mais trágico, porque o
Filho eles mataram. Disseram: “Vamos logo matar o Herdeiro, e assim ficaremos
com a herança para nós”.
Deixe-me dizer uma coisa a você: Deus envia tantas pessoas, tantos
momentos, situações, lugares, para que possamos encontrar Sua Palavra e Sua
vontade. Para que, na verdade, o
Senhor mesmo possa encontrar esse terreno, que é o nosso coração, que Ele
confiou aos nossos cuidados.
Nós temos três posturas
diante de Deus e dos Seus enviados: podemos rejeitá-los, ignorá-los ou
simplesmente desprezá-los. Podemos nos comportar com indiferença com eles,
fingir que nem os estamos vendo e ouvindo – até damos atenção, mas não nos importamos
com aqueles que são os enviados e as enviadas do Senhor. E por fim, podemos
acolher, nos importar, podemos dar conta, podemos realmente nos entregar àquele
que o Dono da vinha mandou: o Seu próprio Filho. É Jesus quem nos fala pela
boca dos Seus enviados!
Deixe-me dizer uma coisa
a você: não se comporte com indiferença nem com rejeição diante daquilo que
Deus envia a você! Pelo contrário, abra as portas do seu coração, abra as
portas da sua casa e da sua vida para acolher aquilo e aqueles que Deus envia a
você, à sua casa, à sua vida e à sua família!
Não é Deus que não vem
ao nosso encontro, somos nós que, muitas vezes, nos portamos com indiferença,
com frieza ou rejeição quando Ele vem até nós. Ele vem pela Sua Palavra, vem
pela boca de um homem, de mulher de Deus; Ele vem por intermédio de uma palavra
simples, à qual nem damos importância ou valor muitas vezes. Ele vem pela
sabedoria dos nossos pais; Ele vem a nós pela Igreja, pelos Seus enviados; Ele
vem a nós pela Eucaristia.
Se nós rejeitamos o
Senhor diante de tantos sinais claros da Sua presença entre nós, o nosso
destino infelizmente não é estar no Seu Reino. Não é porque o Senhor nos
rejeita ou nos rejeitou, somos nós que, muitas vezes, deixamos de acolher o
Senhor quando Ele vem ao nosso encontro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn
LEITURA ORANTE
Mt 21,33-43 - O Reino é dado aos que produzem frutos
Preparo-me para a Oração da
Palavra , com todos os internautas, com as palavras de Santo Agostinho:
Movei-me, Espírito Santo,
para que eu ame santamente!
Fortificai-me, Espírito Santo,
para que eu proteja o que é santo!
Guardai-me, Espírito Santo,
para que jamais perca o que é santo!
1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?Com atenção leio, na Bíblia, o texto do Evangelho de hoje: Mt 21,33-43
Jesus disse:
Movei-me, Espírito Santo,
para que eu ame santamente!
Fortificai-me, Espírito Santo,
para que eu proteja o que é santo!
Guardai-me, Espírito Santo,
para que jamais perca o que é santo!
1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?Com atenção leio, na Bíblia, o texto do Evangelho de hoje: Mt 21,33-43
Jesus disse:
- Escutem outra
parábola: certo agricultor fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta
dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma
torre para o vigia. Em seguida, arrendou a plantação para alguns lavradores e
foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono mandou alguns empregados
a fim de receber a parte dele. Mas os lavradores agarraram os empregados,
bateram num, assassinaram outro e mataram ainda outro a pedradas. Aí o dono
mandou mais empregados do que da primeira vez. E os lavradores fizeram a mesma
coisa. Depois de tudo isso, ele mandou o seu próprio filho, pensando: "O
meu filho eles vão respeitar." Mas, quando os lavradores viram o filho,
disseram uns aos outros: "Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação.
Vamos matá-lo, e a plantação será nossa."
- Então agarraram o
filho, e o jogaram para fora da plantação, e o mataram.
Aí Jesus perguntou:
- E agora, quando o
dono da plantação voltar, o que é que ele vai fazer com aqueles lavradores?
Eles responderam:
- Com certeza ele
vai matar aqueles lavradores maus e vai arrendar a plantação a outros. E estes
lhe darão a parte da colheita no tempo certo.
Jesus então
perguntou:
- Vocês não leram o
que as Escrituras Sagradas dizem?
"A pedra que
os construtores rejeitaram
veio a ser a mais
importante de todas.
Isso foi feito pelo
Senhor
e é uma coisa
maravilhosa!"
E Jesus terminou:
- Eu afirmo a vocês
que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que
produzem os frutos do Reino.
Mais uma parábola de Jesus, em que os lavradores lembram os profetas que pregavam a justiça e foram eliminados. Por fim, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo, que também foi rejeitado e morto. Mas, ressuscitou. O resultado disso: “o Reino será tirado de vocês e dado para pessoas que produzem frutos”. O último versículo faz entender que em torno de Jesus estão aqueles que não vêm para tomar posse, mas para servir.
Mais uma parábola de Jesus, em que os lavradores lembram os profetas que pregavam a justiça e foram eliminados. Por fim, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo, que também foi rejeitado e morto. Mas, ressuscitou. O resultado disso: “o Reino será tirado de vocês e dado para pessoas que produzem frutos”. O último versículo faz entender que em torno de Jesus estão aqueles que não vêm para tomar posse, mas para servir.
2.
Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
O texto para mim é um apelo de Jesus para pertencer ao grupo que vem para
servir. Em Aparecida, na V Conferência, os bispos lembraram o apelo do papa: “O Santo Padre nos
recorda que a Igreja está convocada a ser “advogada da justiça e defensora dos
pobres” diante das “intoleráveis desigualdades sociais e econômicas”, que
“clamam ao céu”. Temos muito que oferecer, visto que “não há dúvida de que a
Doutrina Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações
mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para
ninguém, nem sequer para os chamados ricos”. A opção preferencial pelos pobres
exige que prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são
responsáveis pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos
políticos que devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos
países, a fim de lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé.” (DAp 395).
3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezamos com toda Igreja:
Ó Deus criador, do qual tudo nos vem,
nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe
como dádiva gratuita para a vida.
Ilumina, ó Deus, nossas mentes
para compreender que a boa nova que vem de ti é amor,
compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças
que causam exclusão social e miséria.
Pedimos por todas as pessoas que trabalham
na promoção do bem comum
e na condução de uma economia a serviço da vida.
Ó Deus criador, do qual tudo nos vem,
nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe
como dádiva gratuita para a vida.
Ilumina, ó Deus, nossas mentes
para compreender que a boa nova que vem de ti é amor,
compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças
que causam exclusão social e miséria.
Pedimos por todas as pessoas que trabalham
na promoção do bem comum
e na condução de uma economia a serviço da vida.
4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu Reino tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.
Meu novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu Reino tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.
Bênção
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a
enxergar em cada irmão – especialmente nos pobres e desprezados pela sociedade
– um mensageiro Teu a nos lembrar que não somos donos, mas apenas arrendatários
da vinha que Tu plantaste e devemos restituir por intermédio dele a parte devida.
Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
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