ANO B
Jo 1,6-8.19-28
Comentário do
Evangelho
Nova imagem do Messias.
O texto de Isaías que lemos neste dia reflete o tempo posterior
ao exílio na Babilônia. Os que tinham permanecido na terra de Judá não
esperavam que os exilados na Babilônia, há anos, voltassem; eles se mesclaram
com outros povos, e muitos assumiram as crenças de outros povos. Os que criam
no Deus único e verdadeiro já não eram maioria. Desse modo, o desejo dos que
voltavam do exílio de reconstruir o Templo encontrou muita resistência e
oposição. Imaginavam que teriam boa acolhida, mas isso não aconteceu. Eles
também não facilitavam o bom relacionamento com os que permaneceram na terra de
Judá. A situação gerou uma profunda desolação e desânimo. O povo experimentou,
de uma parte a outra, que o inimigo não era somente externo, mas que as
divisões eram internas ao povo de Deus, cuja herança era o dom da vida e da
liberdade. Levanta-se a voz inspirada do profeta para anunciar uma nova imagem
do Messias. Até então se acreditava que o Messias seria um descendente de Davi,
ideia que predomina nos relatos evangélicos, sobretudo, em Lucas. Na época a
que o texto nos remete já não há mais monarquia. Para o nosso texto, o “ungido”
de Deus é um profeta que interpela o povo a não perder a esperança, pois Deus
estava próximo a ele.
João Batista é testemunha da luz. A noção de
testemunho é muito cara ao quarto evangelho. É pelo testemunho que a fé em
Jesus se expande. Nessa cadeia de testemunhos, um personagem remete ao outro e
todos apontam para Jesus. João Batista é parte dessa cadeia e está, no quarto
evangelho, na origem da série de testemunhos que conduzem a Jesus. É bastante
provável que o nosso evangelho de hoje retenha uma confusão presente no início
da era apostólica, posição defendida pelos seguidores do Batista: se João não
seria o Messias. A João é dada a palavra para dizer explicitamente que ele não
é o Messias. Ele é o precursor, a “voz” a quem é atribuída a profecia de
Isaías, remanejada pelo redator do evangelho, e que encontramos também nos
evangelhos sinóticos: “uma voz proclama: no deserto, abri um caminho para o
Senhor…” (Is 40,3; Jo 1,23). João é submetido a um verdadeiro interrogatório
que tem uma dupla função: a) esclarecimento: João não é o Messias; b)
informação histórica: o movimento começado por João teria alcançado tal
notoriedade a ponto de preocupar as autoridades judaicas.
A missão de João Batista tem sentido enquanto
referida ao Cristo, Cordeiro de Deus, presente no meio do seu povo. O seu
testemunho consiste, aqui, em dirimir o equívoco supracitado e apontar para o
Messias.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, como João Batista, desejo
colocar-me totalmente a teu serviço, dando ao mundo o testemunho de tua luz.
Vivendo a
Palavra
Também nós somos testemunhas do Cristo: vozes que
clamam no deserto do mundo. Os peregrinos que encontramos devem acreditar no
Reino de Deus por meio do nosso testemunho. Paramos hoje na nossa caminhada
rumo ao Natal para nos inspirarmos na figura de João Batista e nos alegrarmos
com ele.
Comentário do
Evangelho
TESTEMUNHO DA
LUZ
A pessoa e a missão de Jesus é que definiram a
identidade de João Batista. Este fora enviado por Deus para ser testemunho da
luz. Mediante sua pregação, muitas pessoas teriam a chance de chegar à fé e
serem iluminadas pela luz, que é Jesus. A atividade de João preparava a chegada
de Jesus, predispondo as pessoas para recebê-lo.
O
pressuposto de seu ministério era que a humanidade estava mergulhada nas trevas
e, por isso, vagava errante pelo caminho do pecado e da injustiça. Se não lhes
fosse oferecida uma luz, não teriam condições de superar esta situação.
Entretanto, o Pai decidira resgatar o ser humano para a vida. E o fez, por meio
de seu Filho Jesus, cujo ministério consistiria em ser luz para o ser humano,
mostrando-lhe o caminho para o Pai.
João
Batista compreendeu este projeto de Deus e se colocou a serviço dele. Sua
condição de servidor do Messias estava arraigada em sua consciência. Não cedeu
à tentação de pensar de si mesmo, além do que correspondia ao plano de Deus.
Não lhe cabia nenhuma das identificações do Messias, em voga na teologia
popular. Ele não era nem o Messias, nem Elias, nem algum dos profetas. Era,
simplesmente, um servo de Deus e do seu Messias. Este título era suficiente
para defini-lo. Tudo o mais não passava de especulação.
Oração
Senhor Jesus, como João Batista, desejo
colocar-me totalmente a teu serviço, dando ao mundo o testemunho de tua luz.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus de bondade, que
vedes o vosso povo esperando fervoroso o natal do Senhor, daí chegarmos às
alegrias da salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene
liturgia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
REFLEXÕES
DE HOJE
DIA 14 DE DEZEMBRO – DOMINGO
VEJA AQUI MAIS HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO
14 de dezembro – 3º DOMINGO DO
ADVENTO
Por
Celso Loraschi
I. Introdução geral
Nas leituras deste domingo, transpira alegre expectativa. O
Salvador vem! O testemunho de João Batista não deixa dúvidas de quem é Jesus: a
luz verdadeira que vem iluminar todo ser humano. Com a missão de preparar a sua
vinda, João Batista nos convoca a “endireitar o caminho do Senhor” (evangelho).
Jesus é o Messias, o ungido de Deus, enviado ao mundo “para trazer a boa
notícia aos pobres, para curar os corações feridos, para proclamar a liberdade
aos oprimidos, para libertar os presos e anunciar o ano da graça do Senhor…” (I
leitura). O amor gratuito de Deus manifestado em Jesus Cristo nos enche de
alegria e confiança; somos tomados pelo sentimento de gratidão. Em oração e em
ação de graças, acolhemos a vontade divina e nos esforçamos para viver na
santidade (II leitura). É preciso aguçar os ouvidos e abrir o coração para que
a palavra de Deus penetre em cada um de nós a fim de se desdobrar em boas
obras. Quando uma pessoa se decide convictamente a viver na luz de Jesus, passa
também a iluminar o mundo…
II. Comentário dos textos bíblicos
1. Evangelho (Jo 1,6-8.19-28): O testemunho de João Batista
O prólogo do Evangelho
de João apresenta Jesus como a Palavra que existe desde sempre, pois ele é
Deus. Por meio dela, tudo foi feito. “Nela estava a vida, e a vida era a luz
dos seres humanos. Essa luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram apagá-la…
E a Palavra se fez carne e habitou entre nós” (1,4-5.14). Quem poderia
acreditar nessas afirmações?
Um homem, enviado por
Deus, vem para testemunhar essa verdade. Seu nome é João, que significa “Deus é
favorável”. O seu testemunho é verdadeiro, pois não é dado por algum interesse
pessoal, mas pelo cumprimento de uma missão divina. Em sua humildade, ele nega
ser Elias ou algum dos profetas. No entanto, ele “foi enviado”, assim como os
profetas eram enviados por Deus para proclamar a sua vontade ao povo. Alguns
deles anunciaram a vinda do Messias. João Batista completa a profecia do
Primeiro Testamento, bem próximo à vinda do Messias, preparando-lhe o seu
caminho.
O testemunho fala alto.
A pregação que sai da boca de quem vive o que fala penetra fundo no coração dos
ouvintes. O testemunho de João Batista era tão forte, que muitos achavam que
ele fosse a verdadeira luz. Possuía uma autoridade especial, sem a delegação do
sistema religioso centrado no templo. Isso provocou ciúme nas autoridades
religiosas e também preocupação, por causa do seu poder de atrair multidões.
Por isso, os judeus de Jerusalém enviam uma comissão de sacerdotes e levitas
para investigar quem é João Batista. Ele esclarece: “Eu não sou o Cristo”. Ao
negar também ser Elias ou qualquer outro profeta, está renunciando a entrar na
forma institucional para permanecer livre e fiel à missão de precursor do
verdadeiro Messias, que vem de forma transgressora e contrária à expectativa
oficial.
A postura firme e
coerente de João Batista, que culminou com o seu martírio, tornou-se para as
primeiras comunidades cristãs um sinal de luz muito forte. Ao redor dele
formou-se um movimento de seguidores. Foi necessário dirimir as dúvidas a
respeito da sua identidade e missão. João Batista “não era a luz, mas veio para
dar testemunho da luz”. Ele não é um obstáculo ou uma sombra, mas reflexo da
grande luz. Seu ministério possui imensurável importância: proporcionar a
acolhida do dom da fé no Messias verdadeiro.
O evangelho fundamenta a
missão de João Batista no texto do Segundo Isaías (40,3): ele é “a voz que
clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor”. Os que entortaram o caminho
do Senhor foram as autoridades judaicas, ali representadas pela delegação de
sacerdotes e levitas. Elas vão se opor radicalmente a Jesus, tentando impedi-lo
de exercer o seu ministério. É preciso ouvir a voz da profecia que clama no
deserto. Pelo deserto, apoiado na certeza da presença de Deus, o povo foi
abrindo o caminho para a terra de liberdade e vida. A presença salvadora de
Jesus Cristo abre caminho para um novo mundo: depende de nossa acolhida e
adesão à sua proposta. A voz da profecia – conforme o testemunho e a pregação
de João Batista – incomoda quem não deseja mudanças. É para a nossa conversão e
consequente adesão a Jesus como nosso salvador que João Batista foi enviado…
2. I leitura (Is 61,1-2a.10-11): O Espírito Santo nos ungiu
O movimento profético de
Isaías Terceiro (Is 56-66) emergiu no período do pós-exílio (ao redor do ano
500 d.C.). A situação do povo é conturbada. Há sérios conflitos entre os que
voltaram do exílio e os que permaneceram na terra de Judá. Um pequeno grupo se
impõe com o apoio do governo persa, arrogando-se o direito de tomar posse da
terra. Uma elite sacerdotal reconstrói o templo e organiza o sistema de pureza.
O povo é oprimido e cada vez mais empobrecido sob a obrigatoriedade de
pagamento de impostos tanto aos persas como ao templo.
O grupo profético toma
posição a favor dos pobres. Sente-se vocacionado por Deus e ungido pelo
Espírito Santo para fortalecer o ânimo e a esperança das pessoas vítimas do
poder político e religioso. Pelas categorias citadas, descobrimos a condição
social dessa gente: são pobres, possuem coração ferido, são pessoas oprimidas e
são presas. A elas Deus envia o profeta com a missão específica de anunciar a
boa notícia, curar, proclamar a liberdade e libertar. É Deus intervindo na
história humana para resgatar a vida onde ela está sendo ameaçada.
A utopia que move esse
movimento profético é uma sociedade justa e fraterna, como foi no tempo do
tribalismo israelita. É o que se constata pela referência à promulgação do “ano
da graça do Senhor”: diz respeito à celebração do ano jubilar, com a tomada de
medidas para a repartição da terra às tribos, o perdão de todas as dívidas e a
libertação dos escravos, a fim de que não houvesse pessoas excluídas. Essa
utopia serviu de matriz inspiradora para a ação do grupo profético do Terceiro
Isaías, comprometido com a organização de uma sociedade justa. Sua concepção de
Deus contrapõe-se à dos sacerdotes do templo. É outra teologia, que emerge do
lugar social das pessoas injustiçadas. Jesus se alimentou dessa teologia
comprometida com a vida em abundância para todos. Conforme vai relatar o
Evangelho de Lucas (4,18-19), é exatamente esse texto de Isaías (61,1-2a) que
Jesus vai assumir como síntese reveladora de sua missão.
A segunda parte dessa I
leitura (61,10-11) consiste num hino de louvor e alegria pela certeza do agir
libertador de Deus junto a seu povo. Vislumbra-se a realização da utopia de um
novo mundo, porque Deus assim o quer. “Eis que vou criar um novo céu e uma nova
terra” (Is 65,17). O povo, ungido pelo Espírito de Deus, sente-se renovado:
vestido com vestes de salvação, coberto com o manto da justiça, preparado para
a celebração de um novo casamento. Deus, sempre fiel à aliança, “faz germinar a
justiça e o louvor em todas as nações”. A vinda de Jesus é a realização desse
sonho…
3. II leitura (1Ts 5,16-24): Alegrai-vos sempre
Em sua primeira carta
aos Tessalonicenses (que também é o primeiro escrito canônico do Segundo
Testamento), Paulo demonstra preocupação especial com o comportamento da
comunidade cristã, que vive a expectativa da vinda de Cristo. Ele usa a palavra
“parúsia” (“vinda”), que, na cultura greco-romana, designa a chegada solene de
uma pessoa ilustre. Nesse caso, refere-se à volta triunfal de Jesus.
Paulo exorta os cristãos
a viver preparados para a parúsia, que se dará de forma repentina. Em que
consiste essa preparação? Pode ser resumida neste apelo: “Vede que ninguém
retribua o mal com o mal; procurai sempre o bem uns dos outros e de todos”
(5,15). Tendo por fundamento o amor fraterno, a comunidade não precisa temer.
Pelo contrário, pode alegrar-se sempre. Na certeza do encontro com o Senhor,
deve orar incessantemente, dando graças a Deus.
A alegria do cristão é
contínua e funda-se na fé no Senhor Jesus. Ela não depende de circunstâncias
externas; mesmo num mundo hostil, permanece viva. A alegria constante está
intimamente ligada ao hábito da oração, num espírito de ação de graças a Deus,
fonte de todo bem. É de sua vontade que estejamos conscientes disso e levemos
uma vida de gratidão. Ele nos dá o Espírito Santo com seus dons; ele suscita
profecias, isto é, maneiras diversas de instruir para edificar e para discernir
o que é bom. Paulo continua com tom imperativo: “Guardai-vos de toda espécie de
mal”.
Percebe-se que o
apóstolo oferece suas instruções num tom de seriedade e vigilância. Ele nos
exorta a ser íntegros e irrepreensíveis, vivendo conforme a vontade do “Deus da
paz”, que nos concede a santidade perfeita e nos sustenta nesta caminhada ao
encontro do Senhor que vem. Essa paz divina é muito mais do que a ausência de
conflitos, não consiste em mera tranquilidade, mas está ligada à reconciliação
definitiva com Deus e com as bênçãos messiânicas.
III. Pistas para reflexão
- Acolher a luz verdadeira. Em
preparação ao Natal do Senhor, é importante prestar atenção à voz de João
Batista, que anuncia a vinda de Jesus, a luz verdadeira. Como profeta, enviado
por Deus, ele nos exorta a “endireitar os caminhos do Senhor”. Com a vinda de
Jesus, já não precisamos andar às cegas ou tateando na direção de pequenas
luzes que logo se apagam. As trevas foram definitivamente vencidas pelo
Messias, a luz do mundo. Como João Batista, podemos transformar nossa vida em
reflexo da luz verdadeira. É Jesus que deve brilhar por meio de nosso jeito de
ser e agir… Que trevas existem em nós que precisam ser dissipadas?
- Ungidos pelo Espírito
Santo. A
profecia de Isaías Terceiro revela que o Espírito de Deus está sobre as pessoas
marginalizadas pelo sistema de poder. Também João Batista é um profeta
marginalizado que prega no deserto. São pessoas pequeninas, reflexos do amor de
Deus. São ungidas pelo Espírito Santo… Também Jesus vai nascer à margem da
cidade de Belém. Ele é o Filho de Deus. Ungido pelo Espírito Santo, vai assumir
a causa da libertação das situações que oprimem o ser humano. Deus age por meio
das pessoas humildes e frágeis… O que isso quer dizer para nós hoje?
- Alegria e oração. São Paulo exorta: “Alegrai-vos
sempre, orai sem cessar”. A alegria cristã nasce da fé em Jesus. Ela jamais se
apaga, não importam as circunstâncias. Está intimamente ligada à oração
constante. É pela oração e pelo amor fraterno que permanecemos na paz de Deus e
irradiamos a sua luz. As trevas se dissipam, e o Espírito Santo nos ajuda a
discernir o que é bom e a viver na santidade… Neste tempo de Advento, é bom nos
perguntar: como vai a nossa vida de oração pessoal, familiar e comunitária?
Celso Loraschi
Mestre em Teologia Dogmática
com Concentração em Estudos Bíblicos, professor de evangelhos sinóticos e Atos
dos Apóstolos no Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc).
E-mail: loraschi@itesc.org.br
14 de dezembro: 3º Domingo do
Advento
ALEGRIA!
O
terceiro domingo do Advento, conhecido como “domingo da alegria”, convida-nos a
nos alegrar no Senhor, cuja vinda se aproxima.
A
alegria cristã se fundamenta na certeza de que Jesus é a luz que ilumina os
caminhos e as realidades, o Messias e Profeta que batiza no Espírito Santo para
recriar a humanidade segundo o projeto de Deus.
João
Batista testemunhou, como ninguém, a vinda dessa luz. Sua missão inspira cada
cristão a viver como testemunha da luz. Pois é Jesus o início e o fim, é ele o
centro, e nossa missão só tem sentido se fundamentada em Jesus e direcionada a
ele.
Relacionar-nos
com Jesus, pessoal e comunitariamente, leva-nos a reconhecê-lo como aquele que
vem da parte de Deus na dignidade de Messias. Encontrar-nos com Jesus,
portanto, é fundamental, e esse encontro leva necessariamente ao encontro dos
outros, sobretudo dos pequenos, a quem Jesus veio revelar a boa-nova.
O
Advento é tempo especial para preparar o caminho do Senhor. Preparamos sua
vinda preparando nosso coração, com a conversão da mente, assumindo hoje os
mesmos sentimentos de nosso Senhor. Podemos ser então, como João Batista, voz
profética que, transformando o coração, transforma as realidades. Pois nosso
batismo é no Espírito, que transforma e santifica. E não pode haver maior
alegria, para os cristãos, do que encontrar Jesus, encontrando os menores do
reino.
O
mundo está cansado de palavras e carente de testemunhos. Evangelizar é
testemunhar a alegria de seguir a Jesus, é expressar a certeza de que Deus vem
caminhar conosco e nos ajuda a espalhar a luz do seu projeto de vida, vencendo
as trevas da injustiça e da morte. Não apaguemos, portanto, o Espírito, não
desprezemos a profecia e então continuaremos a encontrar o Messias. Enviado para
dar a boa-nova aos pequenos, para curar feridas e trazer libertação, ele
continua a nos trazer novo tempo, o tempo da graça do Senhor.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Reflexão:
Pistas para a
reflexão:
I leitura: A celebração
é momento de exultação, pois Deus está em nosso meio.
II leitura: O desejo de
Deus é ver-nos felizes. Mas o que significa para nós ser feliz?
Evangelho: A missão de
João Batista é apontar a luz para a humanidade.
Homilia do 3º Domingo do Advento
(Domingo Gaudete), por Pe. Paulo Ricardo
Neste
Domingo da Alegria, a Igreja convoca todos os cristãos a se alegrarem à espera
do nascimento de Cristo. Mas, o que é a alegria? O que ela tem a ver com o
amor? Como curar um coração triste e abatido pelas contrariedades da vida?
Neste Testemunho de Fé, o Padre Paulo Ricardo oferece o ensinamento tradicional
da Igreja sobre a alegria e um remédio espiritual para a depressão. Quem
encontra a Deus, alegra-se por ter encontrado um grande amor. T
http://www.reflexoesfranciscanas.com.br/2014/12/homilia-do-3-domingo-do-advento-domingo.html
Liturgia de 14.12.2014 - 3º Domingo do Advento - Ano B
Canal do Youtube
Dermeval Neves
A voz do Pastor - 3º Domingo do Advento - Domingo 14/12/2014
Canal do Youtube
arqrio
Liturgia de 14.12.2014 - 3º Domingo do Advento - Ano B
Canal do Youtube
Dermeval Neves
No meio de vós está aquele que vós não conheceis.
Senhor Jesus,
como João Batista,
desejo colocar-me totalmente a teu serviço,
dando ao mundo o testemunho de tua luz.
REFLEXÃO - Jo 1,6-8.19-28
Alegria por causa de Deus, escondido, mas próximo
Em meio ao estresse de uns e a miséria de outros faz bem
ouvir uma mensagem de alegria: “Transbordo de alegria por causa do Senhor… Como
a terra produz a vegetação e o jardim faz brotar suas sementes, assim o Senhor
fará brotar a justiça e a glória diante de todas as nações”. Este trecho, o
“Magnificat do Antigo Testamento”, é a expressão de um povo que acredita na sua
renovação, porque Deus está aí (1ª leitura).
Geralmente as pessoas têm medo da presença de Deus (cf. Is
6,5). Foi preciso que Deus se desse a conhecer de maneira diferente para que
superássemos esse medo. Mas esse “Deus diferente” estava escondido. Quem nos
prepara para a descoberta é João Batista, hoje apresentado na ótica do
Evangelho de João. Ele não é a luz, mas vem testemunhar da luz (Jô 1,6-8). Ele
não é o Messias, nem o Profeta (novo Moisés), nem Elias (1,21). Ele se
identifica com a voz que convida o povo a preparar uma estrada para a chegada do
Senhor (1,23, cf. Is 40,3). E anuncia: “No meio de vós está alguém que não
conheceis, aquele que vem depois de mim, e do qual não sou digno de desatar a
correia da sandália” (1, 26-27). Naquele que o Batista anuncia manifesta-se que
Deus está perto de nós, não como realidade assustadora, mas como pessoa humana
que nos ama com tanta fidelidade que dá até sua vida por nós. Não é essa uma
razão de alegria? Alegria contida, pois sabemos quanto custou a Jesus
manifestar a presença de Deus desse jeito…
Por que Deus não veio logo com todo o seu poder? Deus prefere
ficar escondido. É discreto. Quer deixar espaço para nós, para construirmos a
História que Deus nos confia. Discretamente assim, quer participar ativamente
de nossa história, em Jesus, para que aprendamos a fazer a história do jeito
dele. E esse jeito se chama shalom: paz e felicidade. Lembrando a vinda de
Jesus ao mundo, celebramos a presença discreta de Deus em nossa história. Que
significa “alegria” no mundo de hoje? Réveillon num restaurante cinco estrelas?
Bem diferente é a imagem que surge da 2ª leitura: “Estai sempre alegres, orai
sem cessar, por tudo daí graças. Não apagueis o Espírito….”As primeiras
comunidades cristãs viviam na espera da volta gloriosa de Jesus para breve.
Eram animadas pelo Espírito de Deus, que os fazia até falar profeticamente. Por
isso era preciso “examinar e ficar com o que fosse bom” (5,19), pois havia
também “profetas confusos”, como hoje… Mas o importante era que reinasse a
alegria por causa da proximidade do Senhor. Deus mesmo quer nos aperfeiçoar e
santificar e não desiste: “Quem vos chamou é fiel: ele o fará” (5,24). A
alegria é saber-se aceito por Deus, como a amada pelo amado (cf. 1ª leitura).
Talvez esta imagem da alegria não convença todos. É pouco
publicitária… Ora, este terceiro domingo do Advento chama-se pela primeira
palavra da antiga antífona em latim, “Gaudete”, “Alegrai-vos”. Se não formos
capazes de participar dessa alegria, esticando o pescoço no alegre desejo de
ver aquele que está discretamente presente no meio de nós, alguma coisa não
está certa…
Fonte: Do livro “Liturgia
Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes
HOMILIA - Jo 1,6-8.19-28
A ALEGRAI-VOS NO SENHOR
João Batista é o profeta do Advento e, à semelhança de
Isaías, faz ressoar o anúncio de um tempo decisivo que se aproxima. Sua
presença é destacada com características semelhantes ao profeta Elias. Por isso
é que foi interrogado se era Elias. Depois de um longo silêncio profético em
Israel, desponta o Batista anunciando por primeiro a irrupção do Reino de Deus
e preparando uma nova aliança: Eu sou aquele que grita assim no deserto:
preparem o caminho para o Senhor passar. Nesta seqüência, João apareceu no
deserto e pregava um batismo de conversão para a remissão dos pecados.
Acreditava-se que o Messias só se manifestaria quando Israel fosse, de fato, a
comunidade santa de Deus.
Para tornar-se o povo santo, Israel devia percorrer o caminho
da conversão. João faz ecoar o apelo à conversão, à mudança radical de vida,
comportamento e mentalidade. Quem se dispunha a acolher o Messias era convidado
a iniciar-se na comunidade messiânica, na vida nova própria dos que aguardavam
a chegada do Messias.
A pregação de João Batista, como um último apelo de Deus ao
seu povo, encontrou ampla adesão: Iam ter com ele toda Judéia, toda Jerusalém,
e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. A
preparação para a vinda do Messias passa pela mudança radical que se concretiza
numa nova atitude de vida e na opção de uma nova escala de valores.
Ele ressalta a força do Messias e define sua missão como
batizar no Espírito: Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o
qual não sou digno de me prostrar. O Messias terá a força de Deus e sua missão
será comunicar o Espírito do próprio Deus, que transforma, renova e recria os
corações. O batismo com o Espírito (Mc 1,8) revela que o Messias concederá a
capacidade de discernimento no que diz respeito às exigências dos caminhos que
conduzem a Deus.
Alegremente hoje contemplamos a figura de João Batista. É o
domingo da alegria: Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está perto! Este
homem como dissemos dá o maior testemunho sobre Jesus, diante dos emissários
das autoridades judaicas.
Os israelitas viviam dias difíceis sob o jugo dos romanos,
explorados pela classe de dirigentes e escravizados pelo sistema religioso, que
era ritual e legalista. Para a felicidade dos israelitas e a inquietude das
autoridades, do deserto apareceu um homem enviado por Deus, que se chamava
João. Na pessoa de João, Deus intervém em favor do povo.
O ambiente messiânico vivido pelo povo inquietava a
hierarquia religiosa. Uma comissão de sacerdotes e levitas desloca-se de
Jerusalém para investigar a ortodoxia de João Batista. Interrogado, o homem
enviado por Deus descarta a hipótese de ser o Messias. Eu não sou o Messias.
Também nega ser Elias ou um profeta. O Batista não se deixa seduzir pelas
falsas opiniões que circulavam sobre ele e que deixavam preocupadas as
autoridades. Na realidade, ele rejeita tudo o que o coloque no centro das
atenções. Sua missão é ser testemunha da luz, à qual deviam se voltar os
olhares.
Não satisfeitos, diante das negativas de João, os
representantes das autoridades religiosas perguntam: Quem você é? Ao que o
Precursor responde: Sou uma voz gritando no deserto. Novamente, ele se esquiva
de ocupar o centro das atenções. Sou uma voz: uma voz que pede que os ouvintes
acolham esta mensagem: Aplainem os caminhos do Senhor.
Desconcertados e inquietos, os membros da comissão tornaram a
perguntar: Por que você batiza? João evitou responder à objeção dos enviados
dos fariseus. Mais que isso, minimizou seu rito batismal e ressaltou que aquele
que estava por vir ele mesmo não se considerava digno de desatar as correias de
suas sandálias. Apesar de desconhecido, este será a luz que iluminará e
libertará o povo da cegueira, da escravidão, da mentira e instaurará um novo
tempo. João tinha consciência de que o batismo com água era apenas sinal de
conversão e acolhida diante daquele que já estava no meio do povo. Infelizmente
a Boa Nova trazida por Cristo e os novos céus e a nova terra podem passar
despercebidos aos olhos dos acomodados e instalados numa vida de privilégios à
custa do sofrimento do povo. Mas ontem como hoje a missão de João Batista, é
minha e tua. Somos nós que devemos abrir as portas de par em par ao Redentor,
Luz das nações e gloria de Israel seu povo para todos possa ver a manifestação
da Glória de Deus.
Fonte Padre BANTU SAYLA
http://www.liturgiadapalavra.com/
HOMILIA
João Batista aponta para a luz
de Cristo
Precisamos, como São João
Batista, denunciar os falsos caminhos e apontar para a luz de
Cristo.
“Ele veio
como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por
meio dele. Ele não
era a luz, mas veio dar testemunho da luz” (João
1,7-8).
Nós, hoje, queremos
olhar para a figura e o papel importantíssimo que João Batista assume na
história da salvação. João Batista é aquele que vem à frente, como alguém que
está segurando a lanterna, o candeeiro, mas, na verdade, ele não é a luz, ele é
aquele que abre o caminho para que a luz passe, para que a luz venha. Ele vem
para nos mostrar que existem falsos caminhos e que o caminho verdadeiro, a
direção verdadeira, está vindo!
São João Batista não para em si mesmo, não
quer glórias, não quer confetes, não quer reconhecimento para a si mesmo,
porque ele sabe o seu tamanho diante da grandeza d’Aquele que vem depois dele.
Sabem, meus irmãos, nós não podemos deixar
as pessoas pararem em nós. Precisamos ser referenciais, mostrar a luz e deixar
que a luz de Deus brilhe por intermédio de nós, mas não se trata de ter luz
própria, não se trata de nós nos orgulharmos, de nos incharmos de soberba,
acharmos que somos talentosos, virtuosos, os mais capazes; quando, na verdade,
somos apenas portadores da luz maior, da luz única, que é capaz de iluminar a
escuridão do nosso coração, que é Jesus.
A nossa vocação é como a de São João
Batista: apontar para o Cristo, mostrar para os homens, para as pessoas
que nós não podemos parar em nós nem em ninguém; nós precisamos parar em Jesus!
Algumas vezes as pessoas se decepcionam conosco ou se decepcionam com pessoas
da Igreja, se decepcionam com os padres e líderes da Igreja.
Ninguém é perfeito, ninguém acerta sempre!
Mas isso não justifica que nós nos afastemos dos caminhos do Senhor por causa
de decepções com este ou com aquele; porque nós só estamos na casa de Deus por
causa d’Ele, por causa da luz que é Jesus. Quando nós paramos em pessoas,
mais cedo ou mais tarde, nós somos decepcionados. O único em quem podemos nos
ancorar, nos escorar, nos apoiar é em Jesus! Ninguém pode ser mais luz em nossa
vida, ninguém pode ser salvação para nós a não ser Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo!
Por isso que João nos diz: “É
necessário que ele cresça e eu diminua” (João 3, 30), porque é sobre Ele e n’Ele que
está o Espírito, nós só trazemos a água; Jesus é quem nos dá o Espírito, Ele é
quem nos enche com Seu Espírito. É por isso que, hoje, como São João, nós
apontamos para Jesus! Nenhuma luz, nenhum brilho sobre nós, mas somente sobre
Ele!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn
http://homilia.cancaonova.com/homilia/joao-batista-aponta-para-a-luz-de-cristo/
LEITURA ORANTE
3º Domingo do Advento
Em união com todos
que se encontram neste ambiente virtual,
iniciamos nossa Leitura Orante do 3º Domingo do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem Saciar nossa Sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
iniciamos nossa Leitura Orante do 3º Domingo do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem Saciar nossa Sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó
vem, como chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó
vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó
vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó
vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó
vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Melodia neste blog
- ao lado.
1. Leitura (Verdade)
O
que diz o texto do dia?
Leio
atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 1,6-8.19-28.
Houve
um homem chamado João, que foi enviado por Deus para falar a respeito da luz.
Ele veio para que por meio dele todos pudessem ouvir a mensagem e crer nela.
João não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz.
Os líderes judeus enviaram de Jerusalém alguns sacerdotes e levitas para perguntarem a João quem ele era. João afirmou claramente:
- Eu não sou o Messias.
Eles tornaram a perguntar:
- Então, quem é você? Você é Elias?
- Não, eu não sou! - respondeu João.
- Você é o Profeta que estamos esperando?
- Não! - respondeu ele.
Aí eles disseram a João:
- Diga quem é você para podermos levar uma resposta aos que nos enviaram. O que é que você diz a respeito de você mesmo?
João respondeu, citando o profeta Isaías:
Os líderes judeus enviaram de Jerusalém alguns sacerdotes e levitas para perguntarem a João quem ele era. João afirmou claramente:
- Eu não sou o Messias.
Eles tornaram a perguntar:
- Então, quem é você? Você é Elias?
- Não, eu não sou! - respondeu João.
- Você é o Profeta que estamos esperando?
- Não! - respondeu ele.
Aí eles disseram a João:
- Diga quem é você para podermos levar uma resposta aos que nos enviaram. O que é que você diz a respeito de você mesmo?
João respondeu, citando o profeta Isaías:
-
"Eu sou aquele que grita assim no deserto: preparem o caminho para o
Senhor passar."
Os
que foram enviados eram do grupo dos fariseus; eles perguntaram a João:
-
Se você não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta que estamos esperando, por
que é que você batiza?
João
respondeu:
-
Eu batizo com água, mas no meio de vocês está alguém que vocês não conhecem.
Ele vem depois de mim, mas eu não mereço a honra de desamarrar as correias das
sandálias dele.
Isso
aconteceu no povoado de Betânia, no lado leste do rio Jordão, onde João estava
batizando.
João é o "homem
enviado por Deus", o profeta, o mensageiro, o porta-voz de Deus.
É aquele que testemunha e anuncia a chegada do Messias. Ele é como uma
sentinela que aguarda o sol despontar para gritar que o dia chegou. O
interrogatório dos judeus, em Betânia, busca reconhecer a identidade de
João que está se tornando bastante popular. A este interrogatório João responde
que não é Elias, nem o Messias, nem o Profeta. Diz ser a "voz que clama no
deserto". Mas, não deixa de ser um enigma a sua resposta, porque
João fala que depois dele vem alguém de quem ele não é digno de desatar as
correias da sandália, ou seja, ele se julga inferior a um servo que era quem
desatava as correias das sandálias.Tal é a grandeza daquele que vem.
2.
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
Qual palavra mais me toca o coração?
O que o texto me
diz no momento?
Todos nós podemos ser
como João Batista: testemunhas, discípulos e missionários de Jesus
Cristo. Em Aparecida, os Bispos afirmaram: “Se não conhecemos a
Deus em Cristo e com Cristo, toda a realidade se torna um enigma indecifrável;
não há caminho e, ao não haver caminho, não há vida nem verdade”(DAp 22).
3.Oração
(Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Hoje, acendemos a terceira vela da Coroa do Advento - cor de rosa - e cantamos:
Hoje, acendemos a terceira vela da Coroa do Advento - cor de rosa - e cantamos:
A terceira vela
hoje acendemos
E cantamos: "Alegrai-vos no Senhor!"
No deserto, uma voz escutemos:
Praticai a justiça e o amor!
E cantamos: "Alegrai-vos no Senhor!"
No deserto, uma voz escutemos:
Praticai a justiça e o amor!
Melodia neste
blog, ao lado.
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Como João Batista quero ser testemunha daquele de quem “não sou digno de desatar as correias das sandálias”.
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Como João Batista quero ser testemunha daquele de quem “não sou digno de desatar as correias das sandálias”.
Bênção
- Deus nos abençoe
e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a
sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o
seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus
misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva,
fsp
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=14%2F12%2F2014
Oração
Final
Pai
Santo, faze-nos alegres anunciadores do teu Reino de Amor. Encharca-nos de
sabedoria, força, coragem e perseverança para testemunharmos que o teu Reino
está bem próximo – ele está dentro de nós! – e caminharmos seguindo o Cristo
Jesus, para o nosso encontro definitivo em tua Casa.
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